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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

PÚBLICO INFANTIL / PEÇA INFANTIL


Está lançada a polêmica!

Saiu uma matéria na Veja Rio sobre a falta de educação das crianças no teatro. Confira no site  AQUI ou abaixo:

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Na selva das peças infantis

Montagens teatrais recorrem a avisos no início dos espetáculos para conter pimpolhos atirados e papais sem educação

por Rafael Teixeira | 02 de Novembro de 2011
Hábito crucial na introdução dos pequenos ao mundo das artes, frequentar peças infantis também pode ser uma experiência torturante. Gente fotografando o espetáculo, falando ao celular ou simplesmente desrespeitando atores e outros espectadores são cenas frequentes no roteiro de quem costuma ir às sessões no fim de semana. "Acontecem coisas inacreditáveis. Se fossem para o público mais velho, teriam de ser interrompidas", reconhece Fabiana Valor, atriz e diretora, atualmente em cartaz com O Patinho Feio. Não por acaso, várias montagens estão incorporando avisos para tentar domar o mau comportamento dos pimpolhos mais atirados e dos papais sem educação. Logo no início da encenação, com muito jeitinho, os próprios intérpretes alertam sobre as dificuldades enfrentadas pelas produções. Às vezes, os problemas ocorrem por pura desinformação. Um exemplo frequente: levar um pré-adolescente a uma trama recomendada para crianças muito pequenas (ou vice-versa). Em outras ocasiões, é falta de educação mesmo. Daí decorrem episódios como o do pai que explica a plenos pulmões cada cena ao filho, sem ele perguntar, ou que deixa o garoto brincar com seu videogame barulhento e luminoso durante a sessão. Resume o dilema a atriz e diretora Melissa Teles-Lobo: "A dificuldade é não tolher a espontaneidade de ninguém, sem deixar que essa atitude interfira e prejudique os outros espectadores". O bom-senso costuma ser um grande aliado na busca por esse ponto de equilíbrio. Veja ao lado (no caso, abaixo) as situações mais comuns e o que se poderia fazer para evitá-las.


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E aí? O que você acha?

Aqui na Sede das Cias já tivemos uma peça infantil. Era o espetáculo O MÉDICO QUE TINHA LETRA BONITA, dirigido pela Guta Stresser. Bom, por aqui a criançada se comportou. Mas o que nós estamos habituados por aí é isso mesmo. E a "SELVA" não é só infantil não. Tem muito adulto mal educado também, nos teatros e cinemas e pela vida à fora. 



Mas nossa experiência por aqui não poderia ter sido melhor. A temporada foi curta. Dias 12, 13, 14 e 19 de novembro de 2013. O horário era alternativo. E a maior parte do público era de crianças de escolas públicas. Mas se tem algo que podemos dizer é que se comportaram muito bem e se divertiram muito. O artigo diz que se a peça é boa, as crianças costumam interagir. E esse era bem o caso. E a interação, mais do que bem vinda!


Sobre o espetáculo

Respeito à individualidade inspirou musical infanto-juvenil que une Guta Stresser e Vinícius Moreno fora da TV

                                               A atriz Érica Mignon e crianças interagindo durante a peça


Todo mundo já foi alvo da chacota de colegas de classe ou mesmo dos amigos de infância. O que hoje é conhecido como bullying é um dos muitos temas tratados em “O médico que tinha letra bonita”, musical dirigido por Guta Stresser e no qual ela contracena com Vinicius Moreno (o Florianinho do seriado “A grande família”), Érica Migon e com Nervoso (nome artístico do músico André Paixão), idealizador e diretor musical da montagem. Com dramaturgia assinada por Pedro Brício (Prêmio APCA pelo infantil “O menino que vendia palavras”), o espetáculo, patrocinado por Furnas Cultural, estreiou dia 16 de outubro no Espaço SESC, em copacabana e depois teve curta temporada aqui na Sede das Cias, em novembro e atualmente está se apresentando na Gamboa. No palco há também uma banda cujos integrantes dão voz a outros personagens da trama.


Vinícius faz aos 14 anos sua estreia nos palcos na pele de Tom, menino cujo comportamento apresenta mudanças. Ter abandonado a escolinha de futebol ou descuidado do bom desempenho escolar são alguns deles. O mais evidente (e estranho) dos sintomas é o fato de que seus pés movem-se como se quisessem extravasar algo. É levado então ao médico pela mãe (Érica Migon), que deseja saber se o menino é alvo “dessas perseguições que acontecem nas escolas”. Durante a anamnese, Tom nota naquele médico uma característica raríssima: ter a letra bonita. O doutor lhe revela o fato de sua letra bonita ter feito dele alvo de provocações na infância. “Não é fácil ser diferente”, atesta antes de recomendar a Tom que encontre uma forma de extravasar seu talento (no caso a dança). “Descubra sua caligrafia”, aconselha. 

A ideia da peça surgiu na cabeça de Nervoso após justamente uma visita ao oculista. Preenchida a receita, desabafou a respeito de os médicos não terem letra bonita. “Alguém tem de levar isso para o palco. E não serei eu”, devolveu-lhe o especialista. Foi a deixa para que temas como ser diferente, a descoberta de uma vocação ou a formação social de um indivíduo povoassem a cabeça do músico , que criou as primeiras canções daquilo que não sabia ainda se seria um show, uma peça ou as duas coisas. A primeira leva de canções foi testada, em 2011, justamente num show beneficiado por edital de um banco privado. Sem o mote lhe dar trégua, Nervoso compôs nova safra, levada à Sala Funarte de São Paulo, no ano seguinte. 

E o fato de as canções terem surgido antes do texto diz muito sobre a concepção cênica. Não à toa que Guta e Nervoso referem-se à montagem como uma peça-show ou vice-versa. “Não se trata de um musical convencional, com maestro e orquestra no fosso, essas coisas. Quero a integração entre músicos e atores. Tanto que os músicos também são personagens. A ideia inicial é que todos usem um figurino-base sobre o qual serão adicionados acessórios, dependendo do personagem que interpretam”, explica Guta em sua terceira direção teatral e a primeira à frente de um musical. 

O novo desafio pode até ter provocado nela aquele friozinho na barriga. Guta não teme buscar, como o pequeno Tom, uma (nova) caligrafia. Falando no menino, ele volta, tempos depois, ao médico. Quer mostrar ao amigo a música inscrita por ele no festival que o colégio prepara para o Dia dos Pais. E vai além: como seu pai viaja muito a trabalho, sugere que o amigo o substitua na homenagem. E como o médico sai dessa? Quem conferiu o espetáculo na Sede, sabe. Se quiser saber mais sobre o espetáculo que foi sucesso de público por onde passou, acesse a página da peça no facebook: AQUI


FICHA TÉCNICA

Texto: Pedro Brício 
Direção geral: Guta Stresser
Idealização e direção musical: André Paixão (Nervoso)
Elenco: Guta Stresser, André Paixão (Nervoso), Erica Migon e Vinícius Moreno
Elenco musical: Maurício Calmon (bateria, teclado e vocal), André Paixão (guitarra e vocal), Joana Cid (baixo e vocal), Jayme Monsanto (teclado e vocal) e Leonardo Vieira (guitarra e vocal)
Direção de movimento: Paula Maracajá
Cenografia: Nello Marrese e Bia Kaysel
Figurino: Antônio Guedes
Iluminação: Daniela Sanchez 
Vídeos: Joaquim Castro, Felipe Drehmer e Heloisa Duran 

Programação visual: Luciano Cian
Assessoria de imprensa: Silpert e Chevalier Comunicação
Fotografia: Ana Alexandrino
Marketing Digital: Laura Limp (Qtal Design)

Assistência de direção: Ivan Vellame
Assistência de Figurino: Luz de Lucena
Cenotecnia: André Salles e equipe
Operador de luz: Orlando Schaider
Técnico de P.A: Fernando Fischgold
Diretor de Palco: Leandro Brander
Camareira: Ligia da Silva

Direção de Produção: Tárik Puggina
Gerente de Projeto: Carla Torrez Azevedo
Administração Financeira: Amanda Cezarina
Produção Executiva: Júlia Rónai 
Assistência de Produção: Clara Rescala

Realização: Areia Produções e Nevaxca Produções
Idealização: André Paixão



Confira abaixo mais fotos (de Ana Alexandrino):





Agora, a incrível banda:







Curiosidade: Vocês lembram do "reality show" Geléia do Rock? Pois é. Olha eles aí, neste post desencavado do site do programa no MULTISHOW: 

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Amigos para siempre

Joana e Jayme trocam camisetas de suas bandas 
Vocês lembram de quando a Joana estava fazendo as camisetas da banda dela, né? Pois então, a arte da menina fez sucesso. Jayme saiu por aí desfilando todo feliz com sua camiseta da Tipo Uísque. Em compensação, Joana exibia com orgulho a camiseta da The Cheddars, banda do Jayme. Competição pra quê, né? 
Música é união! Lindo!
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Isso foi em 2010, quando tanto Joana Cid quanto Jayme Monsanto e Leonardo Vieira participavam do "reality", se conheceram e conheceram o André Paixão (Nervoso), que acabou juntando a turma novamente no espetáculo. Já o músico Maurício Calmon que já era profissional há mais tempo, entrou para substituir o baterista anterior e foi ficando e ficou.
Só fera! Não é à toa que o espetáculo é um sucesso por onde passa e deixa muitas saudades!


E a criançada? De quem é a culpa? Da educação? Da permissividade dos pais? Adulto mal educado gera criança mal educada? Ou a culpa é do espetáculo? Ou joga pro universo e confia que vai dar tudo certo? rsrs



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