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PROGRAMAÇÃO 2015 / 2014 / 2013


PROGRAMAÇÃO DE DEZEMBRO


:: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: ::




EL PÂNICO
:: :: Com texto do dramaturgo argentino Rafael Spregelburd e direção de Ivan Sugahara, a comédia, inédita no Brasil, conta a saga de uma família em busca de uma chave de um cofre de banco deixada pelo parente morto, onde ficaram presas todas as suas economias. Inspirada nas personagens dos filmes do cineasta espanhol Pedro Almodóvar, a peça será encenada em “portunhol”.

:: :: A montagem da comédia“EL PÂNICO”, de Rafael Spregelburd, dá continuidade à pesquisa de dramaturgia contemporânea argentina desenvolvida pelo diretor Ivan Sugahara. Ivan já levou à cena outros textos argentinos, como “A Estupidez”, também de Spregelburd, e “Mulheres Sonharam Cavalos”, de Daniel Veronese - por estes trabalhos, recebeu indicações e prêmios, entre eles Shell, Quem, Qualidade Brasil, APTR, Questão de Crítica.

:: :: No elenco estão Debora Lamm, Elisa Pinheiro, Julia Marini, Kelzy Ecard, Márcio Machado, Pâmela Côto, Paulo Verlings, Suzana Nascimento e Thaís Vaz.

:: :: Escrita em 2002,“EL PÂNICO” estreou em Buenos Aires em 2003 e ganhou diversos prêmios. Publicada em espanhol, foi traduzida para o alemão, o tcheco e o inglês. No Brasil, o projeto foi contemplado pelo Programa de Fomento à Cultura Carioca.

SINOPSE

:: :: A comédia conta a saga de Lourdes (Kelzy Ecard), uma mãe, e seus dois filhos, Jessica (Elisa Pinheiro) e Guido (Paulo Verlings), últimos sobreviventes de uma família disfuncional, que tenta recuperar a chave de um cofre do banco Tornquist, deixada pelo parente morto, onde ficaram presas todas as suas economias. A busca pela chave inclui todo tipo de medidas desesperadas: legais, psicoterapêuticas, paranormais e religiosas.

:: :: Ao redor da família se concentram outros personagens - vivos e mortos. Os vivos estão presos às suas metas cotidianas e não enxergam as coisas importantes. Já os mortos não conseguem se lembrar dos detalhes pessoais de suas vidas, mas rodeiam os vivos.

ELENCO / PERSONAGENS

Debora Lamm - Anabel, Cecilia Roviro, Terapeuta
Elisa Pinheiro - Jessica Sosa
Julia Marini - Rosa Lozano, Marcia
Kelzy Ecard - Lourdes Grynberg
Marcio Machado - Emilio Sebrjakovich
Pâmela Côto - Betiana Garcia, Regina
Paulo - Guido Sosa
Suzana Nascimento - Elyse Bernard, Roxana, Suzana Lastri
Thais Vaz - Dudi, Melina Trelles
Voz de Mayenburg - Gilberto Lamm
Stand-in: Beatriz Bertú

FICHA TÉCNICA

Texto: Rafael Spregelburd
Direção: Ivan Sugahara
Tradução para portunhol: Diego de Angeli
Diretora Assistente: Beatriz Bertu

Direção de Movimento: Duda Maia
Preparação Vocal: Ricardo Góes
Assistência de Idioma: Florencia Santangelo 
Cenário: André Sanches
Figurino: Joana Lima Silva
Iluminação: Aurélio de Simoni
Trilha Sonora: Ivan Sugahara e Beatriz Bertu
Visagismo: Josef Chasilew

Assessoria de Imprensa: JS Pontes Comunicação 
Fotografia: Felipe Pilotto
Projeto Gráfico: Romulo Bandeira

Camareiro: Juan Paranhos
Contrarregra: Matheus Rodrigues
Operador de Som: Zoatha David
Operadora de Luz: Felipe Medeiros

Direção de Produção: Pâmela Côto
Produção Executiva: Thaís Vaz
Produtor Assistente: Leonardo Paixão
Produção: L7 Produções Artísticas


Patrocínio: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura 
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany


SERVIÇO

VALOR DO INGRESSO: R$ 20,00 inteira / R$ 10 meia
DURAÇÃO DO ESPETÁCULO: 90 min
GÊNERO: Comédia
HORÁRIO: sexta a segunda, 20h
CAPACIDADE DE PÚBLICO: 60 lugares
TEMPORADA: 04 a 14/12
ESTREIA FECHADA PARA CONVIDADOS NO DIA 4/12
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos




Variável Eloquente
Caio Prado

Dia 09 de dezembro 
Quarta às 20h

:: :: Show do jovem Caio Prado em seu primeiro álbum autoral. Com uma proposta conceitual camerística e caráter minimalista, o disco foi construído em torno de um violão e um quarteto de cordas; quebra as fronteiras do clássico e traz a erudição para o universo popular. Para o show, o artista preparou um repertório que mescla as canções do disco, com outras inéditas de sua autoria e também releituras de artistas consagrados, como Milton Nascimento e Radiohead. 

VIOLÃO Felipe Rodrigues
VIOLONCELO Federico Puppi

SERVIÇO

Ingressos: R$20(inteira) e R$10(meia com comprovante).
Haverá venda antecipada no horário normal da bilheteria (mas a bilheteria não funcionará nos dias 1, 2, 3 /dezembro)
Classificação 12 anos
Duração: 1 h 15 minutos 
Gênero: MPB, pop
Classificação: 12 anos

PROGRAMAÇÃO DE  OUTUBRO / NOVEMBRO



:: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: ::




SEDE DAS CIAS APRESENTA : REPERTÓRIO DA CIA TEATRAL MILONGAS
Temporada comemorativa inclui oficina teatral gratuita

:: :: A Cia Teatral Milongas celebra 13 anos de atuação reunindo quatro espetáculos adultos de seu repertório em uma temporada comemorativa, que acontece do dia 30 de outubro a 30 de novembro na Sede das Cias, de sexta a segunda sempre às 20h. Na programação estão ‘Espelunca’, ‘POP – 15 minutos de Fama’, ‘Se vivêssemos em um lugar normal’ e ‘Rosencrantz e Guildenstern estão Mortos’.

:: :: ‘Espelunca’, espetáculo de palhaçaria clássica inspirado na linguagem do cinema mudo, será apresentado às sextas-feiras. Adriano Pellegrini e Roberto Rodrigues interpretam respectivamente um dono de restaurante e o único cliente a entrar no estabelecimento às moscas. Sem nenhuma fala e acompanhada de uma trilha musical no estilo chorinho, a dupla se vale da expressão corporal para retratar essa relação extremamente cômica.

:: :: Aos sábados, entra em cena o performático ‘Pop – 15 minutos de Fama’ com Matheus Rebelo, Roberto Rodrigues e Hugo Souza. O trio cria paródias de clipes musicais, novelas mexicanas, propagandas políticas e programas de auditório para satirizar as figuras do mundo pop. Os atores coreografam sucessos nacionais e internacionais em um repertório que conta com Michael Jackson, Beatles, Menudo, Dominó, Sandy e Júnior, Caetano Veloso, entre outros.

:: :: Aos domingos, o ator Roberto Rodrigues protagoniza o espetáculo ‘Se vivêssemos em um lugar normal, primeira adaptação para o teatro da obra literária do mexicano Juan Pablo Villalobos. Dentro da “caixa de sapato”, apelido da casa em que vive com os seis irmãos, o pai e a mãe, no Morro da Puta que Pariu, Orestes tenta entender sua situação econômica e mudar o curso de sua própria sorte.

:: :: Fechando a programação especial da Cia, “Rosencrantz e Guildenstern estão mortos”, escrito pelo dramaturgo inglês Tom Stoppard, ocupa as segundas–feiras. A montagem traz à cena dois personagens coadjuvantes da tragédia de Hamlet de William Shakespeare. Breno Sanches assina a direção e divide o palco com Hugo Souza e Leonardo Hinckel.

Nestes 13 anos de trajetória, a ser completados em janeiro de 2016, a Cia produziu também os espetáculos infantis originais ‘Era uma vez e não era uma vez’, ‘Contos Fadados’ e ‘Conversas Inversas Histórias Diversas’, este indicado ao Prêmio Zilka Salaberry de Teatro Infantil em 2011, na categoria melhor texto.

:: :: Oficina gratuita / O Ator diretor

Do dia 08 a 29 de novembro o ator e diretor Breno Sanches irá ministrar a oficina gratuita ‘O ator diretor’, na Sede das Cias. As aulas, que acontecerão aos domingos, das 14h30 às 17h30, propõem desenvolver de forma prática alguns dos fundamentos da direção, seja para o diretor atingir seus objetivos, seja para o ator melhorar sua desenvoltura no palco a partir de uma melhor percepção do espaço cênico. Serão abordadas técnicas de comunicação que ajudarão o ator/ diretor a ganhar mais liberdade na criação, bem como, temas sobre composição, movimentação e improvisação. INSCRIÇÕES: Enviar currículo e carta de intenção parasededascias@nevaxca.com.br

Público alvo: atores, estudantes de teatro, professores de arte educação e afins. Pode ser iniciante, mas com alguma experiência na área.

:: :: Cia Teatral Milongas

A Cia Teatral Milongas nasceu em 2003, na cidade do Rio de Janeiro, e desde então desenvolve a investigação cênica em diversos âmbitos: encenações de clássicos, dramaturgia contemporânea, adaptações de obras literárias, teatro de rua, teatro infantil e palhaçaria. Os resultados obtidos consolidaram a Cia, que, através da convivência, troca de experiências e treinamentos constantes, está em um permanente processo de pesquisa através de estudos teóricos, experimentações, laboratórios e oficinas.

SERVIÇO

TEMPORADA DE REPERTÓRIO DA CIA TEATRAL MILONGAS
Temporada: 30 de outubro a 30 de novembro
Dias: sexta a segunda, às 20h
Local: Sede das Cias
Endereço: Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón - Lapa
Valor do ingresso: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia) 
Pacote com os 4 espetáculos: R$35
Capacidade: 60 lugares
Telefone: (21) 2137-1271 
Bilheteria: aberta a partir de 19h.
Estacionamento próximo à Sede:
Rio Antigo Park (Rua Teotônio Regatas s/n – ao lado da Sala Cecilia Meireles) 
Ficha Técnica: Realização: Cia Teatral Milongas/Produção: Pagu Produções Culturais/Assessoria de imprensa: Lyvia Rodrigues (agência Aquela que Divulga) / Designer Gráfico: Ivi Spezani

PROGRAMAÇÃO

ESPELUNCA
Gênero: comédia
Temporada: 30 de outubro e 06,13,20 e 27 de novembro
Dias: sextas-feiras, às 20h
Faixa Etária: 12 anos
Duração: 60 minutos
Valor do ingresso: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia) 

Ficha Técnica: Direção e Dramaturgia: Breno Sanches/Elenco: Adriano Pellegrini e Roberto Rodrigues/Trilha Sonora: Adriano Pellegrini, Breno Sanches, Matheus Rebelo e Roberto Rodrigues /Edição de Som: Léo Brasil /Cenografia, Figurinos e Adereços: Arlete Rua e Thaís Boulanger 

POP- 15 MINUTOS DE FAMA
Gênero: comédia
Temporada: 31 de outubro e 07,14, 21 e 28 de novembro
Dias: sábados, às 20h
Faixa Etária: 16 anos
Duração: 60 minutos
Valor do ingresso: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia) 

Ficha Técnica: Direção e Concepção de Dramaturgia: Breno Sanches/ Elenco: Hugo Souza, Matheus Rebelo e Roberto Rodrigues/ / Coreografias: Paulo Cristo/ Trilha Sonora: Adipe Neto/ Colaboração de Dramaturgia: Camilo Pellegrini e Felipe Barenco/ Participação especial em off: Mabel Cezar, Luiza Cesar e Ronaldo Julio/ Cenário, Adereços e Designer Gráfico: Tuca/ Figurinos: Camila Nhary / Caracterização: Isabel Chavarri /Costureira: Jane Travassos 

SE VIVÊSSEMOS EM UM LUGAR NORMAL
Gênero: tragicômico
Temporada: 01,08 15,22 e 29 de novembro
Dias: domingos, às 20h
Faixa Etária: 14 anos
Duração: 60 minutos
Valor do ingresso: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia) 

Ficha Técnica: Texto: Juan Pablo Vilallobos/ Atuação e adaptação: Roberto Rodrigues/ Artistas Colaboradores: Breno Sanches, Hugo Souza e Matheus Rebelo. / Direção de Movimento: Maria Celeste Mendozi. / Preparação Vocal: Jane Celeste/ Figurino: Bruno Perlatto/ Iluminação: Adriana Milhomem/ Operador de Luz: Rafael Tonoli/ Trilha sonora: Victor Hora/ Fotos Programa: Renan Lima/ 

ROSENCRANTZ E GUILDENSTERNS ESTÃO MORTOS
Gênero: comédia dramática
Temporada: 02, 09,16, 23 e 30 de novembro
Dias: segundas-feiras, às 20h
Faixa Etária: 16 anos
Duração: 80 minutos
Valor do ingresso: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia) 

Ficha Técnica: Autor: Tom Stoppard/ Supervisão Geral: Cesar Augusto/ Direção: Breno Sanches/Elenco: Breno Sanches, Hugo Souza e Leonardo Hinckel/ Adaptação: Breno Sanches, Hugo Souza e Matheus Rebelo/ Direção de Movimento: Dani Cavanellas/ Direção Musical: Dani Carneiro/ Direção de Arte: Bruno Perlatto/Cenário e Adereço: Tuca/ Figurino: Bruno Perlatto e Tuca/ Iluminação: Marcela Andrade/ Costureira: Nilce Mondonado/ Fotos de Divulgação: Ananda Campana.





Oficina Gratuita: O Ator Diretor
Ministrante: Breno Sanches

:: :: Essa oficina propõe desenvolver de forma prática alguns dos fundamentos da direção, seja para o diretor atingir seus objetivos, seja para o ator melhorar sua desenvoltura no palco a partir de uma maior percepção do espaço cênico. Serão abordadas técnicas de comunicação que ajudarão o “ator diretor” a ganhar uma maior liberdade na criação. Serão abordados alguns pontos como: composição, movimentação e improvisação.

INFORMAÇÕES
Público alvo: atores, estudantes de teatro, professores de arte-educação e afins. Pode ser iniciante, mas com alguma experiência na área.
Período: 08 à 29/11 (Domingos)
Horário: 14h30 às 17h30
Período das inscrições: até dia 01/11, às 17h
Divulgação: dia 04/11, no mural da página e no evento, após às 20h.

INSCRIÇÕES ENCERRADAS


:: :: Breno Sanches é formado em direção teatral pela UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) e fundador e diretor artístico da Cia Teatral Milongas desde 2003, e no seu trabalho com a Cia, já administrou uma sede própria, entre 2008 e 2009, foi responsável pela administração artística do Teatro Municipal Ziembinski, na cidade do Rio de Janeiro, entre 2010 e 2011, e hoje continua desenvolvendo sua pesquisa com a Milongas no Centro Comunitário Lídia dos Santos / CEACA-Vila, dentro do Morro dos Macacos, onde também oferece oficinas gratuitas para crianças e adolescentes do local. Alguns dos seus espetáculos como diretor são: “Rosencrantz e Guildenstern estão mortos” (2015), “Pequenos Poderes” (2015), “Clube da Cena” (2014), “Tirando a Limpo – a história de um circo” (2014), “POP – 15 minutos de fama” (2014), “Crônicas de um Paraíso Fantástico” (2013), “Contos Fadados” (2013), “Espelunca” (2011), “Clube da Cena” (2010-2011), “Conversas Inversas Histórias Diversas” (2009), “La Careta Que Cae” (2007-2011), “Casa Verde” (2006), “O Malfeitor” (2004), “Era uma vez, e não era uma vez...” (2003). E participou de diversos festivais nacionais e internacionais, onde recebeu indicações e prêmios de melhor espetáculo e melhor direção.






PROJETO TCHEKHOV 
"ESTÁ À VENDA O JARDIM DAS CEREJEIRAS" 

SINOPSE 
“Está à venda o jardim das cerejeiras”, anuncia a personagem de Lopakhin, cuja meteórica ascensão social e econômica (de camponês a rico comerciante) simboliza as transformações profundas vividas na Rússia ao final do século XIX. “Está à venda o jardim das cerejeiras”, último verso do poema Branca de neve despede-se dos sete anões, do poeta espanhol Leopoldo María Panero. “Está à venda o jardim das cerejeiras”, vaticínio que ecoa ainda hoje com outras vozes, gestos e imagens – uma adaptação da Cia. Os Cênicos da peça O jardim das cerejeiras, de Anton Tchékhov.

FICHA TÉCNICA COMPLETA

DIREÇÃO: Larissa Elias
PESQUISA TEÓRICA E DRAMATURGIA: Larissa Elias e Vanessa Teixeira de Oliveira
ATRIZES:
Marília Martins
Regina Gutman
Ana Miramar
Sabrina Paraíso

VOZ OFF: Flávio Leão
VOZ OFF POEMA PANERO: Marcel Gonnet
DIRETORA ASSISTENTE: Vanessa Texeira de Oliveira
CENOGRAFIA: Andrea Renck
FIGURINOS: Samuel Abrantes
LUZ: Marício Ferreira
OPERARDOR DE LUZ: Felipe Medeiros
MÚSICAS ORIGINAIS E SONORIZAÇÃO: Leo Tucherman
PROGRAMAÇÃO VISUAL: Natália Quinderé
CENÓGRAFO-ASSISTENTE: Eric Fuly
ASSISTENTES DE FIGURINO: Luna Descaves, Lenes Alves e Rosa Ebee
ASSISTENTE DE LUZ: Cíntia Felix
CENOTÉCNICA: Humberto Silva e equipe
ESTAGIÁRIOS DE CENOGRAFIA: Tamara Silva e Raphael Elias
ASSISTENTE DE MONTAGEM: Zakha Elias
OPERADOR DE SOM: Eduardo Bastos
DIREÇÃO DE VÍDEOS E FOTOS DE DIVULGAÇÃO: Larissa Elias
EDIÇÃO DE VÍDEOS: Francisco Slade
EDIÇÃO DO VÍDEO “LEITURA NO JARDIM” E CRIAÇÃO DE TEASERS MAKING OF: Ana Miramar
IMAGENS DE TREM DE SÃO PETESBURGO: Vanessa Teixeira de Oliveira e Marcel Gonnet
IMAGENS “VIAGEM DE LIUBA”: Marília Martins
FOTOS DE IALTA: Diego Leite de Oliveira
ARTE DAS LETRAS RUSSAS: Susana Fuentes
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Joao Braune / Fomenta Produções
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Matheus Marques / Fomenta Produções
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Nátani Torres / Fomenta Produções

REALIZAÇÃO
OS CÊNICOS CIA. DE TEATRO
LABATOR – LABORATÓRIO DE PROCESSOS DO ATOR DA EBA/UFRJ
INSTITUIÇÃO PATROCINADORA
FAPERJ
INSTITUIÇÕES MANTENEDORAS
UFRJ / EBA
UNIRIO
PARCERIA
CASA DA GLÓRIA
NIETT

SERVIÇO
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
VALOR DO INGRESSO: R$ 20,00
(10,00 classe, lista amiga e eventuais promoções para estudantes)
DURAÇÃO DO ESPETÁCULO: 90 min
GÊNERO: comédia dramática
HORÁRIO: 20h
CAPACIDADE DE PÚBLICO: 60 pessoas
TEMPORADA: 05 a 26 de novembro - Quartas e Quintas






JARDINS PORTÁTEIS CONVIDA

:: :: Os Jardins Portáteis nascem das fugas, das pessoas irem embora querendo levar junto a paisagem, da necessidade das pessoas levarem a paisagem. É um espetáculo/acontecimento com roteiro diferente a cada noite. Tem também duração diferente a cada noite, algo entre uma ou duas horas, depende da quantidade de atravessadores e de atravessamentos. Teatro, poesia, música, performance. O espetáculo se propõe a fundir ato e jardim, constituindo-se como um espaço aberto, fundamentalmente, para o outro: o artista, o espectador, o som, o tempo, a terra, a planta, etc.


FICHA TÉCNICA


Direção e dramaturgia final: Cristina Flores
Com: Cristina Flores, Eduardo Sande, Flor Brazil, Diana Behrens, Dimitri BR, João Marcelo Iglesias, Lucas Matos, Tereza Seiblitz, Tracy Segal, Thiago Gallego, Fernando Paiva, Alexandre Hofty e você.

SERVIÇO

Temporada: sábados de novembro
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa)
Informações: (21) 2137-1271 (a partir de 14 horas)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Horário: sábados, às 22h
Duração: 120min
Gênero: acontecimento (teatro,poesia,música,performance)
Capacidade: 40 pessoas
Classificação: 16 anos
Bilheteria: 1h antes do espetáculo



6º Ciclo: Pangeia Cósmica - Intercâmbios
TERCA 10 de novembro
20h

Essa terça vai ser dia de entrar em contato com corpos em movimento! Dois trabalhos serão compartilhados na Sede:

:: Mãe, cheguei bem
Memória e construções de identidade sempre foram temas centrais da vida destas três jovens artistas.
Ceci Gil Mariño, argentina de Buenos Aires, com 33 anos já morou na França, Rio de Janeiro e se entende como uma cidadã do mundo. “Quando você passa tanto tempo fora de casa, isso que chamamos ‘casa’ deixa de ser alguma coisa material para começar ser um território intangível onde cada um guarda o que quer levar na vida”, conta ela. A partir dessa experiência cotidiana e inspirada pelo ensaio ‘Nord perdu’ de Nancy Huston, estas artistas de fora do Rio se encontraram para uma criação coletiva. Desta fusão nasce “Mãe, cheguei bem”, uma obra que parte da expressão através do movimento e se une às artes visuais, literatura e música, num resultado multidisciplinar. Como grande diferencial, o espetáculo se constrói a partir da história e material autobiográfico das três artistas em cena, numa construção afetiva e sincera

:: Corpulência
com Isadora Verly
Arte e Vida nunca estiveram separadas para mim, como fazer/ser arte se não com minhas próprias verdades. Estamos, um conjunto de órgãos, com suas funcionalidades determinadas por médicos curiosos. Essa funcionalidade muda ciclicamente, sem excluir as regras, o ego. Estamos um corpo perfeito. Dizem: “o ser humano é perfeito”. Eles dizem, o senso comum. Sair do senso comum é um grande desafio, pensar e dispensar pensamentos enraizados, perfeitos e capitalistas. Talvez esse senso comum que limita o corpo físico e bloqueia as intuições da alma sejam as verdadeiras doenças do ser humano, regidos pela representatividade de um estímulo anti eu. Representar o bailarino, representar o professor, a mãe, o filho, representar quem eu sou. Sendo inexistente a pergunta quem sou eu?.

Corpulência foi criada como performance para o Festival de Dança de Joinville em 2009, após ganhar o terceiro lugar na categoria solo feminino avançado, ganhou ótimos elogios dos jurados, como da Thereza Rocha; “achei maravilhoso ter esse trabalho no palco do festival” e da coreografa Esther Weitzemann; “Foi um trabalho ousado, inteligente, com uma qualidade de movimentos diferenciados e inteligente. Ela tem uma agilidade e mobilidade impressionantes”.

Com direção de Maíra Gerstner e apoio da coreografa Marianne Mockdece. Volto depois de 5 anos aos palcos, praças, telas, corações...para gritar o meu basta. Os tempos são outros, a tecnologia avançou, as redes sociais tomaram uma proporção grandiosa com suas informações e perfeccionismos de imagem, as revistas e programas de televisão ainda continuam estimulando a separação dos grupos físicos, como se fosse algo inatingível. E o preconceito com os corpos fora do “padrão”, no sentindo generalizado da palavra, persiste. Questiono-me o para que ainda persiste esse conceito, já que somos uma massa com seus formatos específicos e individualizados.Corpulência tem foco nas pessoas com maior gordura corporal, mas luta a favor do descontrole de todos os grupos. Ou ousamos, ou morremos. Mesmo vivos.

Através desse movimento harmônico, conhecido como dança, venho expressar a minha beleza interior que nada tem haver com o meu peso, minhas questões mais profundas para que eu possa ampliar meus horizontes. Corpulência me traz leveza, uma sensação agradável de liberdade através da improvisação dos movimentos, a gordura me guia e eu vou.

:: :: O #1MOL nasceu em janeiro como um espaço de trocas, discussões e ações que alimenta nossa atual pesquisa cênica: a Pangeia Cósmica. 
:: :: Não são ensaios abertos, são experimentações abertas à colaboração. Vem fazer #1MOL com a gente!

Envie suas proposições para: pangeiaciadeteatro@gmail.com 

EVENTO GRATUITO
Realização: Pangeia cia.deteatro




Oficina Arte do PALHAÇO na Sede das Cias
com Teatro do Sopro

Módulo II – Aprofundamento e Treinamento
Desenvolvimento de relações e dinâmicas de jogo com o parceiro e plateia

PARA PALHAÇOS INICIADOS
Conta como pré-requisito para
Módulo III - Palhaço no hospital

QUANDO? Sábados, dias 7, 14, 21 e 28 de NOVEMBRO de 14h30 às 18h e Domingo, dia 22, de 10h às 14h.

ONDE? SEDE das Cias - Escadaria do Selarón 
Rua Manoel Carneiro, 12, Lapa, Rio de Janeiro / RJ

QUANTO? R$ 240 /18hs

----> Apenas 18 vagas <----

TEATRO DO SOPRO
:: :: Olivier Terreault Palhaço há 28 anos, trabalhou com Francine Côté (Canada) e Bataclown (France) e foi fundador e formador da renomada organização de palhaços hospitalares Jovia (Canada). Tem formado palhaços e dado palestras pelo mundo. Pesquisa técnicas de palhaço no contexto da saúde.
Flavia Marco Palhaça há 15 anos, com formação pelo Circo Picolino e grupo Lume, fundou o grupo pioneiro de palhaços em Salvador, Palhaços para Sempre, com quem foi premiada no espetáculo Jardim. Atuou em Jovia (canada) durante 5 anos e tem dado formações de palhaço pelo Brasil.

INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES:
Enviar CV e carta de intenção para o e-mail: pangeiaciadeteatro@gmail.com


PROGRAMAÇÃO DE  SETEMBRO/ OUTUBRO


:: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: ::





HOMINUS BRASILIS
Cia de Teatro Manual 

SINOPSE
:: :: Desde o Big Bang até hoje em dia, a peça pincela grandes momentos da humanidade e convida o espectador a se emocionar com o surgimento da vida, a extinção dos dinossauros, a expansão marítima da Europa, as grandes guerras e também eventos que marcaram a história brasileira, como a chegada dos portugueses, a escravidão, a ditadura militar e a repentina morte de Ayrton Senna.

:: HOMINUS BRASILIS conta a história da humanidade de uma forma nunca antes vista. A partir de detalhada pesquisa através da trajetória da homem no mundo, o grupo de quatro atores – Helena Marques, Matheus Lima, Dio Cavalcanti e Patricia Ubeda – utiliza corpo e sonoplastia vocal, ao vivo, para contar episódios marcantes da História.

:: O espetáculo utiliza uma linguagem cênica inédita no Brasil: todas as cenas acontecem sobre uma plataforma de 2m2 (2m x 1m). Não há cenário, nem adereços. Apenas com o corpo e vozes, e sem a ajuda de outros recursos cênicos, a peça apresenta um olhar irreverente sobre nossa trajetória, permitindo que a plateia identifique facilmente as figuras e momentos marcantes da história da humanidade. 

:: Hominus Brasilis foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro 2014 na Categoria Direção e ao Prêmio Cesgranrio de Teatro 2014 na Categoria Especial pelo estudo do espaço cênico através da Plataforma.

FICHA TÉCNICA

Idealização: Matheus Lima e Helena Marques
Dramaturgia, Concepção e Direção: Cia de Teatro Manual
Supervisão de Cena: Julio Adrião
Elenco: Dio Cavalcanti, Helena Marques, Matheus Lima, Patrícia Ubeda
Colaboração Artística: Bernardo Schlegel, Camila Nhary, Diego de Abreu
Iluminação: Gustavo Weber
Figurino: Camila Nhary
Produção: Pagu Produções Culturais
Realização: Cia de Teatro Manual

SERVIÇO

Temporada: 30 de setembro a 23 de outubro
(NÃO HAVERÁ apresentação na QUINTA 01/10)
Local: Sede das Cias 
Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa
Informações: (21) 2137-1271 (a partir de 14 horas)
Ingressos: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia)
Dias: quarta, quinta e sexta
Horário: 20h
Duração: 60 minutos
Gênero: Comédia
Classificação: 10 anos
Lotação: 60 lugares
Bilheteria: diariamente, 1 hora antes do espetáculo






JARDINS PORTÁTEIS CONVIDA


:: :: Os Jardins Portáteis nascem das fugas, das pessoas irem embora querendo levar junto a paisagem, da necessidade das pessoas levarem a paisagem. É um espetáculo/acontecimento com roteiro diferente a cada noite. Tem também duração diferente a cada noite, algo entre uma ou duas horas, depende da quantidade de atravessadores e de atravessamentos. Teatro, poesia, música, performance. O espetáculo se propõe a fundir ato e jardim, constituindo-se como um espaço aberto, fundamentalmente, para o outro: o artista, o espectador, o som, o tempo, a terra, a planta, etc.


FICHA TÉCNICA


Direção e dramaturgia final: Cristina Flores
Com: Cristina Flores, Eduardo Sande, Flor Brazil, Diana Behrens, Dimitri BR, João Marcelo Iglesias, Lucas Matos, Tereza Seiblitz, Tracy Segal, Thiago Gallego, Fernando Paiva, Alexandre Hofty e você.

SERVIÇO

Temporada: 03 de setembro a 24 de outubro
> Dia 26 de setembro excepcionalmente NÃO HAVERÁ apresentação.
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa)
Informações: (21) 2137-1271 (a partir de 14 horas)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Horário: sábados, às 22h
Duração: 120min
Gênero: acontecimento (teatro,poesia,música,performance)
Capacidade: 40 pessoas
Classificação: 16 anos
Bilheteria: 1h antes do espetáculo




PET SHOP 


:: :: Comédia que se passa num PET SHOP. Uma mãe está acompanhada de seu filho para comprar um animal para dar de presente a ele. É véspera do aniversário da criança. Ela completará 18 anos. Ele aproveita que ainda é menor de idade para tentar cometer crimes. Através do humor debochado o espetáculo trata do tema: redução da maioridade penal.
O autor inspirado também pela teoria da evolução das espécies de Charles Darwin faz uma paródia sobre o tema e dá voz e corpo para personagens de animais. Coelhos, Pombo, Peixe, Codorna e um Hamster . Estes animais levam uma vida regada ao comer/beber/dormir aliada ao sexo, a diversão, ao despudor.


Ficha Técnica


Texto: Eber Inácio
Direção: Leticia Guimarães e Wilson Belém
Direção musical: Lúcio Zandonadi
Elenco: Adriano Pellegrini, Ana Luisa Ulsig Leite, Ana Paula Novellino, Leticia Guimarães, Lola Borges, Luiz Fernando Orofino, Marcelo Dias, Patricia Ubeda, Paulo Fracassi e Sidnei Oliveira.
Preparação Corporal: Wilson Belém
Cenário: Leticia Guimarães
Iluminação: Lívia Ataíde
Figurino: Sidnei Oliveira e Eber Inácio
Visagismo: Sidnei Oliveira
Fotos: Fernando Monteiro
Design Gráfico: Rafael Paschoal
Produção Executiva: Thamires Trianon
Produção: 9 Meses

Stand In: Marcela Dias, Matheus Rebelo e Wilson Belém
Atores do Buraco da Lacraia: Eber Inácio (autor), Letícia Guimarães e Sidnei Oliveira.

SERVIÇO

Temporada: 27 de setembro a 26 de outubro
Local: Sede das Cias 
Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa
Informações: (21) 2137-1271 (a partir de 14 horas)
Ingressos: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia e lista amiga)
Horário: sábado a segunda, às 20h 
Duração: 80 minutos
Gênero: Comédia
Capacidade: 60 pessoas
Classificação: 16 anos
Lotação: 60 lugares
Bilheteria: diariamente, 1 hora antes do espetáculo

Classificação Indicativa: 16 anos
Valor do ingresso: R$ 20 (inteira), R$10 (meia), R$10 (lista amiga)
Duração do espetáculo: 60 minutos
Gênero: Comédia
Horário: 20h
Lotação: 60 pessoas
Temporada: 27 de setembro a 26 de outubro


6º Ciclo: Pangeia Cósmica - Intercâmbios



Terças-feiras 
Próximo: 27 de outubro
De 20h às 21h30
Investimento R$40


:: OFICINA DANÇAS DE UMBIGADA AFRO-BRASILEIRAS
com As Três Marias Núcleo de Folguedos Brasileiros

Eu umbigo, tu umbigas e nós umbigamos! 
Essa oficina propôe um diálogo corporal com algumas danças brasileiras que fazem parte da família dos sambas de umbigada, lundu, tambor de crioula, coco, samba de roda e o jongo.

A partir de atravessamentos de gestualidades iremos trazer dinâmicas que valorizem o estado de jogo presente no brincante e tão importante para as danças brasileiras!
Mais do que um passo é o caminho que cada um realiza no espaço para realizar o movimento.

Brincante é aquele que dança, canta e toca. Vive a brincadeira como matéria prima. A roda é o espaço da brincadeira, é o círculo onde o coletivo cria a sua individualidade.
A oficina oferece uma vivência corporal e rítmica, a partir de jogos em roda e cordão, abordando o cantar-dançar-batucar e atuar presentes nestas performances de matrizes africanas.

Coordenação: Juliana Manhães

Currículo:
Atriz-performer, brincante, dançarina e pesquisadora. Doutora em Artes Cênicas, com a linha de pesquisa em Estudos da Performance, com orientação de Zeca Ligiéro na UNIRIO, tendo viajado para Moçambique pela CAPES. Atua no espetáculo Umbigar, inspirado em danças de umbigada afro-brasileiras, selecionado pelos prêmios FUNARTE Klauss Vianna em 2010 e FADA em 2011. Em 2014 fez o curso The March na École de Sables no Senegal com a coordenação da mestra Germayne Acogny. Atualmente trabalha no Colégio de Aplicação da UFRJ (Cap) sendo professora substituta de Artes Cênicas e coordena o curso de danças brasileiras no Laboratório Uzina na Escola Sesc de Ensino Médio no Rio de Janeiro.


:: :: O #1MOL nasceu em janeiro como um espaço de trocas, discussões e ações que alimenta nossa atual pesquisa cênica: a Pangeia Cósmica.
:: Não são ensaios abertos, são experimentações abertas à colaboração. 
Vem fazer #1MOL com a gente!

Envie suas proposições para: pangeiaciadeteatro@gmail.com 

EVENTO GRATUITO, exceto dia 27/10.
Realização: Pangeia cia.deteatro


PROGRAMAÇÃO DE  AGOSTO / SETEMBRO





: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: ::




Com duas indicações ao Prêmio Cesgranrio de Teatro 2015 (MELHOR TEXTO e MELHOR CENÁRIO), o espetáculo “Consertam-se imóveis” re-estreia aqui na Sede das Cias.


:: :: A partir do conto "A saúde dos doentes", de Julio Cortázar, o texto de Keli Freitas flerta com o estranho e com o fantástico – muito presentes na obra do autor argentino, aproxima do cotidiano reflexões de ordem social, humana e filosófica, e investiga os paradoxos nas relações humanas e seus artifícios partindo do poder que a palavra tem de remodelar a verdade, desestabilizando assim os lugares comuns da verdade e da mentira/ realidade dada e realidade construída. Traz à superfície farto material para a análise das contradições verificáveis num universo pertencente a todos: o sistema familiar.


SINOPSE

Consertam-se imóveis conta a história de uma família cuja trama é firmemente entrelaçada, figurando no centro um nó fundamental: a mãe, idosa e enferma. Ao se verem diante de situações inesperadas e de um iminente colapso, todos os seus membros se articulam em desdobrados esforços para poupar a matriarca de sobressaltos que podem ser fatais. Com relativo êxito, este controle dura até que alguns acontecimentos escapam novamente do roteiro inicial, obrigando-os a investir toda a energia em empreender novas mudanças justamente para que nada mais mude.


FICHA TÉCNICA

Idealização e direção: Cynthia Reis
Texto: Keli Freitas
Elenco: Eduardo Cravo, Jarbas Albuquerque, Raquel Alvarenga, Suzana Nascimento
Cenário e produção de arte: Lorena Lima
Figurino: Bruno Perlatto
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Composição e direção musical: Federico Puppi
Orientação filosófica: Alexandre Mendonça
Fotografia: Guga Millet
Projeto gráfico: Raquel Alvarenga
Assessoria de imprensa: Minas de Ideias
Produção: Aline Mohamad, Cynthia Reis e Raquel Alvarenga
Realização: Tucanae Produções

SERVIÇO

Temporada: 22 de agosto a 21 de setembro*
*excepcionalmente não haverá apresentação no sábado 29/08
Local: Sede das Cias 
Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa
Informações: (21) 2137-1271 (a partir de 14 horas)
Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Horário: sábado a segunda, às 20h 
Duração: 80 minutos
Gênero: Comédia dramática
Capacidade: 60 pessoas
Classificação: 14 anos
Lotação: 60 lugares

Bilheteria: diariamente, 1 hora antes do espetáculo 




O espetáculo “Domínio do escuro”, idealizado e dirigido por Juliana Pamplona mistura relatos reais de idosos homossexuais e ficção. O documentário poético, contemplado pelo Fomento à Cultura Carioca na categoria LGBT, estreia no dia 26 de agosto aqui na Sede das Cias.




SINOPSE

Domínio do escuro é um documentário poético em forma de performance teatral. A partir de registros antigos (fotos, slides, desenhos, cartas) e depoimentos filmados de idosos homossexuais que tiveram suas histórias silenciadas e querem deixar seus relatos, três jovens performers (de até 25 anos, identificados com questões LGBTTQs*) levam à cena versões performatizadas desses registros. Domínio do escuro une investigação artística ao compromisso com uma dívida histórica.

FICHA TÉCNICA

Direção e dramaturgia: Juliana Pamplona
Elenco: Clarisse Zarvos, Lívia Paiva e Pedro Henrique Müller
Cenário e Figurino: Elsa Romero
Iluminação: Lara Cunha
Vídeos: Pedro Modesto
Trilha Sonora: Jonas Sá
Programação Visual: Clarice Pamplona
Produção executiva: Clarisse Zarvos e Marina Gadelha
Direção de Produção: Fernanda Avellar
Realização: Trestada Produções

SERVIÇO

Temporada: 26 de agosto a 18 de setembro
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa)
Informações: (21) 2137-1271 (a partir de 14 horas)
Ingressos: R$ 20 reais a inteira, R$10 reais a meia
Horário: de quarta a sexta, às 20h
Duração: 70 minutos
Gênero: Documentário LGBTTQ 
Classificação: 16 anos
Lotação: 60 lugares
Bilheteria: diariamente, uma hora antes do espetáculo






JARDINS PORTÁTEIS CONVIDA


Os Jardins Portáteis nascem das fugas, das pessoas irem embora querendo levar junto a paisagem, da necessidade das pessoas levarem a paisagem. É um espetáculo/acontecimento com roteiro diferente a cada noite. Tem também duração diferente a cada noite, algo entre uma ou duas horas, depende da quantidade de atravessadores e de atravessamentos. Teatro, poesia, música, performance. O espetáculo se propõe a fundir ato e jardim, constituindo-se como um espaço aberto, fundamentalmente, para o outro: o artista, o espectador, o som, o tempo, a terra, a planta, etc.

FICHA TÉCNICA

Direção e dramaturgia final: Cristina Flores
Com: Cristina Flores, Eduardo Sande, Flor Brazil, Diana Behrens, Dimitri BR, João Marcelo Iglesias, Lucas Matos, Tereza Seiblitz, Tracy Segal, Thiago Gallego, Fernando Paiva, Alexandre Hofty e você.

SERVIÇO

Temporada: 29 de agosto a 19 de setembro
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa)
Informações: (21) 2137-1271 (a partir de 14 horas)
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Horário: sábados, às 22h
Duração: 120min
Gênero: acontecimento (teatro,poesia,música,performance)
Capacidade: 40 pessoas
Classificação: 16 anos
Bilheteria: 1h antes do espetáculo





#1MOLsededeportasabertas

(5º CICLO)

Terça dia 28/07 começa o 5º ciclo do #1MOL, com o tema: #cidades

Qual é a cidade que existe em mim? A cidade que eu faço? A cidade que eu sou? A cidade que eu construo todos os dias no meu percurso que anula todas as outras possibilidades ? 

>>>>>>>>>    dia 11/08     >>>>>>>>>>>       Pangeia cia.deteatro Cósmica 

Vamos fazer uma experimentação aberta na SEDE DAS CIAS - e nos arredores - a partir de jogos e dispositivos cênicos desenvolvidos em nosso processo de criação cósmica Tragam roupas confortáveis e corpos (celestes) disponíveis.

Entrada Franca
Realização Pangeia cia.deteatro




PROGRAMAÇÃO DE  JULHO / AGOSTO


:: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: ::



Pequeno Quadro Público - Miúda
Dirigido por Gunnar Borges e com dramaturgia de criação colaborativa


:: :: Partindo da pesquisa apresentada pelos livros As Cidades Invisíveis, de Ítalo Calvino, e Estado de Exceção, de Giorgio Agamben, a peça apresenta quatro atuantes que buscam elaborar novas formas para territórios, tanto geopolíticos quanto existenciais, a partir de um quadrado vazio, demarcado com fita no chão. Este recorte propõe circulações de forças, atrito entre corpo e palavra, pluralidade de formas: mundo sensório político. Em outras palavras, lança sobre a sala de apresentação desejos de transformação que repensam as estruturas de convívio coletivo, começando numa nuvem de poeira cósmica que vai até o umbigo, no quadrado circunscrito. 

FICHA TÉCNICA

Direção: GUNNAR BORGES
Elenco: FRED ARAUJO, LUCAS CANAVARRO, MARÍLIA NUNES e RAFAEL LORGA
Orientação de direção: ELEONORA FABIÃO
Assistência de direção: BEL FLAKSMAN
Dramaturgia: CRIAÇÃO COLABORATIVA
Dramaturgia do movimento: LUAR MARIA
Dramaturgista: CAIO RISCADO 
Intromissão de Dramaturgia: CLARICE LISSOVSKY
Poema: "OUTRA CIDADE", de GAB MARCONDES 
Trilha Sonora Original: PHILIPPE BAPTISTE
Videocriação: LUCAS CANAVARRO
Iluminação: GUNNAR BORGES
Cenário: OTÁVIO BORBA e RUI ABREU
Colaboração de Cenário: MARINA DALGALARRONDO
Figurino: MANOELA MOURA
Programação visual: GUNNAR BORGES e LUCAS CANAVARRO
Fotos de divulgação: DEREK MANGABEIRA
Ensaios: UNIRIO e UFRJ
Produção: BEL FLAKSMAN
Realização: MIÚDA

SERVIÇO

Temporada: de 22 de julho a 14 de agosto
Local: Sede das Cias 
(Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa)
Informações: (21) 2137-1271 (a partir de 14 horas)
Ingressos: R$20,00
Horário: de quarta a sexta, às 20h
Duração: 70 minutos
Gênero: teatro-dança 
Classificação: 18 anos
Lotação: 60 lugares
Bilheteria: diariamente, uma hora antes do espetáculo






Pequenos Poderes
Novo espetáculo de Diego Molina

:: :: Uma comédia ácida sobre as relações humanas que fala sobre a ruptura de valores em nossa sociedade em cinco histórias que se entrelaçam a partir do mesmo mote: o que limita nossos impulsos? A lei? A religião? A ética? A simples ausência do poder?

:: :: Uma abordagem na blitz da Lei Seca com uma reação arrogante, um bullying sofrido na escola, uma entrevista de TV ao vivo tendenciosa, tensão numa agência bancária e uma audiência no tribunal do juri. Cenas do cotidiano da vida de qualquer pessoa que costuram o espetáculo “Pequenos Poderes”, texto inédito de Diego Molina, cuja estreia será no dia 18 de julho, no teatro da SEDE DAS CIAS, na Lapa. 

:: :: A temporada de cinco semanas vai até 17 de agosto, sempre aos sábados, domingos e segundas, às 20h. 

Além do texto – afiado, irônico, mordaz e atual –, merecem destaque também os desenhos do famoso cartunista Nani – uma das maiores referências no assunto do Brasil –, que dão ao espetáculo o tom de crítica e humor típico das charges. Detentor de uma vasta e significativa produção, Nani contribui acentuando cores e dando um tom mais leve aos assuntos abordados no projeto. Recurso muito usado como crítica política durante os anos 1970, época de muita censura, a charge é um diferencial na concepção de “Pequenos Poderes” e está diretamente ligada à temporalidade, retratando situações exemplares do dia a dia da sociedade. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social em que o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira.

Com direção de Breno Sanches, a peça segue uma estrutura dramatúrgica inspirada em filmes como "Babel", "Crash - No limite" e "Relatos selvagens", em que diferentes histórias são costuradas a partir de uma mesma temática. A peça é composta pelos quadros "Cidadania a gente aprende desde pequeno" – esquete criado no coletivo artístico Clube da Cena de 2014, que serviu de ponto de partida para o espetáculo –, "O dia do juízo", "O assalto", "Satisfeita, Yolanda?" e “O Homem Banana”. Nesses ambientes, personagens de uma cena acabam transitando ou fazendo referência a outras cenas, evidenciando o fio condutor da narrativa.

No elenco, estão os experientes atores Andy Gercker, Bia Guedes, Mariana Consoli e Zé Auro Travassos. A iluminação fica a cargo de Ana Luzia de Simoni e Aurélio de Simoni; figurinos e direção de arte de Bruno Perlatto; cenário de Diego Molina; trilha sonora de Armando Babaioff e Breno Sanches; produção da Pagu Produções e Diego Molina.

Ótima contribuição para inclusão, o espetáculo contará com a presença de intérpretes de Libras em algumas sessões, garantindo a presença de pessoas com deficiência na plateia.


FICHA TÉCNICA

Texto e Idealização: Diego Molina
Direção: Breno Sanches
Elenco: Andy Gercker, Bia Guedes, Mariana Consoli e Zé Auro Travassos
Desenhos: Nani
Iluminação: Ana Luzia de Simoni
Supervisão de Iluminação: Aurélio de Simoni
Figurinos e Direção de Arte: Bruno Perlatto
Assistência de Figurinos: Victor Guedes
Cenografia: Diego Molina
Adereços: Tuca
Trilha sonora: Armando Babaioff e Breno Sanches
Programação visual: Ivi Spezani
Fotografias: Maya Zalt
Maquiagem: Diego Nardes
Edição de vídeos – Benfeitoria e Globo: Ananda Campana
Intérpretes de Libras: JDL Acessibilidade na comunicação
Assessoria de Imprensa: Sheila Gomes
Produção: Diego Molina e Pagu Produções

SERVIÇO

PEQUENOS PODERES
Local: Sede das Cias 
Endereço: Rua Manoel Carneiro, 12 Lapa, Rio de Janeiro – RJ – 
Tel.: 2137-1271 
Temporada: de 18 de julho a 17 de agosto de 2015
Sessões: de sábado a segunda, sempre às 20h.
Ingressos: R$ 30 
Classificação indicativa: 16 anos
Duração do espetáculo: 60 minutos 
Capacidade de público: 60 pessoas

Acessibilidade: no dia 8 de agosto, a sessão terá presença de intérpretes de Libras para pessoas com deficiência auditiva.




PROGRAMAÇÃO DE  JUNHO / JULHO







:: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: ::




A COMPANHIA DE TEATRO ÍNTIMO COMEMORA 10 ANOS 
E ENTRA EM TEMPORADA NA SEDE  COM O ESPETÁCULO "JOÃO CABRAL" 

Em comemoração aos seus 10 anos de trajetória, a Companhia de Teatro Íntimo homenageia um dos mais importantes escritores da língua portuguesa, o recifense João Cabral de Melo Neto, com o espetáculo "João Cabral". A montagem faz parte do trabalho de pesquisa do grupo sobre linguagens alternativas, muito voltado para a poesia. A direção é de Renato Farias.

No palco, os atores Raphael Vianna, Gaby Haviaras, Caetano O’Maihlan e Rafael Sieg, que também assina a iluminação, levam o público a um breve mergulho na obra e na alma de João Cabral, aproximando autor, atores e espectadores em mais uma experiência teatral “íntima”. Depois de falar de poetas como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e Adélia Prado, a companhia recorre à obra de João Cabral, um artista que nunca deixou de refletir sobre a realidade brasileira.

Criada em 2005, a Companhia de Teatro Íntimo tem a intimidade como conceito central de sua dramaturgia, que procura quebrar barreiras entre quem atua e quem assiste, fazendo com que cada espectador se sinta próximo do que ocorre em cena através de todos os sentidos. As comemorações dos dez anos do grupo incluem ainda os lançamentos de dois filmes, “Bateia” e “Mães”, que devem ocorrer até 2016.

FICHA TÉCNICA

Poesias : João Cabral de Melo Neto
Direção e Roteiro : Renato Farias
Atores: Caetano O´Maihlan, Gaby Haviaras, Rafael Sieg, Raphael Viana
Cenografia: Melissa Paro
Direção de Arte e Figurino: Thiago Mendonça
Iluminação: Rafael Sieg
Fotografia: Carol Beiriz
Visagismo: Ezequiel Blanc
Design Gráfico: Tarcísio Lara Puiati
Flamenco: Eliene Carvalho
Assessoria de Imprensa: Roberta Rangel
Produção: Gaby Haviaras
Assistência de Produção: Ana Clara Cobra e Guto Vilaverde
Realização: Companhia de Teatro Íntimo

SERVIÇO

De 13 de junho a 13 de julho
De Sábado a Segunda às 20h
Duração: 60min / Classificação: LIVRE
Lotação: 60 lugares

SEDE DAS CIAS
Rua Manuel Carneiro, 12
Escadaria Selarón - Lapa 
Informações: (21) 2137-1271 ( a partir de 13 horas)
Ingressos: R$30 (inteira) / R$15,00 (meia)






O Grupo Teatro Empório estreia no Rio de Janeiro 
com seu novo espetáculo: "ROMANTIC" 


SINOPSE

"ROMANTIC", conta o retorno de Leo, que após ter cumprido 10 anos de prisão, condenado pelo assassinato do tio, tenta restabelecer as relações com seus amigos e familiares, rompidas por sua ausência e seu crime. 

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia e Encenação: LEANDRO BACELLAR
Supervisão de Direção: FERNANDO MELLO DA COSTA
Assistência de Direção: LORRANA MOUSINHO
Trilha Sonora Original: LUCIANO CORREA
Elenco: DIEGO CARNEIRO, LETÍCIA IECKER, LEANDRO BACELLAR, MARCELA BÜLL, NÍVIA TERRA, RAFFAEL ARAÚJO e RAMON ALCÂNTARA.
Desenho de Iluminação: LARISSA SIQUEIRA
Cenografia: RAMON ALCÂNTARA
Serralheria: WALTER JULIÃO
Costureira: JULIANA VILLARD
Figurinos e Adereços: RAMON ALCÂNTARA
Operação de Som: STACE MAYKA
Operação de Luz: LORRANA MOUSINHO
Coordenação de Palco e Montagem: MAURÍCIO RAMOS DE AGUIAR
Direção de Produção: LEANDRO BACELLAR
Produção Executiva: MARCELA BÜLL, STACE MAYKA e RAMON ALCÂNTARA.
Programação Visual: FERNANDO NICOLAU
Fotografia de Estúdio: PEDRO VICTOR BRANDÃO
Fotografias Externas: RENATTA MARIA
Fotografias de Cena: VIRGÍLIO LIBARDI / TAÍS PEZZIN
Assessoria de Comunicação:
Realização: GRUPO TEATRO EMPÓRIO / EMPÓRIO NARRATIVO / KOISA KOLETIVA

SERVIÇO

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
VALOR DO INGRESSO: R$ 20,00 / R$ 10,00 (meia entrada)
DURAÇÃO DO ESPETÁCULO: 90 minutos
GÊNERO: Drama
HORÁRIO: 20:00
CAPACIDADE DE PÚBLICO: 60 lugares
TEMPORADA: 17 de Junho a 10 de Julho. Quartas, Quintas e Sextas-feira.
LOCAL: Sede das Cias


ENDEREÇO: Rua Manuel Carneiro, 12. Escadaria Selarón - Lapa
Informações: (21) 2137-1271
www.facebook.com/sededascias
www.teatroemporio.com

OBSERVAÇÕES: Estacionamento para espectadores próximo ao teatro:
Rio Antigo Park (Rua Teotônio Regatas s/n – ao lado da Sala Cecilia Meireles)




PROGRAMAÇÃO DE  MAIO






:: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: ::



A partir de 02 de Maio a Sede das Cias recebe o espetáculo 
“Grand Théâtre Pão e Circo”





SINOPSE



Uma sátira bufanesca contemporânea, com atuação performática da atriz Carol Kahro, que fala da sociedade espetacular, aquela que transforma fato em show e pessoa em celebridade. Baseada na obra do escritor Guy Debord, “A sociedade do espetáculo”, a peça estabelece analogia entre os antigos “Anfiteatros: Pão e Circo”, arenas onde o sangue de gladiadores era derramado para entreter, e a mídia atual – nossos modernos “Freak-Shows”. 


SOBRE O ESPETÁCULO


Essa é a terceira temporada na cidade do Rio de Janeiro, após seis anos de apresentações na Bahia e capitais do nordeste. O monólogo tem atuação, direção e roteiro de Carol Kahro, que foi premiada como melhor atriz com o Braskem em 2008.

Carol conta que se debruçou sobre a obra de Guy Debord após início dos bombardeios do Iraque, em 2003: “Tive um choque quando assisti à transmissão ao vivo daquela guerra, como se fosse um espetáculo ou um objeto de consumo. Considerei intrigante escrever a respeito, de como podemos sentir pela violência a mesma atração que sentimos pela solidariedade, uma que constrói e outra que destrói”.

Durante a apresentação são utilizados recursos audiovisuais, em sua maioria trechos de registros telejornalístico verídicos, que seguem numa gravação contínua, com a interação sincronizada da atriz. Carol, em sua performance, se desdobra nas várias personagens, que passam a ser caracterizadas por mudanças sutis de tensão, nível e entonação; ela vai de um estágio a outro com a mesma rapidez que muda-se de um canal para outro na televisão.

SOBRE A ATRIZ, AUTORA E DIRETORA

Carol Kahro, baiana, formou-se em artes cênicas na UFBA, escreveu sua primeira peça, “A Caixa”, aos 23 anos, que teve estreia em Curitiba em 2003.

Aos 29 anos escreveu “Grand Théâtre Pão e Circo”, que estreou na Sala do Coro, em Salvador, e com a qual ganhou prêmio Braskem de melhor atriz. Desde então a peça esteve em cartaz por 6 anos nos principais teatros de Salvador e em capitais do nordeste. 

FICHA TÉCNICA

Direção Artística, Atuação e Roteiro: Carol Kahro
Direção de Arte e Audiovisual: Clarissa Ribeiro
Fotografia: Rogério Cunha
Trilha Sonora Original: Leonardo Bittencourt
Realização: Manada Confraria de Criação e Arte
Assessoria de Imprensa: Luísa Avelino (luisa.avelinosr@gmail.com /(21) 2553-0414 | (21) 98442-8421 | (24) 98855-7001)

SERVIÇO

Temporada: 02 a 25 de Maio 
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa)
Telefone: (21) 2137-1271 
Horário: Sábado, domingo e segunda, às 20h
Gênero: satírico/ dramático
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos
Preço do Ingresso: R$20,00 (inteira)/R$10,00 (meia)
Bilheteria: aberta 1h antes de cada sessão, pagamento somente em dinheiro
Estacionamento próximo à Sede: Rio Antigo Park (Rua Teotônio Regatas s/n – ao lado da Sala Cecilia Meireles)








De 06 a 22 de Maio a Sede das Cias apresenta o espetáculo 
“Paraíso Zona Sul”, de Jô Bilac. 

SINOPSE

Tendo o Rio de Janeiro como ponto de partida paradoxal, Paraíso Zona Sul, de Jô Bilac,apresenta seis peças que se entremeiam, um universo de recortes, que vistos de cima formam um mapa, onde personagens carnais, profundos e banais, são inseridos em situações limite, dentro do descontrole do âmbito privado. As seis peças dentro da peça, provocam o expectador e trazem o desafio de falar da natureza humana com sua toda sua beleza, histeria, imprevisibilidade e crueldade. “Paraíso Zona Sul” é resultado da seleção do Grupo Fragmento, em 2014, na mostra “Novas Cenas” da Secretaria de Estado de Cultura que prestigiou o autor Jô Bilac, com a montagem de oito de seus textos por diferentes grupos de teatro do estado do Rio de Janeiro. “Paraíso Zona Sul” é oriundo do site dramadiario.com. Os seis textos, de linguagem própria e estética fragmentada, tratam de assuntos similares, como a morte, a fidelidade e as relações familiares e foram escritos em momentos diferentes, o que motivou o Grupo Fragmento a conceber uma unicidade à montagem, assumindo então a peça em si, como uma colcha de retalhos coloridos que cobre a mesma mesa, no caso a Zona Sul, da cidade do Rio de Janeiro.


FICHA TÉCNICA

Texto: Jô Bilac
Direção: Nirley Lacerda
Elenco: Ana Carolina Dessandre, Carolina Ferman, Diogo de Andrade Medeiros, Elio de Oliveira e Monique Vaillé
Trilha Sonora: Frederico Demarca
Operador de Som: Carolina Krause
Iluminação: João Gioia
Figurino: Patrícia Muniz
Cenografia: Vanessa Alves 
Luxuosa Colaboração Artística: Carol Garcia
Orientação de Movimento: Marcelle Sampaio
Assessoria de Imprensa: Fábio Cezanne
Design: Elio de Oliveira
Fotografia: Diogo de Andrade Medeiros e Júlio Ricardo
Produção: Carolina Krause e Monique Vaillé
Realização: Grupo Fragmento
Apoio: Casa da Glória e Bar e Os Ximenes e BW Alimentos

SERVIÇO

Temporada: 06 a 22 de Maio 
Horário: Quarta, quinta e sexta, às 20h
Gênero: tragicomédia
Duração: 60 minutos
Classificação: 16 anos
Preço do Ingresso: R$20,00 (inteira)
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón – Lapa)
Telefone: (21) 2137-1271 
Bilheteria: aberta 1h antes de cada sessão, pagamento somente em dinheiro

Estacionamento próximo à Sede: Rio Antigo Park (Rua Teotônio Regatas s/n – ao lado da Sala Cecilia Meireles)

SOBRE O GRUPO FRAGMENTO

Formado em 2006, o primeiro trabalho do Grupo Fragmento foi a montagem de “Fragmento.Ponto.Alma” com texto e direção de Nirley Lacerda e supervisão de Ole Erdmann e Fabiano de Freitas que teve pré-estreia no Festival de Curitiba em 2008 e realizou 2 temporadas no Rio de Janeiro (Instituto dos Atores e Teatro Café Pequeno) em 2011. Participou de festivais de esquetes, como: “FESTIATRO” finalista com a esquete “Anjos” de Nirley Lacerda e o “Elbe de Holanda” onde ganhou o prêmio de melhor cenário com a esquete “O Dia Feliz da Mais Forte” de Monique Vaillé. Em 2009 realizou o clip “Efeitos Colaterais” e o curta-metragem “Fragmento.Ponto.Alma“. Em 2013 estreou seu segundo trabalho com a peça “A Prostituta Respeitosa” de Jean-Paul Sartre na Sede das Cias. Em parceria com a Tartufaria de Atores, estreou em 2014 a peça "O que restou do Sagrado", de Mário Bortolotto, com direção de Nirley Lacerda em Curitiba. Em setembro de 2014, “A Prostituta Respeitosa” se apresentou no Teatro Santa Rosa em Ribeirão Preto (SP) participando do TERRÁRIL FÉRTIL:6. Em outubro de 2014, o Grupo Fragmento foi contemplado no edital NOVAS CENAS 2014 e realizou apresentação de Paraíso Zona Sul, de Jô Bilac, no Teatro Alcione Araújo em 19/12/2014.





PROGRAMAÇÃO DE MARÇO / ABRIL







:: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: ::





BLEFES EXCÊNTRICOS


O Circo Dux celebra 10 anos de estrada com temporada na SEDE DAS CIAS


SINOPSE

Um mergulho no universo dos artistas das feiras de outrora, dos espetáculos de magia e dos palhaços excêntricos musicais. Blefes Excêntricos narra a insólita rotina de dois indivíduos em disputa por um poder que, por si só, nada pode.

O espetáculo apresenta números que acontecem como acidentes de um cotidiano, num divertido exercício de criação e solução de problemas com um tanto de habilidade, mistério, absurdo, humor e poesia, num jogo de cena onde a palavra não faz falta. 

FICHA TÉCNICA

Elenco: Lucas Moreira e Fabricio Dorneles
Direção: Julio Adrião
Roteiro: Julio Adrião e Circo Dux
Direção Musical e Trilha Sonora: Tato Taborda
Assessoria Técnica em Magia: Rossini
Preparação Musical: Luís Costa Lima Neto
Assessoria na Construção de Instrumentos: Spirito Santo
Criação de figurino: Gabriella Marra
Produção de figurino: Fátima Léo
Assistente de figurino: Elisa Lima
Alfaiate: Fábio Martins
Costureira: Edna dos Santos
Cenário e Adereços: Marcos Feio
Cenotécnico: Marcos Feio, José Maranhão e Diogo Magalhães
Iluminação: Guiga Ensa e Luiz André Alvim
Ideias e palpites no som: Luis Cruz – Gugu (Pro Audio)
Operador de Som: Sandro Lima
Contrarregra: Vinicius Castro
Assessoria de Malabares: Daniel Póittevin
Gestão do Projeto: Rinoceronte Produções - Renata Leite 
Produtora executiva: Marina Benigni
Coordenadora de produção: Luana Lessa

SERVIÇO

Temporada: 28 de março a 27 de abril (sábados, domingos e segundas) 
Classificação: 10 anos
Capacidade: 60 pessoas
Gênero: Comédia
Duração: 50 min
Horário: Sábados, Domingos e Segundas às 20h 
Bilheteria: 1 hora antes do espetáculo, pagamento somente em dinheiro
Valor do ingresso: R$ 30(inteira) e R$ 15,00(meia)
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12. Escadaria Selarón - Lapa)

Informações: (21) 2137-1271






BUGS





O espetáculo BUGS é a quarta criação da dupla de artistas portuguesas Catarina Vieira e Solange Freitas. Estreou na Espanha, no Festival Internacional de Teatro y Artes de Calle de Valladolid, em Maio de 2013 e apresenta-se agora na Sede das Cias, numa adaptação criada especificamente para este espaço, com o apoio à Internacionalização da DGArtes / Governo de Portugal.



SINOPSE


Quatro atrizes marcam um encontro com quem não conhecem. Um encontro às cegas. “Bugs” são 4 percursos, de 30 minutos cada. Cada atriz desenvolve um percurso diferente. Cada percurso é acompanhado de uma trilha sonora, à qual o espectador tem acesso através de fones de ouvido. Os 4 percursos são apresentados simultaneamente, para grupos de 10 pessoas em cada percurso.

FICHA TÉCNICA

Direção Artística: Catarina Vieira e Solange Freitas
Co-criação: Catarina Vieira, Solange Freitas, Leonor Cabral e Tânia Alves 
Interpretação: Catarina Vieira, Sara Chéu, Solange Freitas e Tânia Alves
Espaço Sonoro – Tiago Cerqueira
Colaboração Artística e Produção – Dolores de Matos 
Técnico de Som – Tiago Pinhal Costa
Fotografia – Bruno Simão
Produção – Vertigo – Associação Cultural, FIAR – Festival de Artes de Artes de Rua de Palmela
Financiamento - DGARTES Apoio à Internacionalização das Artes e FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN – ARTES PERFORMATIVAS

SERVIÇO

Temporada: 10 a 13 de Abril – Sexta a Segunda
Classificação: 12 anos
Capacidade: 30 pessoas
Gênero: Contemporâneo
Horário: 17 e 18h
Duração: 40 minutos

Bilheteria: 1 hora antes do espetáculo, pagamento somente em dinheiro
Preço do Ingresso: R$10 (inteira) / R$5 (meia)
*O cliente munido do cartão Petrobras ou o força de trabalho que apresentar o crachá na bilheteria receberá 50% de desconto na compra de dois ingressos.

Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12. Escadaria Selarón - Lapa)
Informações: (21) 2137-1271

Estacionamento próximo à Sede: Rio Antigo Park (Rua Teotônio Regatas s/n – ao lado da Sala Cecilia Meireles)








Os Trágicos apresentam: HAMLET OU MORTE!





O espetáculo Hamlet ou morte! é um mergulho na obra shakespeariana com o intuito de desenvolver o trabalho criado para o FESTU. No espetáculo o público será a nossa rainha e o elenco de atores se colocará à prova do seu julgamento. A audiência terá que absolver ou desaprovar o resultado com aplausos ou vaias, dentro do melhor estilo elisabetano. 



SINOPSE

Na Inglaterra elisabetana, cinco condenados a morte recebem o direito de se apresentarem para a rainha na tentativa de escapar da forca. Tendo quase nenhuma noção do que é teatro, decidem encenar uma estória fascinante e surpreendente de Shakespeare. O elenco, composto apenas por homens, se desdobra para interpretar os quinze personagens desta paródia da clássica tragédia medieval.

FICHA TÉCNICA

Autor: adaptação de obras shakespearianas
Elenco: Diogo Fujimura, Gabriel Canella, Mathias Wunder, Pedro Sarmento e Yuri Ribeiro
Direção e Adaptação: Adriana Maia
Cenário e Figurino: Adriano Ferreira
Programação visual: Rodrigo Drade
Audiovisual: Diogo Fujimura 
Diretor de Produção: Mathias Wunder
Produção: Os Trágicos e Lotus Produções

SERVIÇO

Temporada: 1° a 24 de Abril - Quartas, Quintas e Sextas
Classificação: 12 anos
Capacidade: 60 pessoas
Gênero: Comédia
Horário: 20h
Bilheteria: 1 hora antes do espetáculo, pagamento somente em dinheiro
Preço do Ingresso: R$30 (inteira) / R$15 (meia)
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12. Escadaria Selarón - Lapa)

Informações: (21) 2137-1271






CABARÉ FOGUETE
A insaciável e umedecida saga de Ana Foguetinho


A Sede das Cias se transforma em Cabaré todos os sábados às 23h, nesta terceira e última temporada do espetáculo


Com direção e dramaturgia de Ivan Sugahara e Gustavo Damasceno, o espetáculo “Cabaré Foguete” narra a saga de Ana Foguetinho. A peça conta desde a sua infância no interior do Paraná até a sua ida, aos quinze anos, para o Rio de Janeiro, onde se consagra como uma prostituta de fama internacional.

Para o espetáculo, a Sede das Cias se transforma num cabaré, onde os espectadores podem consumir bebidas enquanto assistem à comédia musical comandada por três atrizes e dois atores, acompanhados por uma banda. A encenação é composta por números musicais, coreografias eróticas, mágicas e cenas de humor burlesco. 

A peça desenvolve a história de uma das personagens do “Sarau das Putas”, apresentado no Teatro Poeira em 2013. Concebido por Sugahara, o espetáculo era composto por 13 monólogos, nos quais o elenco exclusivamente feminino interpretava prostitutas criadas a partir da fusão de histórias de profissionais do sexo e depoimentos pessoais das atrizes. Nara Parolini, intérprete de Ana Foguetinho no “Sarau”, segue representando a personagem no “Cabaré”. 

“A cena da Nara era uma das que mais se destacava no “Sarau das Putas”. A mistura de ingenuidade e picardia da personagem era garantia de risadas todas as noites. O sucesso da Ana Foguetinho nos levou a querer desdobrar a sua história em um espetáculo protagonizado por ela.” – explica o diretor Ivan Sugahara. 

Rita Fischer, atriz do “Sarau”, também permanece no elenco de “Cabaré Foguete”, ao qual se juntaram Catarina Saibro, Joel Vieira e Thiago Ristow. Todos os atores cantam e dançam, além de comporem uma série de personagens divertidos e sedutores. A galeria de tipos inclui crianças participantes de um concurso infantil de talentos exóticos e bebês internados em uma creche de reabilitação, além de prostitutas e travestis do bordel que dá nome ao espetáculo. 

Ricardo Góes, responsável pela preparação vocal do “Sarau das Putas”, assume novamente a função no “Cabaré Foguete”, em que também assume a direção musical, coordenando uma banda formada por cinco músicos que tocam e cantam ao vivo durante as apresentações, desfilando músicas com letras cômicas e sensuais. 

“A irreverência dá o tom do espetáculo. Trata-se de um evento festivo, no qual o espectador poderá tomar uma cerveja enquanto se diverte com as peripécias da Ana Foguetinho”, conclui Sugahara. 

FICHA TÉCNICA

Direção e Dramaturgia: Ivan Sugahara e Gustavo Damasceno
Direção Musical e Preparação Vocal: Ricardo Góes
Direção de Movimento: Kelly Siqueira
Elenco: Catarina Saibro, Joel Vieira, Nara Parolini, Rita Fischer e 
Thiago Ristow
Músicos: Antônio Ziviani, Breno Góes, Felipe Ridolfi e Pedro Leal David
Participação: Anna Rafaela Bacila e Olivia Colombino
Cenário: André Sanches
Figurino: Tarsila Takahashi
Iluminação: Ricardo Grings
Colaboração Dramatúrgica: Valéria Motta
Assistente de Direção Musical: Breno Góes
Fotografia e Programação Visual: Thiago Ristow
Assistente de Produção: George Luís Prata
Direção de Produção: Maria Alice Silvério e Alan Isídio

SERVIÇO

CLASSIFICAÇÃO: 16 anos
CAPACIDADE: 60 lugares
GÊNERO: Comédia Musical
TEMPORADA: de 07 de março a 25 de abril de 2015
HORÁRIO: Sábados, às 23h 
DURAÇÃO: 70 minutos
BILHETERIA: 1 hora antes do espetáculo, pagamento somente em dinheiro
PREÇO DO INGRESSO: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia)
LOCAL: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12. Escadaria Selarón - Lapa)

INFORMAÇÕES: (21) 2137-1271

SEDE DAS CIAS
Rua Manuel Carneiro, 12 
Escadaria Selarón - Lapa
sededascias@nevaxca.com.br




PROGRAMAÇÃO DE FEVEREIRO / MARÇO









:: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: ::





CAIO E LÉO



Peça do Outro Grupo de Teatro lança mão de estética fotográfica para retratar uma história sobre tempo, afetividade e sexo.


O espetáculo CAIO E LÉO, do Outro Grupo de Teatro (CE), faz temporada na Sede das Cias, entre os dias 21 de fevereiro e 23 de março (de sábado à segunda-feira), sempre às 20h, com ingressos no valor de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A peça tem duração de 55 minutos e não é recomendada para menores de 16 anos.



No elenco, os atores Ari Areia e Tavares Neto encenam um texto de Rafael Martins, sob direção de Yuri Yamamoto. O processo de montagem teve supervisão de Gilberto Gawronski. A trama conta como os personagens que dão nome à peça se conhecem por acaso em um píer “à beira do mar aberto” e sobre como os dois acabam se envolvendo.



Léo é fotografo e Caio é consultor de planejamento, universos diferentes com características quase opostas, mas permeados por detalhes que são revelados ao longo da peça e que acabam despertando interesse e desejo de um pelo outro. Para Caio, no entanto, há entraves que impedem um mergulho mais desimpedido... “até que o vento muda o rumo essa história”.

Indo além do mero romance, o espetáculo parte do acontecimento amoroso entre os dois rapazes para falar sobre tempo, afetividade e sexo, aspectos da dramaturgia que vão se desenhando no palco e tomando contornos fortes através do tesão, sarcasmo e agressividade dessas duas figuras masculinas que em cena também se mostram sensíveis.



SOBRE O PROCESSO



A montagem estreou em maio de 2014, em Fortaleza, e recebeu incentivo da Secretaria Municipal de Cultura (Secultfor), através de edital. O projeto do espetáculo foi, também, selecionado para o Laboratório de Pesquisa Teatral do Porto Iracema das Artes, onde recebeu contribuições de Gilberto Gawronski (RJ), que acompanhou o processo durante os sete meses de montagem, orientando a pesquisa sobre em torno da fotografia e da Teatralidade Cinematográfica.


Além de Gawronski, o Outro Grupo recebeu colaborações de Luís Fernando Marques (Grupo XIX – SP), de Antônio Januzeli (EAD – SP), Andréia Pires (Universidade Federal do Ceará) e Danilo Pinho (Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE).

SERVIÇO

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos
GÊNERO: Drama
DURAÇÃO: 55 min
HORÁRIO: 20h 
BILHETERIA: 1 hora antes do espetáculo, pagamento somente em dinheiro
PREÇO DO INGRESSO: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia)
TEMPORADA: 21 de fevereiro a 23 de março (Sábados a Segundas-feiras)
LOCAL: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12. Escadaria Selarón - Lapa)
INFORMAÇÕES: (21) 2137-1271







GAL – GRUPO DE ARTE LIVRE apresenta: 


GIZ



SOBRE O ESPETÁCULO



Gis e o apelido de gislaine. E e tambem aquilo que ela carrega no corpo. Gislaine e professora do curso supletivo de uma escola publica. Ela e professora de adão, um jovem pedreiro. Gis costuma dizer que sua mãe “desenhou” seu magisterio todo de branco, ate que a vida se mostrou completamente cinza fora do papel. 

Para adão, a vida sempre foi cinza, cheia de po de construção. A relação entre professora e aluno e o grande condutor dessa historia e a causa de uma tragedia. O texto procura redimensionar as noções de tempo e de espaço para contar a historia do desejo de uma professora e de seu aluno. 



SINOPSE



O espetáculo giz é uma obra que fala do desejo proibido entre duas pessoas com destinos marcados pela condição social e humana em que se encontram.
A proposta cênica de Marcelo Valle aproxima-se do movimento performático, propondo ao publico vivenciar junto com os personagens esse desfecho trágico-amoroso. 
O palco é transformado em uma sala de aula e o publico é convidado a sentar-se nas carteiras, toda ação acontece no ambiente de um simples dia de aula. 
Acontece que nossos personagens sentem fome, uma fome voraz.

SOBRE O GRUPO

O GAL é um coletivo formado pelos atores Ana Flavia Cavancantti, Felipe Frazão e Victor Albuquerque. Os atores criaram o grupo no inicio de 2013 com o objetivo de meditar ideias e formatos em teatro, dança e performance.  

FICHA TÉCNICA

Texto: Maria Shu
Direção: Felipe Frazão
Supervisão: Marcelo Valle
Diretor Assistente: Danilo Rosa 
Elenco: Ana Flavia Cavalcanti, Felipe Frazão e Victor Albuquerque
Cenario: Alice Vieira
Figurino: Mel Akerman
Iluminação: Paulo Denizot
Trilha Sonora: Daniel Carneiro
Direção de Movimento: Daniela Cavanellas
Arte Gráfica: Cocar Produção
Idealização: GAL – Grupo de Arte Livre.

SERVIÇO

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos
CAPACIDADE: 30 lugares
GÊNERO: Drama
DURAÇÃO: 45 min
HORÁRIO: 20h 
BILHETERIA: 1 hora antes do espetáculo, pagamento SOMENTE EM DINHEIRO
PREÇO DO INGRESSO: R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia)
TEMPORADA: de 25 de fevereiro a 20 de março (de quarta a sexta)
LOCAL: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12. Escadaria Selarón - Lapa)
INFORMAÇÕES: (21) 2137-1271

LOCAL: Sede das Cias - Rua Manuel Carneiro, 12  
Escadaria Selarón - Lapa
Informações: (21) 2137-1271





CABARÉ FOGUETE

A Sede das Cias se transforma em Cabaré todos os sábados às 23h


Com direção e dramaturgia de Ivan Sugahara e Gustavo Damasceno, o espetáculo “Cabaré Foguete” narra a saga de Ana Foguetinho. A peça conta desde a sua infância no interior do Paraná até a sua ida, aos quinze anos, para o Rio de Janeiro, onde se consagra como uma prostituta de fama internacional.

Para o espetáculo, a Sede das Cias se transforma num cabaré, onde os espectadores podem consumir bebidas enquanto assistem à comédia musical comandada por três atrizes e dois atores, acompanhados por uma banda. A encenação é composta por números musicais, coreografias eróticas, mágicas e cenas de humor burlesco. 

A peça desenvolve a história de uma das personagens do “Sarau das Putas”, apresentado no Teatro Poeira em 2013. Concebido por Sugahara, o espetáculo era composto por 13 monólogos, nos quais o elenco exclusivamente feminino interpretava prostitutas criadas a partir da fusão de histórias de profissionais do sexo e depoimentos pessoais das atrizes. Nara Parolini, intérprete de Ana Foguetinho no “Sarau”, segue representando a personagem no “Cabaré”.

“A cena da Nara era uma das que mais se destacava no “Sarau das Putas”. A mistura de ingenuidade e picardia da personagem era garantia de risadas todas as noites. O sucesso da Ana Foguetinho nos levou a querer desdobrar a sua história em um espetáculo protagonizado por ela.” – explica o diretor Ivan Sugahara.

Rita Fischer, atriz do “Sarau”, também permanece no elenco de “Cabaré Foguete”, ao qual se juntaram Catarina Saibro, Joel Vieira e Thiago Ristow. Todos os atores cantam e dançam, além de comporem uma série de personagens divertidos e sedutores. A galeria de tipos inclui crianças participantes de um concurso infantil de talentos exóticos e bebês internados em uma creche de reabilitação, além de prostitutas e travestis do bordel que dá nome ao espetáculo.

Ricardo Góes, responsável pela preparação vocal do “Sarau das Putas”, assume novamente a função no “Cabaré Foguete”, em que também assume a direção musical, coordenando uma banda formada por cinco músicos que tocam e cantam ao vivo durante as apresentações, desfilando músicas com letras cômicas e sensuais.

“A irreverência dá o tom do espetáculo. Trata-se de um evento festivo, no qual o espectador poderá tomar uma cerveja enquanto se diverte com as peripécias da Ana Foguetinho”, conclui Sugahara.

FICHA TÉCNICA

Direção e Dramaturgia: Ivan Sugahara e Gustavo Damasceno
Direção Musical e Preparação Vocal: Ricardo Góes
Assistente de Direção Musical: Breno Góes
Elenco: Catarina Saibro, Joel Vieira, Nara Parolini, Rita Fischer e Thiago Ristow
Músicos: Antônio Ziviani, Breno Góes, Felipe Ridolfi, Pedro Leal David
Direção de Movimento: Kelly Siqueira
Cenário: André Sanches
Figurino: Tarsila Takahashi
Iluminação: Ricardo Grings
Colaboração Dramatúrgica: Valéria Motta
Fotografia e Programação Visual: Thiago Ristow
Assistente de Produção: George Luís Prata
Direção de Produção: Maria Alice Silvério e Alan Isídio


SERVIÇO

CLASSIFICAÇÃO: 16 anos
CAPACIDADE: 60 lugares
GÊNERO: Comédia Musical
TEMORADA: de 07 de março a 25 de abril de 2015
HORÁRIO: Sábados, às 23h
DURAÇÃO: 70 minutos
BILHETERIA: 1 hora antes do espetáculo, pagamento somente em dinheiro
PREÇO DO INGRESSO: R$ 30 (inteira), R$ 15 (meia)
LOCAL: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12. Escadaria Selarón - Lapa)
INFORMAÇÕES: (21) 2137-1271

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PROGRAMAÇÃO DE JANEIRO / FEVEREIRO





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MIÚDA e BRECHA apresentam: 



COUVE-FLOR de ROSYANE TROTTA



Couve-Flor reestreia no dia 10 de janeiro na Sede das Cias após cumprir temporada no Teatro Sérgio Porto, e segue em cartaz até 09 de fevereiro, aos sábados, domingos e segundas, sempre às 20h. 



SINOPSE 



Família de mulheres, sem ligações de parentesco, recebe em sua casa jovem acadêmico que pretende realizar uma pesquisa de campo. 



FICHA TÉCNICA


com BEL FLAKSMAN, CLARISSE ZARVOS, MARÍLIA NUNES, NATHÁLIA LIMA VERDE, PATRICK SAMPAIO e SARAH LESSA
direção geral e idealização de projeto: CAIO RISCADO
direção de movimento e preparação corporal: LUAR MARIA
direção de vídeo: LUCAS CANAVARRO 
direção, produção musical e trilha sonora original: RAFAEL LORGA
direção de arte, cenário e figurino: NATÁLIA ARAÚJO
iluminação: MARCELA ANDRADE e PEDRO STRUCHINER
design gráfico: RAUL TABORDA
direção de produção: LIA SARNO
produção executiva: BEL FLAKSMAN
assistência de direção, pesquisa e projeto: MAYARA YAMADA
assistência de direção: GUNNAR BORGES
stand-in: GUNNAR BORGES, MAYARA YAMADA E NATÁLIA ARAÚJO
canção original: Pra fazer amor (Rafael Lorga e Clarice Lissovsky)
referências textuais - citação: Ana Martins Marques ("Falésias"), Angélica Freitas (“Eu durmo comigo”) / paráfrases: Leonarda Gluck, Philippe Baptiste, Ivana Bentes, Lucas Lolli Savi.
fotos de divulgação: ANDRÉ NICOLAU
colaboração em fotografia: BRUNO MELLO
parceria: BR-040 - PRÁTICAS DE PROXIMIDADE

apoio: Amok Teatro, CAD, Centro de Referência Cultura e Infância, Formato, Gutessen Culinária Judaica, HM4 Wellness Center, Thais Muller - Ladotê Ateliê, Nova Assessoria de Imagem e Relações Públicas, Projeto Entre, Sede das Cias, tempo festival, UniRio, Ziper Delivery de Conveniências.

SERVIÇO

TEMPORADA: Sábados a segundas de 10 janeiro a 09 de fevereiro de 2015 
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 18 anos
PREÇO DO INGRESSO: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia) *PAGAMENTO SOMENTE EM DINHEIRO NA BILHETERIA *
DURAÇÃO DO ESPETÁCULO: 80 minutos
GÊNERO: Drama
HORÁRIO: 20h
LOCAL: Sede das Cias - Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón - Lapa
Informações: (21) 2137-1271



Grupo Assik apresenta:

BOA NOITE, MÃE
de Marsha Norman


Grupo Assik é o projeto de pesquisa e produções da Michael Chekhov Brasil, voltado para desenvolver meios de aplicar na prática a abordagem artistica do Michael Chekhov, não só no trabalho do ator, mas na direção e em todo o processo de produção de um espetáculo teatral. Michael Chekhov falava de um "teatro do futuro", um teatro que viria para fazer resistência aos efeitos do crescente materialismo nas artes, algo que sentimos tão forte hoje em dia. Ele defendia a idéia de um teatro espiritual, embora não no sentido religioso ou místico, mas sim "no sentido da investigação concreta do espírito do ser humano. Essa investigação deve ser feito por artistas e atores, não por cientistas."



Atualmente o Grupo Assik entra em cartaz com a peça "Boa Noite, Mãe" de Marsha Norman, com Thaís Loureiro e Beth Zalcman no elenco, sob a direção de Hugo Moss.



SINOPSE



Uma noite na vida de uma pequena família: mãe e filha. Jessie, a filha, depois de anos difíceis lutando contra epilepsia, além de um longo acúmulo de dificuldades familiares, anuncia que decidiu se retirar da vida. Ela tem uma solução simples, eficiente e, para ela, bastante tranquila. A mãe passa por um mundo de emoções ao tentar lidar com o que para Jessie é o inevitável: seu destino está finalmente seguro em suas mãos.








FICHA TÉCNICA

Direção: Hugo Moss
Elenco: Beth Zalcman e Thais Loureiro
Texto: Marsha Norman (tradução de Hugo Moss e Thaís Loureiro)
Iluminação: Aurélio de Simoni
Cenografia: Hugo Moss e Luna Santos
Cenotécnica: Fatinha de Souza
Contrarregra: Augusto Oliveira
Figurino: Beth Zalcman e Thaís Loureiro
Identidade Visual: Thaís Loureiro
Produção: Rô Milani
Assistente de Produção: Cleiton Echeveste
Assessoria de Imprensa: Jana Souto e Mara Silva
Realização: Michael Chekhov Brasil e Gam Produções

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS: Ana Teixeira e Stephane Brodt (Amok Teatro), Lenard Petit

AGRADECIMENTOS: Arthur Schreinert, CBTIJ, Cida Farias, Daniele Geammal, Eduardo Vilar e Paula Alegria (Agência Abacateiro), Escola Eliezer Max, Ivan Sugahara, Janaíra Schneider, Linda Worrell-Wraight, MICHA Michael Chekhov Association, Peter Wraight, Rosana De Loureiro, Thais Pinheiro, Toninho Lôbo, Vanessa Longoni


SERVIÇO

TEMPORADA: Quartas, Quintas e Sextas, de 14/01 a 06/02 de 2015 
PREÇO DO INGRESSO: R$30,00(inteira) e R$15,00(meia) *PAGAMENTO SOMENTE EM DINHEIRO NA BILHETERIA *
DURAÇÃO DO ESPETÁCULO: 100 MINUTOS
GÊNERO: Drama
HORÁRIO: 20h
BILHETERIA: abre às 19h
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 anos
LOCAL: Sede das Cias - Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón - Lapa
Informações: (21) 2137-1271



PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO / DEZEMBRO





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FIM DE PARTIDA 
novo espetáculo da Cia. Alfândega 88, reestreia na Sede das Cias.  





O mais recente espetáculo da Alfândega 88, FIM DE PARTIDA, de Samuel Beckett, reestreia no dia 29 de novembro, em curta temporada na Sede das Cias, após bem sucedidas apresentações no Tempo Festival, em novembro do ano passado, temporada no Teatro Ipanema, em fevereiro e março deste ano, e curta temporada no Teatro Glauce Rocha, em maio também deste ano.



A temporada será de sábado a segunda, sempre às 20h, nos dias 29 e 30 de no novembro e 1, 6, 7, 8, 13, 14 e 15 de dezembro. 



O espetáculo, que foi muito bem recebido pelo público e crítica, é o primeiro da Companhia após sua ocupação no Teatro Serrador (2011-2013), pela qual a Alfândega 88 ganhou o Prêmio Shell na Categoria Especial. 



Essa é a primeira peça da Alfândega 88 que não é dirigida por Moacir Chaves, diretor artístico da cia., mas por Danielle Martins de Farias, que é fundadora da companhia junto com Chaves e diretora assistente em todas as montagens da Alfândega 88. A escolha do texto de Beckett dá continuidade à pesquisa que teve inicio com a leitura encenada pela diretora de Fim de Partida, no referido projeto de Ocupação da Cia. no Teatro Serrador em junho do ano passado. 



Escrita na atmosfera do pós-guerra, Fim de partida é uma obra bastante conhecida e representativa do universo beckettiano. Composta de um único ato, retrata os dois protagonistas, Hamm e Clov, reclusos num abrigo, sofrendo com a escassez de alimentos e remédios. O enredo transcorre em torno de uma possível partida de Clov, enquanto Hamm, seu decrépito senhor, paralítico e cego, administra o fim das provisões: alimentos, remédios, sonhos, ideais. Os pais de Hamm, Nagg e Nell, acentuam as relações de dependência e solidão, num paralelismo constituído de forma grotesca, e, ao mesmo tempo, poética. Vidas humanas recolhidas num ambiente fechado, claustrofóbico; no espaço externo, um mundo em destruição. Nesta atmosfera trágica, diante de uma situação desordenada e caótica, os diálogos são preenchidos do humor cáustico desses representantes da humanidade. Fim de partida é um ensaio sobre o enigma de nossa condição, segundo Beckett, desumana.  

Considerado um dos maiores da dramaturgia mundial, Beckett constrói com precisão a arquitetura do seu texto: Fim de Partida trabalha rigorosamente com o ritmo da fala e o tempo da pausa, criando uma partitura quase musical. E apesar do apocalíptico cenário de suas personagens, onde tem lugar o vazio existencial, a ausência de sentidos e o nada, a peça traz um humor ferino, sintetizado na fala de Nell: “Nada é mais engraçado que a infelicidade”. Por outro lado, o cômico também surge quando Beckett expõe, de forma metalingüística, o plano dos atores em cena, evidenciado em falas como a de Hamm: “Estou repassando meu monólogo final”.

A montagem da Alfândega 88 traz quatro atores da Cia. que integram também seus demais espetáculos: Adriana Seiffert, Leonardo Hinckel, Rafael Mannheimer e Silvano Monteiro. A iluminação criada por Aurélio de Simoni, premiado iluminador e integrante da Companhia, assim como o texto de Beckett, prima pelo essencial: buscando a síntese, acentua o clima de crueza e escassez proposto pelo autor ao mesmo tempo em que destaca o jogo dos atores. Responsável pelos figurinos, Raquel Theo trabalha com as rigorosas descrições da indumentária presentes no texto para desenhar as personagens. E Sergio Marimba transporta para a cena a textura do pós-guerra com um cenário inspirado nos bunkers que serviam de abrigos, e que, ao mesmo tempo, aponta para a metalinguagem do texto de Beckett, materializando o aspecto lúdico e ressaltando sua teatralidade não realista. 

FICHA TÉCNICA

TEXTO: Samuel Beckett
TRADUÇÃO: Fábio de Souza Andrade
DIREÇÃO: Danielle Martins de Farias
ELENCO:
Adriana Seiffert _______________________ Nell
Leonardo Hinckel ____________________ Hamm
Rafael Mannheimer ___________________ Clov
Silvano Monteiro ______________________ Nagg
ILUMINAÇÃO: Aurélio de Simoni
CENÁRIO: Sergio Marimba
FIGURINOS: Raquel Theo
DESIGN GRÁFICO: Romulo Bandeira
DIREÇÃO ARTÍSTICA ALFÂNDEGA 88: Moacir Chaves

SINOPSE 

Escrita na atmosfera do pós-guerra, a peça retrata, com humor cáustico, quatro personagens reclusos num abrigo, sofrendo com a escassez de alimentos e remédios. 

SERVIÇO 

FIM DE PARTIDA
Gênero: Humor cáustico
Classificação etária: 14 anos
Duração do espetáculo: 85 minutos 

Estreia: dia 29 de novembro, sábado, às 20h

Temporada: de sábado à segunda, nos dias 29 e 30 de novembro e 1, 6, 7, 8, 13, 14 e 15 de dezembro, sempre às 20h.

Local: Sede das Cias
Endereço: Rua Manuel Carneiro, 12, Escadaria Selarón, Lapa, Rio de Janeiro. 
Informações: (21) 2137-1271
Estacionamento próximo ao teatro: Rio Antigo Park (Rua Teotônio Regatas s/n – ao lado da Sala Cecília Meireles)
Preço: R$ 20,00 e R$ 10,00 (meia: estudantes, idosos, professores de rede pública e classe artística)


FELIZAC


“Porque sou diferente? Eu quero a banalidade da vida, eu quero me acomodar. 
Quero ser simplesmente uma formiga entre as formigas.”



O francês Martin Page faz parte da nova geração de autores mais traduzidos em países estrangeiros. A peça é inspirada no seu livro que se tornou um Best-seller: “Como me tornei estúpido”, onde ele questiona a condição humana da sociedade através do personagem Antoine, que conclui que a solução para sua felicidade nos dias de hoje é tornar-se estúpido, abandonando sua inteligência e senso crítico.



Aparentemente de fundo nonsense, a história na verdade traz uma profunda reflexão sobre a superficialidade da sociedade, dos sentimentos e da alternativas de condução perante a vida. Segundo consta, Page escreveu o livro após ter lido o Eclesiastes – cuja autoria é atribuída a Salomão por muitos relatos se corresponderem aos da sua vida – que conta a história de um filósofo em conflito existencial, comenta sobre suas desilusões e do materialismo epicurista de que não há nada melhor que o gozo carnal dos prazeres mundanos. 



Apesar de tudo, esse “conflito existencial” é tratado por Page com muita sofisticação e humor, apresentando um painel com personagens que, se em muitas vezes parecem saídos de desenho animado ou que passaram por uma lente de aumento, em outros, no entanto, poderiam ser nossos vizinhos ou alguém bem próximo.  



SINOPSE



Antonio(Rohan Baruck), um rapaz de vinte e cinco anos resolve abdicar de seu conhecimento e consciência, pois estes seriam responsáveis por torná-lo infeliz. Segundo ele, ser estúpido seria um plano perfeito de sobrevivência e pra ser aceito na sociedade em que vive, já que saber aramaico, conhecer a fundo o cinema de Stanley Kubric e Win Wenders, entre outros méritos intelectuais, não o levaram a lugar algum.


Inicialmente seu grande plano não tem sucesso, ele tenta virar alcoólatra, mas no primeiro gole entra em coma; tenta suicidar-se, mas acaba desistindo da idéia; e até fazer uma cirurgia para retirar uma parte do cérebro vira uma opção. Mas sua redenção só vem mesmo quando ele consegue o emprego numa corretora de ações de um ex-colega de escola, e quando faz sua grande descoberta: o Felizac: um antidepressivo receitado pelo seu médico. Essas duas receitas parecem o antídoto perfeito para conduzi-lo para um novo mundo: o dos bem-sucedidos executivos financeiros, onde não há espaço pra consciência crítica, apenas tempo pra se gozar a vida de forma mais superficial possível.

Apesar dessa nova condição de vida, o herói fica vulnerável ao seu próprio veneno, ou seja, seu cérebro ainda dá sinais de vida e aos poucos ele vai percebendo a dificuldade real em se tornar um membro desta sociedade e por fim acaba resgatado por seus antigos amigos e como na antológica cena de “Laranja Mecânica” passa por uma lavagem cerebral e recupera o seu maior dom: sua inteligência. 


COLETIVO DE UNS

Em maio de 2014, Lucas Gouvêa ministrou uma oficina na Sede das Cias e finalizou com a apresentação de “O amor é um franco-atirador” de Lola Arias.
O que chamou a atenção nesse encontro foi a diversidade dos alunos inscritos: Atores profissionais, estudantes (de teatro, dança e cinema), alunos de filosofia e história, músicos...de 17 a 52 anos e vindos dos lugares mais diversos: zona sul, norte, Bangu, Vila Cruzeiro, Duque de Caxias, Cuiabá, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte...

Após a oficina, a maioria quis continuar se encontrando e surgiu o Coletivo de uns, que se prepara para sua estreia na cena teatral carioca com o espetáculo “Felizac” uma adaptação do livro “Como me tornei estúpido” de Martin Page, sugerido pelo diretor e aprovado por todos.


FICHA TÉCNICA

Dramaturgia e Direção: Lucas Gouvêa
Elenco: Alessandra Barbagallo, Ana Lua Gonzaga, Antonio Tostes, Danilo Gomes, Edson Ferreira Zédin, Giovanna Infante, Juliana de Moraes,Léo Torres, Louise Dias, Marcelo Albuquerque, Pablo Pêgas, Rohan Baruck e Vanessa Lobo.
Produção Executiva: Giovanna Infante e Maria Chafir
Cenografia: Louise Dias, Camila Silveira e Antônio Tostes
Design de Luz: Vitor Emanuel
Figurinos: Joana Lima e Silva
Trilha sonora: Lucas Gouvêa
Preparação vocal: Roberta Bahia
Direção de movimento: Paula Isnard de Maracajá
Assistência de direção: Carmen Kawahara
Programação Visual: Rohan Baruck

SERVIÇO

CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos
PREÇO DO INGRESSO: R$10,00(inteira)
DURAÇÃO DO ESPETÁCULO: 92 MINUTOS
GÊNERO: Comédia dramática
HORÁRIO: 20 hrs

TEMPORADA: Quartas, quintas e sextas de 03 a 12 de dezembro de 2014 
Sede das Cias - Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón - Lapa
Informações: (21) 2137-1271




CABARÉ FOGUETE 


A Sede das Cias vai se transformar em Cabaré todos os sábados às 23h


Com direção e dramaturgia de Ivan Sugahara e Gustavo Damasceno, o espetáculo “Cabaré Foguete: A insaciável e umedecida saga de Ana Foguetinho” narra desde a sua infância no interior do Paraná até a sua ida para o Rio de Janeiro, onde se consagra como uma prostituta de fama internacional. A trama desenvolve a história de uma das personagens da peça “Sarau das Putas”, apresentada no Teatro Poeira em 2013 sob a direção de Sugahara.



Os espectadores podem consumir bebidas enquanto assistem à comédia musical comandada por três atrizes e dois atores, acompanhados ao vivo pela Banda Hétera. A encenação é composta por números musicais, coreografias eróticas, mágicas e cenas de humor burlesco. Os atores cantam e dançam, além de comporem uma série de personagens divertidos e sedutores. 



“A irreverência dá o tom do espetáculo. Trata-se de um evento festivo, no qual o espectador poderá tomar uma cerveja enquanto se diverte com as peripécias da Ana Foguetinho”, conclui Sugahara. 


FICHA TÉCNICA

Direção e Dramaturgia: Ivan Sugahara e Gustavo Damasceno
Direção Musical e Preparação Vocal: Ricardo Góes
Elenco: Catarina Saibro, Joel Vieira, Nara Parolini, Rita Fischer e Thiago Ristow
Banda Hétera: Antônio Ziviani, Breno Góes, Felipe Ridolfi e Pedro Leal David
Direção de Movimento: Kelly Siqueira 
Assistência de Direção Musical: Breno Góes
Cenário: André Sanches
Figurino: Tarsila Takahashi
Iluminação: Ricardo Grings 
Montagem de Som: Luciano Siqueira 
Colaboração Dramatúrgica: Valéria Motta
Fotografia e Programação Visual: Thiago Ristow
Assessoria de Imprensa: LEAD Comunicação 
Assistência de Produção: George Luis Prata 
Direção de Produção: Maria Alice Silvério e Alan Isídio
Administração: Isídio Produções 

SERVIÇO

Pré-estreia para convidados: 04 de outubro de 2014
Temporada: de 11 de outubro a 13 de dezembro de 2014
Horário: Sábados, às 23h 
Gênero: Comédia Musical
Duração: 70 minutos
Ingresso: R$20,00
Bilheteria: aberta 1h antes da sessão
Capacidade: 60 lugares
Classificação: 16 anos




PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO






:: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: :: 




OCUPAÇÃO TEATRO VOADOR NÃO IDENTIFICADO 

O Teatro Voador Não Identificado ocupará a SEDE DAS CIAS 
com todo o seu repertório + estreia + oficina com Leandro Romano!



Convidamos vocês para assistir e conhecer o trabalho desta companhia! 

Será um mês inesquecível!







SERVIÇO





>>> O PROCESSO


01 a 24 de novembro (sexta a segunda, às 20h)
Ingressos: R$30,00 (inteira) | R$15,00 (meia) 
Classificação: 18 anos | Duração: 60 minutos
Elenco: Alonso Zerbinato, Amanda Grimaldi, Cirillo Luna, Daniel Passi, Larissa Siqueira da Cunha e Pedro Müller

Sinopse: "O processo" é baseado no livro homônimo de Franz Kafka. No espetáculo, a cada apresentação, um ator diferente é convidado para interpretar o personagem principal sem nunca ter ensaiado.


Ficha Técnica

Concepção: Leandro Romano e Luiz Antonio Ribeiro
Direção: Leandro Romano
Dramaturgia: Luiz Antonio Ribeiro (baseado na obra homônima de FRANZ KAFKA)
Elenco: Alonso Zerbinato, Amanda Grimaldi, Cirilo Luna,
Daniel Passi, Larissa Siqueira da Cunha e Pedro Muller
Cenografia, iluminação e figurino: Elsa Romero, Gaia Catta e Lia Maia
Assistência de direção: Julia Bernat
Trilha sonora original: Felipe Ventura e Gabriel Vaz
Orientação teórica: Danrlei de Freitas
Direção de produção: Leandro Romano
Produção executiva: Renata Giardini
Casting: Renata Magalhães
Arte gráfica: Leandro Romano e Nan Giard
Apoio institucional: Projeto Entre e UNIRIO
Realização: TEATRO VOADOR NÃO IDENTIFICADO


>>> PONTO FRACO

05 e 06 de novembro (quarta e quinta, às 20h) 
Ingressos: R$20,00 (inteira) | R$10,00 (meia) 
Classificação: 12 anos | Duração: 60 minutos 
Elenco: Elsa Romero, Larissa Siqueira da Cunha e Tainá Louven

Sinopse: "Ponto fraco" é um espetáculo sobre os limites entre a ficção e a realidade. A partir de depoimentos pessoais de três atrizes, a peça expõe as fragilidades da contrução narrativa e de suas próprias histórias, sejam estas reais ou não.

Ficha técnica

Concepção e direção: Leandro Romano
Dramaturgia: Luiz Antonio Ribeiro
Elenco: Elsa Romero, Larissa Siqueira da Cunha e Tainá Louven
Cenografia e iluminação: Isadora Petrauskas
Figurino: Manoela Moura
Assistência de direção: Luiz Antonio Ribeiro
Assistência de arte: Gaia Catta
Trilha sonora original: Jayme Monsanto
Orientação teórica: Leonardo Munk
Colaboração na pesquisa: Diana Herzog e Luar Maria
Produção executiva: Leandro Romano
Realização: TEATRO VOADOR NÃO IDENTIFICADO


>>> SHUFFLE

12 e 13 de novembro (quarta e quinta, às 20h) 
Ingressos: R$20,00 (inteira) | R$10,00 (meia) 
Classificação: 12 anos | Duração: 60 minutos 
Elenco: Gabriel Vaz

Sinopse: Um homem ganha um iPod Shuffle e sua vida passa a ser condicionada pelo aparelho. No espetáculo, a ordem das cenas é também controlada por um iPod, mudando a ordem da peça diariamente.

Ficha técnica

Concepção: Leandro Romano
Direção: Julia Bernat e Leandro Romano
Dramaturgia: Luiz Antonio Ribeiro
Elenco: Gabriel Vaz
Cenografia e iluminação: Elsa Romero e Isadora Petrauskas
Figurino: Anna Cecilia Cabral
Preparação vocal: Julia Bernat
Assistência de direção: Luiz Antonio Ribeiro
Assistência de arte: Gaia Catta e Lia Maia
Edição de som: Jayme Monsanto
Voz em off: Estrela Blanco
Consultoria teórica: Danrlei de Freitas
Direção de produção: Julia Bernat e Leandro Romano
Produção executiva: Leandro Romano
Realização: TEATRO VOADOR NÃO IDENTIFICADO

>>> TEMPO REAL

19 a 20 de novembro (quarta e quinta, às 20h) 
Ingressos: R$20,00 (inteira) | R$10,00 (meia)
Classificação: 12 anos | Duração: 60 minutos
Elenco: Alonso Zerbinato e Diana Herzog 

Sinopse: Tempo real é um espetáculo sobre o agora. A partir de estatísticas em tempo real, a dramaturgia se transforma e constrói um panorama sobre as relações simultâneas no mundo contemporâneo.

Ficha técnica

Concepção e direção: Leandro Romano
Dramaturgia: Julia Bernat
Elenco: Alonso Zerbinato e Diana Herzog
Cenografia e iluminação: Elsa Romero e Isadora Petrauskas
Figurino: Gaia Catta
Assistência de arte: Lia Maia
Assistência de direção e supervisão de dramaturgia: Luiz Antonio Ribeiro
Supervisão de concepção: Jefferson Miranda
Arte gráfca: Leandro Romano e Nan Giard
Fotografia: Bruno Mello e Nan Giard
Produção executiva: Leandro Romano
Realização: TEATRO VOADOR NÃO IDENTIFICADO


SEDE DAS CIAS
R. Manoel Carneiro, 10 - Escadaria do Selarón - Lapa
Telefone: (21) 2137-1271
E-mail: sededascias@nevaxca.com.br
Funcionamento da Bilheteria: abre 1 hora antes do espetáculo






CABARÉ FOGUETE 


A Sede das Cias vai se transformar em Cabaré todos os sábados às 23h


Com direção e dramaturgia de Ivan Sugahara e Gustavo Damasceno, o espetáculo “Cabaré Foguete: A insaciável e umedecida saga de Ana Foguetinho” narra desde a sua infância no interior do Paraná até a sua ida para o Rio de Janeiro, onde se consagra como uma prostituta de fama internacional. A trama desenvolve a história de uma das personagens da peça “Sarau das Putas”, apresentada no Teatro Poeira em 2013 sob a direção de Sugahara.



Os espectadores podem consumir bebidas enquanto assistem à comédia musical comandada por três atrizes e dois atores, acompanhados ao vivo pela Banda Hétera. A encenação é composta por números musicais, coreografias eróticas, mágicas e cenas de humor burlesco. Os atores cantam e dançam, além de comporem uma série de personagens divertidos e sedutores. 



“A irreverência dá o tom do espetáculo. Trata-se de um evento festivo, no qual o espectador poderá tomar uma cerveja enquanto se diverte com as peripécias da Ana Foguetinho”, conclui Sugahara. 


FICHA TÉCNICA

Direção e Dramaturgia: Ivan Sugahara e Gustavo Damasceno
Direção Musical e Preparação Vocal: Ricardo Góes
Elenco: Catarina Saibro, Joel Vieira, Nara Parolini, Rita Fischer e Thiago Ristow
Banda Hétera: Antônio Ziviani, Breno Góes, Felipe Ridolfi e Pedro Leal David
Direção de Movimento: Kelly Siqueira 
Assistência de Direção Musical: Breno Góes
Cenário: André Sanches
Figurino: Tarsila Takahashi
Iluminação: Ricardo Grings 
Montagem de Som: Luciano Siqueira 
Colaboração Dramatúrgica: Valéria Motta
Fotografia e Programação Visual: Thiago Ristow
Assessoria de Imprensa: LEAD Comunicação 
Assistência de Produção: George Luis Prata 
Direção de Produção: Maria Alice Silvério e Alan Isídio
Administração: Isídio Produções 

SERVIÇO

Pré-estreia para convidados: 04 de outubro de 2014
Temporada: de 11 de outubro a 13 de dezembro de 2014
Horário: Sábados, às 23h 
Gênero: Comédia Musical
Duração: 70 minutos
Ingresso: R$20,00
Bilheteria: aberta 1h antes da sessão
Capacidade: 60 lugares
Classificação: 16 anos




PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO



:: :: :: ESPETÁCULOS EM CARTAZ :: :: :: 


PEQUENAS BIOGRAFIAS

Depois de se apresentar no Teatro Maria Clara Machado, o espetáculo Pequenas Biografias, da companhia Teatro Número Três, reestreia no dia 8 outubro aqui na Sede das Cias, na Lapa, para cumprir uma temporada de quatro semanas, com apresentações às quartas e quintas-feiras, às 20 horas, com ingressos a preços populares.


Pequenas Biografias, com texto e direção de Marcio Freitas, e concepção da companhia Teatro Número Três, é um espetáculo documental que mescla realidade e ficção, ao contar a história de um grupo de artistas que investiga a vida de seus familiares, de personalidades públicas e de desconhecidos. 



Contudo, o projeto de biografia dos personagens é interrompido antes de se concretizar. Anos depois, outros artistas retomam as antigas histórias e analisam os documentos que restaram, tentando assim dar sentido aos fragmentos do passado. Os personagens investigam as seguintes histórias reais: Patrícia narra seu encantamento por uma cantora, de quem não pode citar o nome por uma questão de direito de imagem. Marcio confronta-se com a lembrança de um colega de infância, que continua tendo o poder de evocar terror. Marina persegue uma senhora desconhecida que mora em sua vizinhança, esmiuçando os detalhes de seu cotidiano. Paula fala de seu incômodo com a figura de um músico proeminente, tentando esconder o quanto tal história torna visível um segredo seu. Mariana perde-se em 

citações de notícias trágicas de jornal, ofuscada pela enxurrada de doenças que ela apenas acredita ter. Ignacio revira os restos de sua relação com o irmão mais velho, investigando o choque da idealização do passado com os eventos no presente. Carla expõe a história real de sua irmã, que vive isolada, nua, no interior do país, e personifica o mito do encontro com a natureza e com seu próprio eu.



“É uma peça que instiga o olhar do espectador. Nós queremos questionar a imagem documental, e para isso criamos uma espécie de paródia autobiográfica, narrando nossas próprias histórias de uma forma cômica e um pouco distanciada. É um jogo do real com a ficção”, destaca Marcio Freitas, diretor da peça. O texto do espetáculo foi criado ao longo de um processo de pesquisa de dois anos com os atores. A trilha sonora original, composta especialmente para a peça pelo músico Thiago Assis, faz remixes de sons retirados da realidade, compondo ambiências sonoras. O cenário criado por Marieta Spada trabalha com o tema documental: o palco é tomado por um tecido semelhante a papel e os atores manipulam grandes placas de papel-cartão com dizeres, nomes e explicações. O figurino de Arlete Rua é simples, contemporâneo, e diz respeito a esses jovens que vivem na atualidade. A tecnologia aparece com força em cena, sendo usada para mesclar teatro e vídeo. Para simular o passado, os atores filmam, ao vivo, uma espécie de documentário, dando corpo e voz aos seus personagens ao longo de nove encontros ficcionais.


FICHA TÉCNICA

PEQUENAS BIOGRAFIAS
Texto e direção: Marcio Freitas
Elenco: Bruno Santos Augusto, Marcéli Torquato, Marina Hodecker, 
Patrícia Ubeda, Pedro Florim, Paula Lanziani, Carolina Godinho( stand-in)
Direção de movimento: Bruna Savaget
Dramaturgismo: Diana de Hollanda
Cenografia: Marieta Spada
Figurinos: Arlete Rua
Iluminação: Adriana Milhomem
Trilha sonora: Thiago Assis
Preparação vocal: Natália Fiche
Assessoria de palco: Marcela Freitas
Realização: Teatro Número Três

SERVIÇO

Temporada: de 8 a 30 de outubro, quartas e quintas-feiras, às 20 horas.
Local: Sede das Cias.
Endereço: Rua Manuel Carneiro, 12 - Escadaria Selarón, Lapa, Rio de Janeiro.
Telefone: (21) 2137-1271.
Ingressos: R$20 (inteira), R$10,00 (meia).
Classificação indicativa: 14 anos.
Duração: 70 minutos.
Gênero: Documental.






JUMBO - EU VISITO TUA AUSÊNCIA


“Jumbo” está de volta



A Companhia de Teatro Baú da Baronesa reestreia “Jumbo – eu visito a tua ausência” em outubro, na Sede das Cias, na Lapa. A experiência cênica que coloca o espectador no lugar de um detento enquanto sete atrizes dão vida às mulheres que os visitam é o primeiro espetáculo desenvolvido pela cia Baú da Baronesa e tem direção de Joana Lebreiro. O texto é de Cilene Guedes, que integra a companhia. A peça entrou em cartaz pela primeira vez com grande sucesso em maio no ano passado, no mesmo espaço, e retorna após uma temporada de lotação esgotada na Arena Dicró, na Penha, e apresentações em cidades do estado do Rio. Já durante a primeira temporada, a profundidade da pesquisa e a entrega das interpretações ganharam reconhecimento da crítica e se tornaram sucesso do público. Na Arena Dicró, a capacidade de mobilização das histórias de Carlota, Cibele, Chiara, Lia, Mary, Rebeca, Tamar confirmou-se, com lotações novamente esgotadas e muita gente voltando para ver o espetáculo de algum outro de seus sete ângulos possíveis. 



O que a crítica achou de “Jumbo”? 



“Apurado trabalho de composição das personagens em uma atuação que se define pela linha de identificação. (...) Um espetáculo que mostra a seriedade e o desejo de realização do trabalho de arte do grupo Baú da Baronesa. (...) Trata-se de um trabalho elaborado com força energética das atuações, com o entendimento da operação de captação de intimidades e de mostragem, com a noção de apuro e experiência pautada na imersão e a singularidade de estabelecer uma perspectiva política por meio dos afetos.” (Dinah Cesare – na revista eletrônica Questão de Crítica) 





“Um ótimo espetáculo-documentário sobre mulheres de presidiários. Sua dramaturgia, tanto literária quanto cênica, surgiu de uma intensa pesquisa sobre aquelas que vão (ou foram) até a carceragem para visitar algum homem: um marido, um filho, um pai, um irmão, um desconhecido... O resultado é um riquíssimo trabalho de pesquisa realizado durante um ano 

pela Companhia Baú da Baronesa (...) Várias histórias cujo limite entre ficção e realidade é positivamente impossível de se evidenciar. (...)’Jumbo’ é, antes de tudo, sobre o ser humano e sobre o que liga ou pode ligar dois ou mais deles apesar dos desafios que possam surgir ou sempre haver.(...) ‘Jumbo’, por sua estrutura, por seu existir, é uma força potente no teatro carioca. E muito bem-vinda!” (Rodrigo Monteiro – no blog especializado Crítica Teatral)



“A encenação é um documentário, rico, bem embasado e repleto de informações sobre o tema. Durante duas horas somos fisgados por cativantes histórias (um mosaico de realidade e ficção) e saímos modificados. O cenário, assinado por Karla Pê, também merece elogios. Criativo, multifuncional e simples. São trabalhos como este que nos fazem acreditar que a arte ainda é indispensável para o desenvolvimento e o aprendizado do ser humano.” (Pedro Nogh – no portal Blah Cultural)

Sete mulheres visitam internos do sistema penitenciário. Mas, em lugar do preso, há apenas o olhar do espectador. A ele os conflitos apresentam-se e evoluem a partir de um diálogo em que apenas uma das partes é audível – a da visitante. A ausência figurada do preso é uma metáfora da ausência concreta – e sentida - daquele homem do lado de fora. Meio milhão de pessoas vive em prisões no Brasil. A imensa maioria, homens. Do lado de fora, uma outra população enorme - de mulheres - está presa a eles. Esposas, namoradas, mães, avós, filhas... Nas filas para a visita, elas são 90%. Para ver seus presos, passam privações e humilhações. Criam rotinas duras. Estabelecem regras de sobrevivência e coleguismo. Valentes, sim. Heroínas, provavelmente não. O que parece o mais incondicional dos amores subsiste de uma troca intensa. Os presos, elas dizem, são afetuosos como os homens de fora jamais saberão ser. Será fantasia? Um discurso construído para suportar a dor? E se for, o que então atrela essas mulheres à prisão? A peça é programada para um público pequeno, em semiarena. Parte da plateia estará segmentada em sete pequenos grupos, representando, cada um, um preso a ser visitado. As visitas são simultâneas. Cada grupo de espectadores mergulha no dilema de uma das sete personagens. Entre as visitas, cenas que revelam rotinas de esforço e constrangimento, as restrições minuciosas ao que pode entrar na cadeia, as relações ambíguas que criam entre si e com seus homens, os discursos que constroem para conseguir tocar a vida. Na Sede das Cias, quem preferir pode assistir à peça da arquibancada, para ter uma visão mais geral.

E essas setes mulheres, quem são?

Cibele (Fernanda Bastos), 33 anos, diarista, três filhos. Enquanto luta para ajudar o filho mais velho, condenado por assalto e latrocínio, perde o filho mais novo na guerra do tráfico. Lia (Fernanda Huffel), 31 anos, bancária, casada. Filha temporã e negligenciada de um simpático vigarista octogenário, é a única pessoa que resta a ele. Sacrifica-se, mas não Rebeca (Cilene Guedes), 40 anos, dona de casa de classe média alta. É a mãe superprotetora e enérgica de um jovem dependente químico. Por ele, coloca a integridade e Carlota (Cristiane Maquiné), 29 anos, manicure e recepcionista. Acredita na inocência do marido, condenado por agredir uma criança e suspeito de pedofilia. Tamar (Nina Pamplona), 22 anos, estudante de direito. O sofrimento de seu irmão – preso pela morte de um jovem que a estuprou, mas foi inocentado pela Justiça – a Mary (Letícia Milena), 25 anos, filha rejeitada de um pastor. Apaixonada pelo dono do morro desde adolescência, é uma primeira-dama da cadeia, mas vê seu posto ameaçado. Chiara (Tathiana Loyola/Juliana Cunha), 27 anos, professora. Tímida e sozinha, apaixona-se por um assassino serial. Após trocarem cartas, consegue a chance de visitá-lo, para descobrir quem ele realmente é. Sim e não. As personagens e o texto são mosaicos de realidade e ficção, dramaturgia e documento. A peça foi escrita pela atriz e jornalista Cilene Guedes, com base na pesquisa coletiva da companhia: dados colhidos de mulheres relacionadas a presidiários, ex-detentos, estudos acadêmicos, documentos e documentaristas do tema, bem como no processo de É um embrulho. Um pacote ou sacola, cheio de comida, roupas e produtos de higiene, levado ou enviado aos presos rotineiramente por suas famílias. Primordialmente, as mulheres da família. É também um símbolo do afeto feminino e um retrato das peculiaridades da relação que cada mulher tem com seu preso. 

Quero saber mais sobre a companhia! 

O Baú da Baronesa é um grupo de jovens atrizes que se conheceram na Casa das Artes de Laranjeiras, onde estudaram juntas. Uniram-se porque desejavam realizar um trabalho autoral e autônomo. “Jumbo” é apenas o primeiro.

Quero saber mais sobre a diretora!

Joana Lebreiro dirigiu, entre outros espetáculos, “Meu caro amigo”, “Aquarelas do Ary”, “Funk Brasil – 40 anos de baile” e o infantil “Coisas que a gente não vê”. Na assistência, Ricardo Libertini.

FICHA TÉCNICA

Produção Executiva - Letícia Milena 
Direção de Arte (figurino e cenário) - Karla Pê 
Direção Musical - Daniel Carneiro 
Direção de Movimento – Nathalia Mello 
Iluminação - Allan Imianowski e Lara Cunha 
Diretor assistente – Ricardo Libertini 

SERVIÇO

Onde: 
Sede das Cias 
Rua Manoel Carneiro (escadaria do Selarón), 10 - Lapa 
Lotação: 80 lugares 
Telefone: (21) 2137-1271 

Quando: 
11 a 27 de outubro. 
De sexta a segunda, às 20h 
Ingressos: 30 reais (inteira) 15 reais (meia) 
Duração: 100 minutos 
Gênero: Drama 
Capacidade: 60 pessoas 
Classificação: 18 anos 

Fale com a gente!
Baú da Baronesa
cileneg@gmail.com / 21-76997174 
baudabaronesa@gmail.com





CABARÉ FOGUETE


A Sede das Cias vai se transformar em Cabaré todos os sábados às 23h



Com direção e dramaturgia de Ivan Sugahara e Gustavo Damasceno, o espetáculo “Cabaré Foguete: A insaciável e umedecida saga de Ana Foguetinho” narra desde a sua infância no interior do Paraná até a sua ida para o Rio de Janeiro, onde se consagra como uma prostituta de fama internacional. A trama desenvolve a história de uma das personagens da peça “Sarau das Putas”, apresentada no Teatro Poeira em 2013 sob a direção de Sugahara.



Os espectadores podem consumir bebidas enquanto assistem à comédia musical comandada por três atrizes e dois atores, acompanhados ao vivo pela Banda Hétera. A encenação é composta por números musicais, coreografias eróticas, mágicas e cenas de humor burlesco. Os atores cantam e dançam, além de comporem uma série de personagens divertidos e sedutores. 



“A irreverência dá o tom do espetáculo. Trata-se de um evento festivo, no qual o espectador poderá tomar uma cerveja enquanto se diverte com as peripécias da Ana Foguetinho”, conclui Sugahara. 


FICHA TÉCNICA

Direção e Dramaturgia: Ivan Sugahara e Gustavo Damasceno
Direção Musical e Preparação Vocal: Ricardo Góes
Elenco: Catarina Saibro, Joel Vieira, Nara Parolini, Rita Fischer e Thiago Ristow
Banda Hétera: Antônio Ziviani, Breno Góes, Felipe Ridolfi e Pedro Leal David
Direção de Movimento: Kelly Siqueira 
Assistência de Direção Musical: Breno Góes
Cenário: André Sanches
Figurino: Tarsila Takahashi
Iluminação: Ricardo Grings 
Montagem de Som: Luciano Siqueira 
Colaboração Dramatúrgica: Valéria Motta
Fotografia e Programação Visual: Thiago Ristow
Assessoria de Imprensa: LEAD Comunicação 
Assistência de Produção: George Luis Prata 
Direção de Produção: Maria Alice Silvério e Alan Isídio
Administração: Isídio Produções 

SERVIÇO

Pré-estreia para convidados: 04 de outubro de 2014
Temporada: de 11 de outubro a 13 de dezembro de 2014
Horário: Sábados, às 23h 
Gênero: Comédia Musical
Duração: 70 minutos
Ingresso: R$20,00
Bilheteria: aberta 1h antes da sessão
Capacidade: 60 lugares
Classificação: 16 anos




PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO



ESPETÁCULOS EM CARTAZ




O CONFETE DA ÍNDIA
ÚNICA APRESENTAÇÃO
Fomento à Cultura Carioca 2013, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Prêmio Funarte Petrobras de Dança Klauss Vianna 2012 (Circulação). Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2011(Montagem).

FADA 2011 – Fundo de Apoio à Dança, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Prêmio APCA de Melhor Projeto Artístico de Dança em 2013.
Eleito pelo “Guia” Folha de São Paulo como um dos melhores espetáculos de dança de 2013.


O ESPETÁCULO

O Confete da Índia é um espetáculo solo que dialoga com a postura corporal do desbunde, arte e atitude contraculturais que, durante os decênios de 1960-1970 e inspirados pela leitura do comportamento dos índios antropófagos feita pelos Modernistas da Semana de 22, deglutiam culturas e posturas estrangeiras para criarem um modo tipicamente extasiado de vivenciar e olhar o mundo. 



O espetáculo busca novas abordagens possíveis do desbunde, aqui considerado como uma experiência corporal do êxtase, quando o corpo se desloca para fora de si (ek-stasis) em direção a um estado de explosão e transbordamento. O Confete da Índia é um jogo de deglutição e reprocessamento do alheio, gerando um acontecimento repleto de gestualidades, imagens e estados de presença que revisitam a experiência física do corpo-em-desbunde, de sabor extático e tropical, e que pode ser entrevisto em algumas obras resultantes do período em questão e com as quais o espetáculo se confronta, entre elas, a performance da cantora Gal Costa no álbum Índia (1973), as fotos de foliões do Carnaval carioca feitas por Arthur Omar na série Antropologia da Face Gloriosa (1973-1996) e a corporeidade andrógina do grupo Dzi Croquettes. 



Ancorado na abordagem corporal do desbunde e de seu legado cultural, O Confete da Índia é um espaço de conflito e de pulverização entre passado e presente, fonte e influência. Uma experiência compartilhada, uma reflexão físico-crítica acerca das posturas e políticas corporais em vigor na esfera pública atual. 



SINOPSE

O Confete da Índia, de André Masseno, é uma obra solo em diálogo com a postura corporal do desbunde, arte e atitude contraculturais que, durante os decênios de 1960-1970, deglutiam culturas e posturas estrangeiras para criarem um modo tipicamente extasiado de vivenciar e olhar o mundo. Contemplado pelo APCA 2013 como Melhor Projeto Artístico em Dança, O Confete da Índia compõe-se por uma trilha sonora emblemática do período contracultural brasileiro e que embala um corpo em estado de êxtase, que, por sua vez, questiona as fronteiras entre passado e presente, entre fonte e influência. Para André Masseno, O Confete da Índia configura-se como uma aposta na experiência do êxtase e transbordamento como estratégia para se (re)pensar as posturas e políticas corporais em vigor na esfera pública atual.



FICHA TÉCNICA

Concepção, Direção, Dramaturgia e Performance: André Masseno
Colaboração Dramatúrgica e Assistência de Direção: Tuca Pinheiro
Desenho de Luz: Renato Machado
Direção de Arte: Fábio Carvalho
Figurinos e Seleção Trilha Sonora: André Masseno
Direção de Produção: Verônica Prates
Consultoria Teórica: Leonardo Davino
Programação Visual: Karin Palhano
Fotos Divulgação e Ensaio Fotográfico: Nilmar Lage
Equipe de produção: Anádia Oliveira
Realização: Quintal Produções


SERVIÇO

Local: Sede das Cias 
Endereço: Rua Manuel Carneiro, 12 – Lapa (Escadaria Selarón)
Informações: (21) 2137-1271
Ingresso: R$ 20,00(inteira) R$ 10,00(meia)
Duração: 60 minutos 
Bilheteria: abre 1 hora antes do espetáculo
Gênero: Dança 
Capacidade: 60 pessoas 
Classificação etária: 16 anos 
Temporada: somente dia 01 de setembro, às 20h
Eleito pelo “Guia” Folha de São Paulo como um dos melhores espetáculos de dança de 2013.



AMOR, TE.




Criação ColetivaOrientação de Moacir Chaves Direção e dramaturgia de Pedro Struchiner
“A morte é companheira do amor. Juntos, eles governam o mundo.” 
Sigmund Freud 


RELEASE 

Durante nove meses (setembro/2013 - maio/2014) um grupo de alunos e professores dos cursos de Direção, Cenografia, Interpretação, Licenciatura e Teoria da Escola de Teatro da UNIRIO mergulharam num processo de pesquisa para elaboração de uma dramaturgia autoral e realização da montagem teatral deste texto. Como o ponto de partida situava-se no desejo comum de investigar as relações interpessoais decidiram tomar como inspiração peças de teatro. 


O processo de criação imprimiu uma forma fragmentada à construção cênica e dramatúrgica, abrindo espaços para inclusão de relatos pessoais e outras referências tais como Tchekov e Eurípides, trazidos espontaneamente às rodas de debate. 



Amor,Te. é uma experiência artística forjada na conceituação e na experimentação por uma equipe de mais de quarenta artistas, dedicados a uma jornada de trabalho composta por: cinco horas diárias em cinco dias semanais, com pausa apenas para o carnaval, claro. Um labor cunhado na dor, no ardor, no suor, no sangue mas, sobretudo, no amor. Para falar, pensar e (se) emocionar com a vida e com a sua despedida. 



SINOPSE

Sobre amor e sobre nós mesmos. A peça compõe uma dramaturgia de fragmentos, inspirada no universo teatral misturados a relatos pessoais dos atores para refletir sobre as tensões existentes na relação entre o amor e a morte. 


SERVIÇO

Local: Sede das Cias 
Endereço: Rua Manuel Carneiro, 12 – Lapa (Escadaria Selarón)
Informações: (21) 2137-1271
Horário: quartas e quintas, às 20h
Ingresso: ENTRADA FRANCA
Duração: 60 minutos 
Bilheteria: abre 1 hora antes do espetáculo
Gênero: dramaturgia contemporânea
Capacidade: 40 pessoas 
Classificação etária: 16 anos 
Temporada: de 03 à 25 de setembro


FICHA TÉCNICA

Criação Coletiva
Direção e Dramaturgia: Pedro Struchiner 
Orientação: Moacir Chaves 
Elenco: Amanda Tedesco, Ana Karenina Riehl, Carol Vilela, Julya Avila, Katiuscia Dantas, Laura Collor, Luan de Almeida, Luis Gustavo Soares, Sandro Melo, Talita Bildeman 
Cenografia: Alice Cruz 
Figurino: Júlia Reis e Luisa de Oliveira 
Iluminação: Pedro Struchiner 
Acompanhamento Teórico: Candida Sastre e Sandro Melo 
Orientação de Teoria do Teatro: Danrlei de Freitas Azevedo 
Preparação Corporal: Laura Collor 
Trilha Sonora Original: Gabriel Ballesté 
Visagismo: Talita Bildeman 
Colaboradores: Andrea Tonia, Lienne Lyra, Gé Lisboa, Luiza Mayall, Nicolle Longobardi, Paulo Roberto Munhoz,
Foto do cartaz: Thays Silva 
Projeto Gráfico: Sandro Melo 

Realização: Escola de Teatro | UNIRIO 

Este espetáculo é resultado do processo de pesquisa desenvolvido na disciplina PMT 1 – Prática de Montagem Teatral 1, da Escola de Teatro da UNIRIO, no primeiro semestre de 2014.


www.facebook.com/amorvirgulate





OS SAPOS 
Sucesso de público e crítica, o espetáculo OS SAPOS, de Renata Mizrahi está de volta na Sede das Cias de 06 a 09 de setembro, de sexta a segunda às 20 horas, com ingressos a 20 reais e 10 reais meia entrada.
OS SAPOS recebeu quatro indicações ao terceiro Prêmio FITA 2013 (Festa Internacional de teatro de Angra dos Reis), de melhor texto (Renata Mizrahi) , Revelação Melhor direção (Priscila Vidca e Renata Mizrahi) e ganhou prêmio de melhor atriz (Verônica Reis) e melhor atriz coadjuvante (Paula Sandroni). A peça também foi indicada ao Prêmio CESGRANRIO, por melhor Texto Nacional Inédito.


A peça estreou em junho no Galpão das Artes Tom Jobim, no Jardim Botânico, reestreou no Teatro Laura Alvim em agosto. Em outubro fez uma curta temporada no Dulcina e se apresentou na FITA. Em novembro faz duas apresentações no Galpão Gamboa. A peça também foi selecionada pelo Edital Fomento da prefeitura do Rio de Janeiro para se apresentar em 6 lonas ou arenas da periferia do Rio de Janeiro em 2014.



“Os Sapos” aborda as dependências amorosas e suas diversas facetas. O tema despertou o interesse dos públicos masculino e feminino, gerando até debate com uma psicanalista ao final do espetáculo para discutir as relações ali apresentadas. Agora autora assume também a direção da montagem, ao lado de Priscila Vidca, parceiras de direção o também da montagem de Silencio!



O espetáculo fala, com humor, de como as relações podem atingir níveis primitivos quando casais são colocados em situação de confinamento. O texto começa suave, mas, aos poucos, vai ficando mais tenso. O ritmo do espetáculo é marcado pelos diálogos ágeis, entrecortados por silêncios – ora irônicos, ora constrangedores –, mantendo a expectativa de uma nova virada a cada momento. O título da peça é uma referência aos sapos que se escondem no banheiro – eles são retirados de lá, mas sempre voltam. E é também àquilo que se engole em seco, a não expressão de um sentimento, o silêncio.



A encenação é um jogo no qual os cinco atores estão em cena o tempo todo. A ideia é priorizar as relações dos personagens e o encadeamento dos acontecimentos, com clima mudando cena a cena. Para isso, o cenário foi dividido em dois ambientes de forma não realista: de um lado do palco, o ambiente da casa é montado em cima de um praticável e, do outro lado, no chão, folhas e terra compõem o jardim.



O elenco reúne atores oriundos de reconhecidas companhias de teatro do Rio de Janeiro: Paula Sandroni (F. Privilegiados), Verônica Reis (Cia. Atores de Laura), Ricardo Gonçalves (Cia. Confraria da Paixão), Fabrício Polido e Gisela de Castro (Teatro de Nós). Eles se reuniram por mais de três anos para fazer leituras e discutir o texto e a montagem. Em 2011, o texto foi adaptado para o cinema, sob direção de Clara Linhart. O curta-metragem homônimo tem circulado por festivais e mostras, recebendo prêmios e reconhecimento da crítica. A trilha sonora é de Marcelo Alonso Neves; o cenário, de Nello Marrese e Lorena Lima; a iluminação é de Renato Machado e o figurino, de Bruno Perlatto.





SINOPSE



A peça se passa em um dia e uma noite numa casa de campo rústica, alugada por Marcelo e Luciana, um casal que, apesar de estar junto há oito anos, não assume o compromisso. Eles são vizinhos de Cláudio e Fabiana, casados e aparentemente felizes, porém o ciúme doentio de Cláudio faz Fabiana sentir um profundo vazio na vida. Nesse contexto, chega Paula, amiga de infância de Marcelo, que viaja para lá achando que passaria o final de semana numa confraternização de ex-amigos da escola. Ao chegar, ela se dá conta de que a confraternização era uma desculpa de Marcelo para revê-la e se vê obrigada a conviver com os dois casais, gerando, sem querer, grandes conflitos para todos.



FICHA TÉCNICA

Texto e concepção: Renata Mizrahi
Direção: Priscila Vidca e Renata Mizrahi
Elenco: Gisela de Castro, Paula Sandroni, Fabrício Polido, 
Ricardo Gonçalves e Verônica Reis
Assistência de direção: Juliana Brisson
Figurinos: Bruno Perlatto
Cenário: Nello Marrese e Lorena Lima
Iluminação: Renato Machado
Trilha sonora: Marcelo Alonso Neves
Fotos: Clara Linhart
Direção de produção: Sandro Rabello e Alan Isídio
Produção executiva: Neila de Lucena
Realização: Renata Mizrahi e Diga Sim! Produções


SERVIÇO

Local: Sede das Cias 
Endereço: Rua Manuel Carneiro, 12 – Lapa (Escadaria Selarón)
Informações: (21) 2137-1271
Horário: de sexta à segunda, às 20h
Ingresso: R$ 20,00(inteira) R$ 10,00(meia)
Duração: 70 minutos 
Bilheteria: abre 1 hora antes do espetáculo
Gênero: Drama 
Capacidade: 60 pessoas 
Classificação etária: 14 anos 
Temporada: de 06 a 29 de setembro

PROGRAMAÇÃO DE JULHO/AGOSTO





ESPETÁCULOS EM CARTAZ






 DESALINHO

Com texto de Marcia Zanelatto e direção de Isaac Bernat, 
Desalinho fala sobre o amor possível e impossível entre dois irmãos

SERVIÇO

Desalinho
Temporada: 19 de junho a 17 de julho
Local: Sede das Cias. Rua Manoel Carneiro 10, Lapa, Rio de Janeiro - RJ. (21) 2137-1271
Dias e horários: Quartas e quintas, às 20h
Ingressos: R$ 20(inteira) R$ 10,00(meia)
Capacidade: 60 lugares
Duração: 55 min
Classificação: 16 anos
Gênero: Drama

Desalinho fala de lugares indomáveis numa pessoa, algo que nem a cultura, nem a civilização podem conter. Diante do sentimento dos irmãos, vemos o incesto como uma história de amor possível e impossível, como uma verdade, muito além dos julgamentos morais.
O diretor Isaac Bernat repete a parceria de sucesso com a autora. “Desalinho é um presente que recebo da Marcia Zanelatto, pois me traz a oportunidade de navegar por várias linguagens. O universo poético é o fio condutor pra se contar a história de um amor que ultrapassa fronteiras. Desalinho nos faz visitar ao mesmo tempo o lírico, o épico e o dramático. Algo raro e precioso para o teatro contemporâneo.

Com Desalinho, Marcia Zanelatto dá mais um passo na dramaturgia que se constitui sobre o lírico, como em Tempo de Solidão (peça selecionada para a antologia bilíngue Novíssimos Dramaturgos Brasileiros, do Ministério das Relações Exteriores) e Deixa Clarear (sucesso de público, há seis meses em cartaz no Rio de Janeiro), entre outras obras.

FICHA TÉCNICA

Elenco – Carolina Ferman como Mariana, Gabriel Vaz como Irmão
Atriz convidada - Kelzy Ecard como Enfermeira
Texto e idealização - Marcia Zanelatto
Direção - Isaac Bernat
Direção de arte - Doris Rollemberg
Direção musical - Alfredo Del-Penho e João Callado
Direção de movimentos – Marcelle Sampaio
Iluminação - Aurélio de Simoni
Figurino - Desirèe Bastos
Fotografia – João Julio Mello
Vídeo – Bárbara Copque
Designer – Bianca Amorim
Direção de produção – Roberto Jerônimo
Supervisão geral – Transa Arte e Conteúdo Ltda.
Realização – Espaço Sesc
Apoio institucional – CAL – Casa das Artes de Laranjeiras



OFICINA GRATUITA DE DRAMATURGIA 
- A Criação da Teatralidade no Texto
Ministrante: Marcia Zanelatto

INSCRIÇÕES

Os interessados devem enviar currículo e uma cena curta de autoria própria para o e-mail: sededascias@nevaxca.com.br ATÉ 02/JULHO ÀS 17:00.
DATA: 06 e 27 de julho (aos domingos), das 15h às 18h.

SINOPSE

Oficina teórica e prática, voltada para escritores (poetas, roteiristas, literatos) e artistas de teatro (profissionais e estudantes).
Elaborações sobre o uso da língua e do texto escrito na criação da teatralidade, usando a sintaxe para além do diálogo e da descrição da cena. A sintaxe como produtora de ritos, ritmos, signos, personificações, relações para a cena.
Serão estudados, através de alguns autores, a tradição e a ruptura na dramaturgia ao longo da História.

Marcia Zanelatto é escritora. Está em cartaz no Rio com as peça “Deixa Clarear” e "Desalinho". É criadora e roteirista da série “República do Peru”, em pré-produção. Escreve os programas “Paixão Bandida” e “Órfãos da Violência” para o canal GNT. Escreveu com Domingos Oliveira o longa-metragem “Juventude”, Kikito de Melhor Roteiro e a peça “Largando o Escritório”, Shell Melhor Texto. Recebeu prêmios pelas peças “Eles não usam tênis naique” (Instituto Ford) e “Tempo de Solidão” (Seleção Brasil em Cena). Leciona na Escola de Cinema Darcy Ribeiro e na CAL. É uma das autoras da antologia bilíngue Teatro Brasileiro Contemporâneo, lançada pelo Ministério das Relações Exteriores.









JARDINS PORTÁTEIS

Jardins Portáteis é a última montagem a estrear dentro do projeto de comemoração 
Jardins Portáteis é um espetáculo performático, um poema in-progress de Cristina Flores num jardim penetrável criado por ela e por outros artistas envolvidos num terraço na Lapa, que desde janeiro de 2014, vem sendo cultivado - através de happenings onde poesia, música, teatro, jardinagem e culinária se misturam. A intenção, com diz Cristina, é desvincular o lugar do espectador dentro da instituição de arte. A estreia será no dia 05 de julho, na Sede das Cias, seguindo em temporada até 25 de agosto, sempre aos sábados, domingos e segundas, às 20h.

FICHA TÉCNICA

Direção e dramaturgia: Cristina Flores
Criação e atuação: Cristina Flores, Eduardo Sande, João Marcelo Iglesias
Estética da Gambiarra: Eloy Machado
Luz: Dani Sanchez
Fotos e video-poema: Flor Brazil

SERVIÇO

Local: Sede das Cias
Endereço: Rua Manuel Carneiro, 12 – Lapa (Escadaria Selarón)
Informações: (21) 2137-1271
Horário: de sábado a segunda, às 20h
Ingresso: R$ 2,00 ou algo que possa ser consumido durante a perfomance como participação (legume, fruta...)
Duração: 80 minutos
Bilheteria: abre 1 hora antes do espetáculo
Gênero: Perfomance
Capacidade: 30 pessoas
Classificação etária: Livre
Temporada: de 05 de julho a 25 de agosto

SOBRE O ESPETÁCULO

O jardim contém uma série de plantas e flores dispostas em planos variáveis que possibilitam a criação de paisagens diversas. Nesse ambiente natural, Cristina Flores (cia Os Dezequilibrados) performará sua prosa poética que passa de momentos confessionais a crônicas do cotidiano, dividindo a cena e instrumentos musicais com João Marcelo Iglesias (integrante da Pangeia cia.deteatro) e Eduardo Sande. Deste modo, o público será conduzido por paisagens imaginárias que brotam das paisagens reais. Cheiros, cores e texturas do jardim serão combinados com o som de palavras e músicas. Gramados cortados em camas convidarão o espectador a deitar-se ou sentar-se no jardim e fazer parte dele. O objetivo é levar o público a aproximar-se da paisagem e percebê-la nos detalhes, proporcionando uma experiência sensorial e poética.

“O espetáculo parte de uma pesquisa que comecei em 2010, com “Tudo é desse mundo”, buscando novas formas de interação entre texto, poesia, música e performance. Jardins Portáteis é um híbrido, é um texto meu que se integra a sonoridade de uma banda de atores e músicos”, conta Cristina.
Cada apresentação vai trazer também convidados especiais, ‘atravessadores de plantas de baixo de planos ainda verdes/polinizadores’. Pessoas, artistas ou não, que vão responder perguntas, cozinhar um pouco, se assistirem ali num jardim.

O espetáculo é também um projeto de circulação do espetáculo-happening de nome homônimo no qual Cristina, João Marcelo e Eduardo constroem jardins em vasos portáteis criando espaços novos por todo o país, com o objetivo de sensibilizar espectadores-participantes acerca da paisagem na contemporaneidade. A estreia nacional deste projeto será a temporada na Sede das Cias, no Rio de Janeiro.

Para comemorar seus 18 anos, o grupo Os Dezequilibrados planejou a montagem de três novos trabalhos, celebrando a sua história e também o seu momento atual. Primeiro foi Amores, de Domingos Oliveira, com direção de Sugahara e patrocínio do FATE, que ficou em cartaz na Sede das Cias até 02 de junho. Depois veio “Fala comigo como a chuva e me deixa ouvir, de Tennessee Williams, numa montagem itinerante também com direção de Ivan Sugahara, com os atores da companhia Ângela Câmara e Saulo Rodrigues, em cartaz na Casa da Glória até 17 de agosto, sempre aos sábados e domingos em duas sessões, às 14h e às 16h.




RETRATOS

Solo de Carolina Cony, sob a direção de Cristina Moura, se inspira na obra da artista americana Cindy Sherman.
Idealização e interpretação: Carolina Cony. Direção: Cristina Moura.
Estreia dia 23 de julho na Sede das Cias, na Lapa.

SINOPSE

O espetáculo tem como inspiração as fotografias da artista americana Cindy Sherman, que se auto-fotografa em diversas situações, vivenciando diferentes personagens femininos, criando possibilidades imaginativas para a construção de corpos que desenvolvam cenicamente o deslocamento dessas mulheres do virtual para o real.


SERVIÇO


Local: Sede das CiasEndereço: Rua Manoel Carneiro, 12, Escadaria do Selarón – Lapa – RJ. Telefone: 2137-1271Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00(meia)Capacidade: 60 pessoasApresentações: 23 (só para convidados), 24, 25, 30 e 31 de julho e 01 de agosto às 20hDuração: 50 minutosClassificação etária: 10 anos



SOBRE O ESPETÁCULO


A obra da artista americana Cindy Sherman – que se auto-fotografa personificando personagens fictícias em diversas situações – é o ponto de partida do solo de dança-teatro Retratos, que a bailarina Carolina Cony estreia, sob a direção de Cristina Moura, dia 23 de julho na Sede das Cias, no Rio. “As personagens de Cindy Sherman são clicadas em situações dramáticas ou cotidianas, capturando e subvertendo instantes de suas vidas inventadas. São mulheres abandonadas, jovens esperançosas, divas atormentadas, que nos afetam pelas imagens impactantes e sedutoras”, pontua Carolina Cony, que já integrou a Intrépida Trupe e fundou com outros parceiros o Coletivo Circo Strada.

O encontro criativo entre Carol Cony e Cristina Moura resulta num espetáculo potente que transita entre linguagens. A diretora que tem estado em cartaz no Rio de Janeiro com espetáculos instigantes, como “O menino que vendia palavras”, “Philodendrus, uma conferência imaginária”, entre outros, conduz de maneira delicada os percursos propostos pela intérprete, que se contamina e se arrisca nesse jogo cênico e coreográfico proposto pela direção.

O espetáculo é fomentado pelo Programa de Fomento à Cultura Carioca, da Secretaria Municipal de Cultura. A temporada de Retratos vai até 1º de agosto. Com trilha original e direção musical de Domenico Lancellotti, Retratos apresenta passado, presente e futuro das mulheres de Cindy e Carol Cony. A iluminação de Paulo Cesar Medeiros e figurinos e cenário de Raquel Theo completam a instalação contemporânea.

Retratos é um passeio entre os possíveis passados, presentes e futuros das mulheres criadas virtualmente. Em cena, diversas trocas de figurinos se unem a uma vigorosa partitura coreográfica para evocar a atmosfera em torno das personagens. “Retratos convida o espectador a um passeio imagético e imaginativo, onde o corpo da intérprete é o guia entre o humor, memória, drama, paixão e tragédia”, pontua a diretora Cristina Moura. “O trabalho de Cindy Sherman me inspira em vários sentidos. Ela uniu duas linguagens que me afetam e me instigam como artista. Sempre gostei de me fotografar. Experimentava diferentes ângulos, poses, cabelos, etc. A fotografia é uma linguagem que me acompanha quando estou só, e com ela me reinvento. É uma grande companheira”, completa.

Carolina Cony iniciou o contato com a fotografia em casa, com seu pai Clóvis Dariano - fotógrafo de Porto Alegre. Na Faculdade de Dança Angel Vianna, a partir do encontro com a matéria Dança e Multimídia com o professor Marcus Moraes, passou a investigar a relação entre o estático e o móvel, a dança e a fotografia criando o vídeodança Auto Retrato. A obra foi selecionada para Festivais no Brasil, Espanha, México, Inglaterra – onde foi convidado para participar no Move9 em Manchester – e faz parte do acervo do Museu Caixa Fórum da Espanha. No Rio desde 2003, Carolina Cony participou dos espetáculos Sonhos de Einstein e Metegol da Intrépida Trupe e Projeto Coleções de Valéria Martins, além participar de importantes Festivais, como Festival Europália (Bélgica- Bruxelas), Festival de Teatro de Quito, Festival Mundial de Circo de Belo Horizonte, Festival de Teatro de Curitiba, entre outros.

Cristina Moura é diretora de espetáculos de teatro e dança contemporânea, coreógrafa e intérprete atuante na cena contemporânea de teatro e dança no Rio de Janeiro, onde vive desde 2003 depois de temporada na Europa onde trabalhou com as Companhias Mudances de Angels Margarit (Espanha), L’Esquisse de Bouvier/Obadia (França) e Les Ballets C. de la B.de Koen Augustjenen e Alain Platel (Bélgica). Suas mais recentes criações “A mulher que matou os peixes e outros bichos”, “O menino que vendia palavras”, “Philodendrus, uma conferencia imaginaria” entre outras tem grande sucesso de publico e crítica. Cristina Moura colabora também com os diretores Enrique Diaz (Ensaio.Hamlet e Gaivota), Pedro Brício (Modestia e Me Salve, Musical) e Emílio de Melo (Nós de Borboletas), Lia Rodrigues. É integrante do Coletivo Improviso e co-dirigiu o espetáculo OTRO, que fez extensa turnê pelo Brasil e Europa em parceria com Enrique Diaz.

FICHA TÉCNICA


Idealização e interpretação: Carolina ConyDireção: Cristina MouraCriação e Dramaturgia: Carolina Cony e Cristina MouraIluminação: Paulo César MedeirosDireção Musical e Música Original: Domenico LancellottiFigurinos e Cenografia: Raquel TheoFotos: Renato MangolinVídeos: Carolina ConyDesign gráfico: Marcus MoraesAssessoria de imprensa: Mônica RianiDireção de Produção: Cida de Souza



QUEDA


O abismo de um homem que, contrariando a criação, joga fora a própria cria. O percurso de um auto-condenado, do abismo ao purgatório. 
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#defenestrador #abismo #voragem #justiçasurda
#nãodouentrevistaprofantástico #abortotardio #DoAbismoaoPurgatório

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SINOPSE

Um homem comum, em algum lugar intermediário na cadeia alimentar, comete um crime bárbaro demais para ser julgado. Escapa para um lugar que a justiça dos homens não alcança, a mais terrível prisão, poço sem fundo de suas mentiras e vaidades, corredor da morte particular. Ali pode percorrer seu caminho, sem holofotes, e achar sua penitência, sem burocracias. Ali, só parece existir o que restou dele, mas… também uma sombra. Uma sombra imponente, rigorosa e correta; o homem armado, de bigode e gravata. O condenado procura reconhecê-lo e se justificar. Reconhecê-lo para tentar justificar-se, reconhecê-lo para quem sabe ser reconhecido, quem sabe readmitido entre a espécie humana. Tarefa inglória, posto que é muito fácil para um homem tornar-se um monstro, basta "um único salto", como diria o condenado, mas um monstro não pode nem deve tentar voltar a ser homem, ao menos não aos olhos do homem de bigode. Para tentar convencê-lo, para tentar conquistar o direito de viver no seu próprio inferno, o condenado terá que percorrer oito estágios, cravar oito estacas de ferro, beber oito goles do cálice, do abismo ao purgatório 
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FICHA TÉCNICA

Texto e atuação: Guilherme Siman
Direção: Fabiano de Freitas
Desenho de luz: Luiz Fernando Vaz Jr.
Figurino: Esmê de Souza
Traquitanas sonoras: Gerson Porto e Arnaldo Fabbri
Ambientação cênica: Teatro de Extremos
Programação visual (temporada 2014): Evee Ávila
Produção executiva (temporada 2014): Bruno Mattos
Realização: Teatro de Extremos e Primeira Página Produções Culturais

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SERVIÇO

Local: Sede das Cias 
Endereço: Rua Manuel Carneiro, 12 – Lapa (Escadaria Selarón)
Informações: (21) 2137-1271
Horário: QUINTAS E SEXTAS, 20h
Ingresso: R$ 20,00
Descontos especiais para grupos 
Duração: 50 minutos 
Bilheteria: abre 1 hora antes do espetáculo
Capacidade: 50 pessoas
Classificação etária: 18 anos
Temporada: de 07 a 29 de agosto*
*Dia 15 de Agosto não haverá espetáculo






#Chão

PROGRAMAÇÃO DE JUNHO



ESPETÁCULOS EM CARTAZ



Pangeia cia.deteatro, Outra Cia. e Teatro Catapulta apresentam:
MARATONA

2014 é um ano feliz para a Pangeia cia.deteatro, que comemora sete anos do grupo e um ano como residente da Sede das Cias. Para festejar, se juntou às parceiras Outra Cia e Teatro Catapulta e desenvolveram a peça MARATONA. 

A peça tem livre inspiração no livro “Mas não se mata cavalo?”, de Horace McCoy, romance que retrata as maratonas americanas de dança realizadas após a crise de 29, quando a fome levou milhares de pessoas a participarem de competições que podiam durar até quatro meses. Criada no contexto brasileiro, os grupos se perguntaram, ao longo do processo, que tipo de fome levariam competidores à Maratona realizada no Clube Oásis, na cidade Quase-Maravilhosa?

MARATONA acontece durante o mês de junho e tem paralelo direto com as demandas da cidade e as preparações para a Copa do Mundo. Com humor, a competição de dança revela personagens em busca do sonho de ganhar o Grande Prêmio Final e, aos poucos, vai mostrando uma jornada nada animadora aos participantes.

Há um ano, as três companhias se reuniram para pesquisar o argumento do espetáculo e abriram os ensaios ao público, criando Maratonas Abertas. O espectador se inscrevia como competidor ou júri da maratona que teve cinco edições no Rio de janeiro e uma em São Paulo. Ao estarem todos na pista, o espectador criava dramaturgia que inspirou alguns dos personagens retratados na peça.

Com direção de Diego de Angeli e Gabriela Carneiro da Cunha, MARATONA tem início na Escadaria Selarón, um ponto turístico muito visitado no bairro da Lapa. Ali, misturados aos passantes, os competidores realizam uma Prova para continuar na disputa: subir e descer os 215 degraus numa corrida sugere que a competição de dança também é de resistência. O time, que depois invade o teatro da Sede das Cias para dançar, conta com um elenco de 10 atores: Daniel Kristensen, Diana Behrens, Gabriel Salabert, Gabriela Carneiro da Cunha, Izadora Mosso Schettert, João Marcelo Iglesias, Nara Parolini, Pedro Florim, Ramon de Angeli, Thiago Ristow.

Para desenvolver a dramaturgia de MARATONA, foi criado o Núcleo de Dramaturgia da Pangeia formado por Diego de Angeli, Gabriela Carneiro da Cunha, Julia Ariani e Lisa Dias Borges que trabalharam em colaboração com o elenco.
Sinopse: Competição de dança ininterrupta criada no Clube Oásis, na cidade Quase- Maravilhosa. O público entra, a sirene toca, o juiz dita as regras, a música começa. A partir daí não se pode mais parar de dançar. Música após música, durante horas, dias, meses, até restar o vencedor.

SERVIÇO

Temporada: de 06 a 30 de junho, de sexta à segunda.
Horário: 20h
Ingresso: R$20 (inteira) / R$10 (meia)
Lotação: 60 lugares
Duração: 90 minutos
Classificação: Livre
Gênero: Comédia dramática
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12, Escadaria Selarón- Lapa)
Informações: (21) 2137-1271
*Devido ao jogo do Brasil não haverá espetáculo no dia 23/06

FICHA TÉCNICA

Direção: Diego de Angeli e Gabriela Carneiro da Cunha
Dramaturgia: Diego de Angeli, Gabriela Carneiro da Cunha, Julia Ariani, Lisa Dias Borges, em colaboração com o elenco.
Elenco: Daniel Kristensen, Diana Beherens, Gabriel Salabert, Gabriela Carneiro da Cunha, Izadora Mosso Schettert, João Marcelo Iglesias, Nara Parolini, Pedro Florim, Ramon de Angeli, Thiago Ristow.
Direção de Movimento: Maíra Maneschy
Preparação Corporal: Diana Behrens e Ramon de Angeli
Iluminação: João Gioia e Wagner Azevedo
Cenário: Joana Passi
Figurino: Tarsila Takahashi
Consultoria de Visagismo: Diego Nardes
Trilha Sonora: Diego de Angeli, Gabriela Carneiro da Cunha e Letto.
Pesquisa Musical: Letto
Operação de Som: Kelson Santos
Operação de Luz: Pablo Cardoso
Operação de Canhão: Mariana Zurc
Programação Visual: Thiago Ristow
Registros do Processo: Clayton Leite, Sonia Basch e Tomás Fage
Produção Executiva: Pangeia cia.deteatro
Direção de Produção: Gabriel Salabert
Realização: Pangeia cia.deteatro, Outra Cia. e Teatro Catapulta
Marketing Digital Sede das Cias: Laura Limp




 DESALINHO

Com texto de Marcia Zanelatto e direção de Isaac Bernat, 
Desalinho fala sobre o amor possível e impossível entre dois irmãos

SERVIÇO

Desalinho
Temporada: 19 de junho a 17 de julho
Local: Sede das Cias. Rua Manoel Carneiro 10, Lapa, Rio de Janeiro - RJ. (21) 2137-1271
Dias e horários: Quartas e quintas, às 20h
Ingressos: R$ 20(inteira) R$ 10,00(meia)
Capacidade: 60 lugares
Duração: 55 min
Classificação: 16 anos
Gênero: Drama

Desalinho fala de lugares indomáveis numa pessoa, algo que nem a cultura, nem a civilização podem conter. Diante do sentimento dos irmãos, vemos o incesto como uma história de amor possível e impossível, como uma verdade, muito além dos julgamentos morais.

O diretor Isaac Bernat repete a parceria de sucesso com a autora. “Desalinho é um presente que recebo da Marcia Zanelatto, pois me traz a oportunidade de navegar por várias linguagens. O universo poético é o fio condutor pra se contar a história de um amor que ultrapassa fronteiras. Desalinho nos faz visitar ao mesmo tempo o lírico, o épico e o dramático. Algo raro e precioso para o teatro contemporâneo.

Com Desalinho, Marcia Zanelatto dá mais um passo na dramaturgia que se constitui sobre o lírico, como em Tempo de Solidão (peça selecionada para a antologia bilíngue Novíssimos Dramaturgos Brasileiros, do Ministério das Relações Exteriores) e Deixa Clarear (sucesso de público, há seis meses em cartaz no Rio de Janeiro), entre outras obras.

FICHA TÉCNICA

Elenco – Carolina Ferman como Mariana, Gabriel Vaz como Irmão
Atriz convidada - Kelzy Ecard como Enfermeira
Texto e idealização - Marcia Zanelatto
Direção - Isaac Bernat
Direção de arte - Doris Rollemberg
Direção musical - Alfredo Del-Penho e João Callado
Direção de movimentos – Marcelle Sampaio
Iluminação - Aurélio de Simoni
Figurino - Desirèe Bastos
Fotografia – João Julio Mello
Vídeo – Bárbara Copque
Designer – Bianca Amorim
Direção de produção – Roberto Jerônimo
Supervisão geral – Transa Arte e Conteúdo Ltda.
Realização – Espaço Sesc
Apoio institucional – CAL – Casa das Artes de Laranjeiras

OFICINA GRATUITA DE DRAMATURGIA 
A Criação da Teatralidade no Texto
Ministrante: Marcia Zanelatto

INSCRIÇÕES

Os interessados devem enviar currículo e uma cena curta de autoria própria para o e-mail: sededascias@nevaxca.com.br ATÉ 02/JULHO ÀS 17:00.
DATA: 20 e 27 de julho (aos domingos), das 12h às 18h.

SINOPSE

Oficina teórica e prática, voltada para escritores (poetas, roteiristas, literatos) e artistas de teatro (profissionais e estudantes).
Elaborações sobre o uso da língua e do texto escrito na criação da teatralidade, usando a sintaxe para além do diálogo e da descrição da cena. A sintaxe como produtora de ritos, ritmos, signos, personificações, relações para a cena.
Serão estudados, através de alguns autores, a tradição e a ruptura na dramaturgia ao longo da História.

Marcia Zanelatto é escritora. Está em cartaz no Rio com as peça “Deixa Clarear” e "Desalinho". É criadora e roteirista da série “República do Peru”, em pré-produção. Escreve os programas “Paixão Bandida” e “Órfãos da Violência” para o canal GNT. Escreveu com Domingos Oliveira o longa-metragem “Juventude”, Kikito de Melhor Roteiro e a peça “Largando o Escritório”, Shell Melhor Texto. Recebeu prêmios pelas peças “Eles não usam tênis naique” (Instituto Ford) e “Tempo de Solidão” (Seleção Brasil em Cena). Leciona na Escola de Cinema Darcy Ribeiro e na CAL. É uma das autoras da antologia bilíngue Teatro Brasileiro Contemporâneo, lançada pelo Ministério das Relações Exteriores.

PROGRAMAÇÃO DE MAIO



ESPETÁCULOS EM CARTAZ




AMORES


A peça "Amores" vai seguir em cartaz de sábado a segunda, às 20h até o dia 28 de abril! Depois volta no dia 03 maio e fica até 02 de junho, sempre no mesmo horário de sexta a segunda!!!  

Excepcionalmente, não haverá espetáculo no sábado dia 10 de maio e no domingo dia 11 de maio. Mas dias 9 e 12 tem!!!


Cia Os Dezequilibrados apresenta:

Amores

De Domingos Oliveira
Direção Ivan Sugahara
Com Ana Abbott, Ângela Câmara, José Karini, Lívia Paiva, 

Lucas Gouvêa e Saulo Rodrigues
Cia Os Dezequilibrados faz segunda montagem da grande obra deDomingos Oliveira encenada pela primeira vez há 16 anos


Sob a direção de Ivan Sugahara, o espetáculo traz no elenco os integrantes do grupo Ângela Câmara, José Karini e Saulo Rodrigues, além dos atores Ana Abbott, Lívia Paiva e Lucas Gouvêa. A peça será encenada na sede do grupo, a Sede das Cias, na Lapa, onde permanece em cartaz de sexta a segunda, às 20h, até o dia 11 de maio.



Amores traça um painel das relações afetivas no final do século XX, cheio de encontros e desencontros. Comprometido com o retrato da instabilidade dos relacionamentos, Domingos faz uma crônica dos costumes amorosos e conflitos familiares da classe média urbana nos anos 90. A trama aborda as mudanças comportamentais da época: o desejo de família num momento em que o mundo tende a fragilizá-la, as mudanças e separações amorosas de um tempo assolado pelo fantasma da Aids. 



Vieira (José Karini) é um escritor da TV Globo prestes a perder o emprego, enquanto se digladia com sua filha Cíntia (Lívia Paiva) tentando controlar sua excessiva liberdade. Telma (Ângela Câmara), melhor amiga de Vieira, é casada com Pedro (Saulo Rodrigues). O casal não quis ter filhos, mas agora, com Telma na casa dos 30, decidiram tentar e não estão conseguindo, o que está colocando o casamento em perigo. Luiza (Ana Abbott), irmã de Telma, é uma atriz fracassada que ganha a vida contando piadas em bares. Ela apaixona-se loucamente pelo pintor Rafael (Lucas Gouvêa), mas descobre que ele é soropositivo.



Esta é a segunda montagem de Amores, que até então só havia sido encenado por seu autor nos anos 90, quando foi contemplado com os prêmios Shell e Estado do Rio de Janeiro de Melhor Texto em 1997. Em 2001, a sua versão cinematográfica, dirigida pelo próprio Domingos Oliveira, recebeu os prêmios da Crítica, do Júri Popular e de Melhor Direção no Festival de Gramado. 

SOBRE A MONTAGEM E A CIA

Fundada em 1996, a cia. Os Dezequilibrados desenvolveu uma linguagem cênica contemporânea, arrojada e comunicativa, formando uma plateia cativa. A sua criatividade vem sendo constante matéria da imprensa, sublinhada por renomados críticos. Suas peças já receberam diversas indicações a prêmios e participaram de uma série de turnês e festivais teatrais, circulando por todo o Brasil. Dirigida por Ivan Sugahara e integrada pelos atores Ângela Câmara, Cristina Flores, José Karini, Letícia Isnard e Saulo Rodrigues, a companhia caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma séria e elaborada pesquisa de linguagem nas esferas da encenação, da dramaturgia e da atuação.

Em 2013, Os Dezequilibrados foram contemplados pelo programa de manutenção de grupos da Petrobrás. Ao longo de três anos, a empresa subvencionará as atividades da companhia, incluindo a manutenção da sua sede (“Sede das Cias”, em parceria com a Cia. dos Atores e Pangeia cia.deteatro), localizada na Escadaria Selarón, Lapa, centro do Rio.

A encenação de Amores faz parte do projeto comemorativo de 18 anos do grupo, que compreende a realização de mais dois trabalhos inéditos em 2014: “Fala comigo como se fosse a chuva e me deixa ouvir”, peça de Tennessee Williams que será dirigida por Ivan Sugahara, de modo itinerante, na Casa da Glória, ficando em cartaz de junho a agosto; e “Jardins Portáteis”, espetáculo performático de Cristina Flores, que será realizado em parceria com a Pangeia cia.deteatro, em julho e agosto, na Sede das Cias.

SOBRE O TEXTO E O AUTOR

Como poucos autores, Domingos têm a poética instauradora do amor como necessidade da vida, como urgência do existir. “Amores” se estrutura com as surpresas ocasionadas pela vida a provocar o desenvolvimento da trama. É nesta capacidade de surpreender a vida como ela é que ele mostra o seu talento, a sua imensa capacidade de dramaturgo. Aparentemente simples, o texto revela um enfoque de inusitada importância sobre as afinidades eletivas na sociedade contemporânea. Para Domingos, quando se ama, os códigos éticos e sociais ficam arquivados, desviando-se de qualquer vinculação simplista no enfoque e estabelecendo, isto sim, uma espécie de arte poética do amar.

Em meio ao caos sentimental dos casais de “Amores”, no qual despontam também o conflito geracional e o problema da Aids, a burocracia e a atividade artística, em sua total dependência de uma estrutura governamental que as ampare, vivem um igual embate de ideias, valores, ódio e amor. Contudo, o enredo é otimista. Mas otimista a partir do mundo real, sem o falso final feliz. Domingos não cria mundos imaginários e seu otimismo não tem nada de alienado. Ao contrário, cria uma alternativa revolucionária à falta de saída e ao pragmatismo do mundo capitalista contemporâneo.

Sua peça procura oferecer uma reflexão sobre o estágio da evolução do amadurecimento (ou não) das relações afetivas. Fala de um tempo de muitas liberdades, com personagens extremamente humanos simplesmente tentando viver o mais dignamente possível.

FICHA TÉCNICA

Texto Domingos Oliveira
Direção Ivan Sugahara
Elenco Ana Abbott, Ângela Câmara, José Karini, Lívia Paiva, Lucas Gouvêa e Saulo Rodrigues
Assistência de Direção Beatriz Bertu
Cenário Carolina Sugahara
Figurino Tarsila Takahashi
Iluminação Renato Machado
Programação Visual Luciano Cian
Fotografia Dalton Valério
Direção de Produção Marcelo Chaffim
Assessoria de Imprensa Daniella Cavalcanti
Realização Os Dezequilibrados


SERVIÇO

Temporada: de 15 de março a 02 de junho de 2014
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 – Escadaria Selarón – Lapa)
Informações: (21) 2137-1271
Horário: sexta, sábado, domingo e segunda, às 20h
Ingressos: R$1,99
Duração: 80 minutos
Gênero: Comédia Dramática
Capacidade: 40 lugares
Classificação etária: 14 anos
Bilheteria: abertura 1h antes do espetáculo





SOBRE OS MESMOS

Coletivo Kerencaferem apresenta:
SOBRE OS MESMOS


Sobre os Mesmos é um estudo sobre aquilo que em nós atua no mesmo ritmo, nos fazendo consonantes. Observando as tênues linhas da micropolítica, pintamos esse espetáculo. Com os instrumentos de um cartógrafo – binóculos, lupas, compassos e mapas - partimos em busca dos territórios traçados por nossas relações cotidianas de poder, e os reconstruímos em experiência cênica. O resultado é um quadro de uma só cor. Nos detivemos naquilo que insistia em se repetir, que voltava ao nosso mapa na tentativa de se afirmar e excluir a diferença. Encontramos, assim, Os Mesmos - o coro daquilo tudo que é igual. E com eles, encontramos em nós a compulsão pela repetição, a redução da diferença ao idêntico, o medo da mudança. Os Mesmos recriam em cena a ética e a estética da nossa lida com o estrangeiro. A esperança é que, diante de tal quadro unicolor, e fechado sobre si mesmo, se consiga enxergar além, a força de vida e transformação em cada coisa, e reste a vontade de olhar em volta e criar novos ritmos e cores.


SINOPSE
Jogos de manutenção. Eles tentam obsessivamente manter suas vidas, ideias e valores sob controle. Também obsessivamente, se nota uma ameaça do interior de si e das coisas; dos objetos mortos que ameaçam mover-se. Ao redor de uma mesa, fazem o que conhecem para não esquecer; repetem e repassam suas ordens e certezas para que tudo fique em seu devido lugar.



SOBRE O ESPETÁCULO

Trata-se de um espetáculo sobre as relações micropolíticas contemporâneas. Buscamos neste trabalho uma linguagem capaz de abordar na estética relações que vivemos cotidianamente, trazendo o paradoxo das ideias para a materialidade dos corpos em cena. Sobre os mesmos é um estudo sobre a mecânica dos afetos no cotidiano. O espetáculo é um mosaico, criado em torno do medo daqueles que entendem o Outro como Ameaça e que, através do convívio de seus desejos-obssessões, movimentam uma engrenagem cênica que não permite a existência de nada que aponte para o lado de fora.

RELEASE

Três personagens tentam afastar de si tudo o que lhes é diferente, produzindo cegueira e surdez. Realizada pelo coletivo Kerencaferem, a peça Sobre os Mesmos é uma construção sobre as relações micropolíticas contemporâneas. A ação ocorre ao redor de uma mesa, em um jogo de distorções plásticas e dramatúrgicas que sugerem diversos espaços. Partindo de um estudo sobre a obra dos autores Gilles Deleuze, Felix Guattari e Paulo Freire, os artistas empreenderam um processo de análise, criação dramatúrgica e coreográfica sobre a relação estabelecida com a alteridade na contemporaneidade. Apresentada na XI Mostra de Teatro da UFRJ, na Mostra de Teatro do Museu Nacional, no Instituto do Ator, no Club Cultural Matienzo (Arg) e no Festival Escena (Arg), Sobre os Mesmos é resultado de uma criação coletiva dirigida por Pedro Pedruzzi, formado no curso de Direção Teatral da UFRJ. Eloy Machado assina a direção de arte. No elenco estão os atores Tomás Braune, Lucas Nascimento e Júlio Castro. Lucas Nascimento e Nina La Croix assumem a assistência de direção. O coletivo Kerencaferem investiga neste trabalho um a linguagem capaz de abordar na estética as questões que evocam em seu conteúdo, trazendo o paradoxo das ideias para a materialidade dos corpos e da cena, em um estudo sobre a mecânica dos afetos no cotidiano. Criado em 2009, o coletivo (Isabella Almeida, Pedro Pedruzzi, Olivia Zisman, Nina La Croix, Tomas Braune, Lucas Nascimento, Sara Estrela, Julio Castro e Nina Balbi) é composto por profissionais de diferentes áreas -diretores, atores, arte-educadores e psicóloga - todos em período de graduação ou há pouco graduados, e realiza trabalhos desde então de forma independente.



FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO: Pedro Pedruzzi
ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO: Lucas Nascimento e Nina La Croix
DRAMATURGIA: Pedro Pedruzzi, Lucas Nascimento, Nina La Croix, Nina Balbi, Isadhora Müller, Júlio Castro, Tomás Braune e Eloy Machado.
ELENCO: Júlio Castro, Lucas Nascimento, Nina Balbi e Tomás Braune
DESENHO DE LUZ: Natã Lamego e João Pedro Orban

PROGRAMAÇÃO DE MARÇO E ABRIL




ESPETÁCULOS EM CARTAZ






AMORES

Direção Ivan SugaharaCom Ana Abbott, Ângela Câmara, José Karini, Lívia Paiva, Lucas Gouvêa e Saulo Rodrigues

Cia Os Dezequilibrados faz segunda montagem da grande obra deDomingos Oliveira encenada pela primeira vez há 16 anos

A partir do dia 15 de março estreia o mais novo projeto da cia. teatral Os Dezequilibrados, a montagem de Amores, de Domingos Oliveira. Sob a direção de Ivan Sugahara, o espetáculo traz no elenco os integrantes do grupo Ângela Câmara, José Karini e Saulo Rodrigues, além dos atores Ana Abbott, Lívia Paiva e Lucas Gouvêa. A peça será encenada na sede do grupo, a Sede das Cias, na Lapa, onde permanece em cartaz desábado a segunda, às 20h, até o dia 28 de abril.

Amores traça um painel das relações afetivas no final do século XX, cheio de encontros e desencontros. Comprometido com o retrato da instabilidade dos relacionamentos, Domingos faz uma crônica dos costumes amorosos e conflitos familiares da classe média urbana nos anos 90. A trama aborda as mudanças comportamentais da época: o desejo de família num momento em que o mundo tende a fragilizá-la, as mudanças e separações amorosas de um tempo assolado pelo fantasma da Aids.

Vieira (José Karini) é um escritor da TV Globo prestes a perder o emprego, enquanto se digladia com sua filha Cíntia (Lívia Paiva) tentando controlar sua excessiva liberdade. Telma (Ângela Câmara), melhor amiga de Vieira, é casada com Pedro (Saulo Rodrigues). O casal não quis ter filhos, mas agora, com Telma na casa dos 30, decidiram tentar e não estão conseguindo, o que está colocando o casamento em perigo. Luiza (Ana Abbott), irmã de Telma, é uma atriz fracassada que ganha a vida contando piadas em bares. Ela apaixona-se loucamente pelo pintor Rafael (Lucas Gouvêa), mas descobre que ele é soropositivo.

Esta é a segunda montagem de Amores, que até então só havia sido encenado por seu autor nos anos 90, quando foi contemplado com os prêmios Shell e Estado do Rio de Janeiro de Melhor Texto em 1997. Em 2001, a sua versão cinematográfica, dirigida pelo próprio Domingos Oliveira, recebeu os prêmios da Crítica, do Júri Popular e de Melhor Direção no Festival de Gramado.

SOBRE A MONTAGEM E A CIA

Fundada em 1996, a cia. Os Dezequilibrados desenvolveu uma linguagem cênica contemporânea, arrojada e comunicativa, formando uma plateia cativa. A sua criatividade vem sendo constante matéria da imprensa, sublinhada por renomados críticos. Suas peças já receberam diversas indicações a prêmios e participaram de uma série de turnês e festivais teatrais, circulando por todo o Brasil. Dirigida por Ivan Sugahara e integrada pelos atores Ângela Câmara, Cristina Flores, José Karini, Letícia Isnard e Saulo Rodrigues, a companhia caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma séria e elaborada pesquisa de linguagem nas esferas da encenação, da dramaturgia e da atuação.

Em 2013, Os Dezequilibrados foram contemplados pelo programa de manutenção de grupos da Petrobrás. Ao longo de três anos, a empresa subvencionará as atividades da companhia, incluindo a manutenção da sua sede (“Sede das Cias”, em parceria com a Cia. dos Atores e Pangeia cia.deteatro), localizada na Escadaria Selarón, Lapa, centro do Rio.
A encenação de Amores faz parte do projeto comemorativo de 18 anos do grupo, que compreende a realização de mais dois trabalhos inéditos em 2014: “Fala comigo como se fosse a chuva e me deixa ouvir”, peça de Tennessee Williams que será dirigida por Ivan Sugahara, de modo itinerante, na Casa da Glória, ficando em cartaz de junho a agosto; e “Jardins Portáteis”, espetáculo performático de Cristina Flores, que será realizado em parceria com a Pangeia cia.deteatro, em julho e agosto, na Sede das Cias.

SOBRE O TEXTO E O AUTOR

Como poucos autores, Domingos têm a poética instauradora do amor como necessidade da vida, como urgência do existir. “Amores” se estrutura com as surpresas ocasionadas pela vida a provocar o desenvolvimento da trama. É nesta capacidade de surpreender a vida como ela é que ele mostra o seu talento, a sua imensa capacidade de dramaturgo. Aparentemente simples, o texto revela um enfoque de inusitada importância sobre as afinidades eletivas na sociedade contemporânea. Para Domingos, quando se ama, os códigos éticos e sociais ficam arquivados, desviando-se de qualquer vinculação simplista no enfoque e estabelecendo, isto sim, uma espécie de arte poética do amar.

Em meio ao caos sentimental dos casais de “Amores”, no qual despontam também o conflito geracional e o problema da Aids, a burocracia e a atividade artística, em sua total dependência de uma estrutura governamental que as ampare, vivem um igual embate de ideias, valores, ódio e amor. Contudo, o enredo é otimista. Mas otimista a partir do mundo real, sem o falso final feliz. Domingos não cria mundos imaginários e seu otimismo não tem nada de alienado. Ao contrário, cria uma alternativa revolucionária à falta de saída e ao pragmatismo do mundo capitalista contemporâneo.

Sua peça procura oferecer uma reflexão sobre o estágio da evolução do amadurecimento (ou não) das relações afetivas. Fala de um tempo de muitas liberdades, com personagens extremamente humanos simplesmente tentando viver o mais dignamente possível.

FICHA TÉCNICA

Texto Domingos Oliveira
Direção Ivan Sugahara
Elenco Ana Abbott, Ângela Câmara, José Karini, 
Assistência de Direção Beatriz Bertu
Cenário Carolina Sugahara
Figurino Tarsila Takahashi
Iluminação Renato Machado
Programação Visual Luciano Cian
Fotografia Dalton Valério
Direção de Produção Marcelo Chaffim
Assessoria de Imprensa Daniella Cavalcanti
Realização Os Dezequilibrados

SERVIÇO

Temporada EXTENDIDA: de 03/05 a 02/06 de 2014
Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12 – Escadaria Selarón – Lapa)
Informações: (21) 2137-1271
Horário: sexta, sábado, domingo e segunda, às 20h
Ingressos: R$1,99
Duração: 80 minutos
Gênero: Comédia Dramática
Capacidade: 40 lugares
Classificação etária: 14 anos
Bilheteria: abertura 1h antes do espetáculo






CIDADELA

Cidadela é uma fábula sobre a mudança. Conta a história de uma família de músicos que decidiram passar a vida caminhando, não parar nunca, pois acreditam que, se pararem, criam raízes e se tornam árvores. Ao longo do caminho tentam finalizar uma sinfonia, enquanto no céu, uma rota de aviões marca a passagem do tempo e anuncia algum destino. 





SERVIÇO



Temporada: 19 de março até 18 de abril

Local: Sede das Cias (Rua Manuel Carneiro, 12, Escadaria Selarón – Lapa)

Informações: (21) 2137-1271 

Horário: quarta, quinta e sexta 20h

Ingresso: R$20 (inteira)/ R$10 (meia)





FICHA TÉCNICA



ELENCO: Frederico Demarca, Guilherme Hinz, Jefferson Zelma, 

Juliana Linhares e Juliana Longuinho
TEXTO E DIREÇÃO: Diego de Angeli
DIREÇÃO MUSICAL: Frederico Demarca
PREPARAÇÃO VOCAL: Juliana Linhares
TRILHA SONORA ORIGINAL: Frederico Demarca
PREPARAÇÃO CORPORAL: Juliana Longuinho
DIREÇÃO DE MOVIMENTO: Vanessa Garcia
ILUMINAÇÃO: João Gioia e Wagner Azevedo
FIGURINO: Bruna Lobo
CONCEPÇÃO ESPACIAL: Diego de Angeli
CONSULTORIA CENOGRÁFICA: Tomás Fage
CENOTÉCNICO: André dos Santos Salles
PROGRAMAÇÃO VISUAL: Cecilia Mascheroni
FOTOGRAFIAS: Clarice Lissovsky
COLABORAÇÃO ARTÍSTICA: Helena Maria Cosi e Rodrigo Carrijo
MARKETING DIGITAL: Jefferson Zelma
DIRETOR DE PRODUÇÃO: Guilherme Hinz
PRODUÇÃO EXECUTIVA: Samia Oliveira
REALIZAÇÃO E IDEALIZAÇÃO: Coletivo Arvorá







MORRO COMO UM PAÍS



Kiwi Companhia de Teatro apresenta: MORRO COMO UM PAÍS


FICHA TÉCNICA

Roteiro e Direção Geral: Fernando Kinas 
Atuação: Fernanda Azevedo 

SERVIÇO

Temporada: 23 de abril até 02 de maio
Ingressos: Gratuito
Local: Sede das Cias 
(Rua Manuel Carneiro, 12 – Escadaria Selarón – Lapa)
Informações: (21) 2137-1271
Horário: quarta, quinta e sexta, às 20h
Duração: 70 minutos
Gênero: Drama cômico
Capacidade: 59 lugares
Classificação etária: livre
Bilheteria: abertura 1h antes do espetáculo


SOBRE O ESPETÁCULO

A montagem teatral Morro como um país, da Kiwi Companhia de Teatro, foi criada durante o projeto Morro como um país – a exceção e a regra, apoiado pelo Programa de Fomento ao teatro para a cidade de São Paulo. O trabalho realizou sua primeira temporada em São Paulo, no Sótão do Teatro Grande Otelo, nos meses de março e abril de 2013. Fernanda Azevedo foi indicada, por sua atuação nesta peça, como melhor atriz para a próxima edição do Prêmio Shell.

O roteiro utiliza, como algumas de suas referências, depoimentos de ex-presos políticos das ditaduras civil-militares na América Latina, documentos, músicas e vídeos provenientes da pesquisa histórica sobre este período. Utilizamos, ainda, trechos do texto literário do autor grego Dimitris Dimitriadis, Morro como um país, que dá nome ao projeto. O texto, em forma poética, trata da ditadura dos coroneis (1967-1974), um dos períodos mais violentos e repressivos da história grega. Morro como um país faz a investigação de diferentes formas de opressão e exploração, em diferentes épocas e lugares, dando sequência ao trabalho do grupo nos últimos quinze anos.

Esta montagem é também uma reflexão sobre a ditadura civil-militar brasileira, que em 2014 será lembrada pelos trabalhos da Comissão da Verdade e pelos 50 anos do golpe de 1964.

São parceiros deste projeto diversas organizações e movimentos, como o
Coletivo Merlino, a Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, o Comitê e a Aticulação Memória, Verdade e Justiça de São Paulo, a Comissão Estadual da Verdade de São Paulo "Rubens Paiva", a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, o Grupo Tortura Nunca Mais SP e RJ, o Movimento Mães de Maio, o Cordão da Mentira e a Frente de Esculacho Popular.

O trabalho pretende dialogar com públicos diversos, com atenção especial aos jovens com idade entre 14 e 25 anos. Reunindo informações didáticas e criação poética, arte e reflexão social, estética e política, Morro como um país se soma aos esforços para pensar um projeto de nação em que as palavras como justiça e igualdade façam parte, de fato, do nosso cotidiano. Por isso estamos propondo, como complemento da temporada, a organização de conversas temáticas após as apresentações, com a participação de representantes das entidades e movimentos sociais que lutam por memória, verdade e justiça.

Estas atividades farão, simultaneamente, a reflexão política sobre o período e suas múltiplas implicações, e a discussão sobre a dimensão cultural e estética, destacando as capacidades e as limitações das ações artísticas como ferramenta de análise e intervenção social.

O novo trabalho de pesquisa e intervenção da Kiwi Companhia de Teatro/Cooperativa Paulista de Teatro utiliza, como uma de suas referências, o texto literário Morro como um país, que dá nome ao projeto. Em 1978, quatro anos após o término da ditadura dos coroneis (1967-1974) – um dos períodos mais violentos e repressivos da história grega –, o escritor Dimitris Dimitriadis (nascido em Tessalônica em 1944), escreveu, em forma de relato, Morro como um país. O texto, entre o ficcional e o documental, faz o balanço e a crítica desta experiência, individual e coletiva, vivida pelo povo grego.
O trabalho cênico Morro como um país, no entanto, é uma discussão mais ampla sobre temas como os regimes de exceção, as violações de direitos, as ditaduras militares e civis, a supressão dos garantias individuais e coletivos e o necessário processo de restauração da memória e da verdade, com a consequente aplicação de compensações e responsabilizações. Sob o ponto de vista formal, o trabalho continua respondendo ao desafio cênico de lidar com materiais considerados “não dramáticos”, regularmente utilizados pela Companhia, entre os quais podem ser citados textos científicos sobre a teoria da relatividade (R, montagem de 1997), as meditações filosóficas de Descartes (Tudo o que você sabe está errado, 2000/2001), os aforismos situacionistas de Guy Debord (Teatro-mercadoria # 1, 2006/2008) e as análises históricas de Michelle Perrot (Carne, 2008/2013).

Morro como um país concentra um conjunto de preocupações que dialogam com as propostas dos artistas, pensadores, ativistas e coletivos parceiros desta empreitada.

Este último tema tem ganhado importância em razão do crescimento e da consolidação de grupos de teatro em São Paulo após a implementação da Lei de Fomento ao Teatro.

Nossos trabalhos mais recentes, em graus diferentes, têm procurado reunir quatro aspectos: material não convencional (raramente são utilizados textos de dramaturgia teatral), temas relacionados à formação social e à realidade do país, indagação cênica sobre os próprios processos criativos e parceria com coletivos artísticos e sociais.






JARDINS PORTÁTEIS - ACONTECIMENTO NÚMERO 3

Jardins Portáteis é a última montagem a estrear dentro do projeto de comemoração dos 18 anos da Cia Os Dezequilibrados. Uma parceria do grupo com a Pangeia cia.deteatro

Jardins Portáteis é um espetáculo performático, um poema in-progress de Cristina Flores num jardim penetrável criado por ela e por outros artistas envolvidos num terraço na Lapa, que desde janeiro de 2014, vem sendo cultivado - através de happenings onde poesia, música, teatro, jardinagem e culinária se misturam. A intenção, com diz Cristina, é desvincular o lugar do espectador dentro da instituição de arte. A estreia será no dia 05 de julho, na Sede das Cias, seguindo em temporada até 25 de agosto, sempre aos sábados, domingos e segundas, às 20h.

FICHA TÉCNICA



Direção e dramaturgia: Cristina Flores

Criação e atuação: Cristina Flores, Eduardo Sande, João Marcelo Iglesias

Estética da Gambiarra: Eloy Machado

Luz: Dani Sanchez

Fotos e video-poema: Flor Brazil



SERVIÇO



Local: Sede das Cias 

Endereço: Rua Manuel Carneiro, 12 – Lapa (Escadaria Selarón)

Informações: (21) 2137-1271

Horário: de sábado a segunda, às 20h

Ingresso: R$ 2,00 ou algo que possa ser consumido durante a perfomance como participação (legume, fruta...)
Duração: 80 minutos 
Bilheteria: abre 1 hora antes do espetáculo
Gênero: Perfomance 
Capacidade: 30 pessoas 
Classificação etária: Livre 
Temporada: 26/04 - Sábado às 23:00

SOBRE O ESPETÁCULO

O jardim contém uma série de plantas e flores dispostas em planos variáveis que possibilitam a criação de paisagens diversas. Nesse ambiente natural, Cristina Flores (cia Os Dezequilibrados) performará sua prosa poética que passa de momentos confessionais a crônicas do cotidiano, dividindo a cena e instrumentos musicais com João Marcelo Iglesias (integrante da Pangeia cia.deteatro) e Eduardo Sande. Deste modo, o público será conduzido por paisagens imaginárias que brotam das paisagens reais. Cheiros, cores e texturas do jardim serão combinados com o som de palavras e músicas. Gramados cortados em camas convidarão o espectador a deitar-se ou sentar-se no jardim e fazer parte dele. O objetivo é levar o público a aproximar-se da paisagem e percebê-la nos detalhes, proporcionando uma experiência sensorial e poética.

“O espetáculo parte de uma pesquisa que comecei em 2010, com “Tudo é desse mundo”, buscando novas formas de interação entre texto, poesia, música e performance. Jardins Portáteis é um híbrido, é um texto meu que se integra a sonoridade de uma banda de atores e músicos”, conta Cristina.
Cada apresentação vai trazer também convidados especiais, ‘atravessadores de plantas de baixo de planos ainda verdes/polinizadores’. Pessoas, artistas ou não, que vão responder perguntas, cozinhar um pouco, se assistirem ali num jardim. 

O espetáculo é também um projeto de circulação do espetáculo-happening de nome homônimo no qual Cristina, João Marcelo e Eduardo constroem jardins em vasos portáteis criando espaços novos por todo o país, com o objetivo de sensibilizar espectadores-participantes acerca da paisagem na contemporaneidade. A estreia nacional deste projeto será a temporada na Sede das Cias, no Rio de Janeiro.



PROGRAMAÇÃO DE FEVEREIRO










PROGRAMAÇÃO DE JANEIRO






PROGRAMAÇÃO DE DEZEMBRO

















PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO













PROGRAMAÇÃO DE OUTUBRO








PROGRAMAÇÃO DE SETEMBRO









PROGRAMAÇÃO DE AGOSTO









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