Pesquisar no blog

sábado, 1 de novembro de 2014

ENTREVISTA COM O DIRETOR LEANDRO ROMANO SOBRE A OCUPAÇÃO DO TVNI NA SEDE DAS CIAS

Hoje começa na Sede das Cias a Ocupação do grupo TEATRO VOADOR NÃO IDENTIFICADO com a estreia de O PROCESSO. Confira a conversa que  tivemos com o diretor Leandro Romano.



Compre seu ingresso antecipado online A Q U I  para qualquer um dos 4 espetáculos do TVNI na Sede das Cias


LAURA LIMP: Primeiro, obrigada pelo seu tempo! Assinando a direção dos quatro espetáculos, imaginamos que a correria está grande (risos). Três deles já eram do repertório da Companhia. E agora tem também a estreia de "O Processo". Então, pelo visto, a gente tem muita coisa pra falar. Vamos do começo. Como surgiu o TVNI, quem faz parte do grupo e a quanto tempo ele existe?


LEANDRO ROMANO: O Teatro Voador Não Identificado surgiu na Unirio em 2011. Reuni um grupo de pessoas para desenvolver uma pesquisa sobre as relações entre ficção e realidade na arte contemporânea, um interesse que tínhamos em comum. Até então não havia uma ideia clara de criar um espetáculo, era só um estudo mesmo. Mas, com o tempo, isso foi virando uma necessidade e assim montamos o "Ponto fraco". Ao término das primeiras apresentações, convidei algumas dessas pessoas para virar um grupo: Elsa Romero, Isadora Petrauskas, Julia Bernat e Luiz Antonio Ribeiro. Desde então tivemos uma parceria constante com a Gaia Catta e a Lia Maia e posteriormente as convidamos para o grupo.


LAURA: Qual é a pesquisa de vocês? Vocês procuram uma linguagem e estética próprias do grupo ou para cada trabalho individualmente?


LEANDRO: Temos diversas pesquisas. Cada integrante do grupo tem interesses distintos e interesses em comum, que acabam por se complementar. Algumas estéticas teatrais contemporâneas estão presentes em todo o nosso trabalho. Por exemplo: as dramaturgias fragmentada, colaborativa e do ator; e também o teatro documentário. Todas elas partem do meu interesse em investigar os limites reais e ficcionais do teatro. Outra pesquisa nossa é sobre teatro e tecnologia, o que acaba contribuindo bastante para o lado estético (cenário, luz etc.) Eu diria que todas as nossas perguntas se resumem à uma: por que fazer teatro hoje?

LAURA: Como é construída a dramaturgia das peças?


LEANDRO: O Luiz, nosso dramaturgo, tem um olhar muito atento. O que costuma acontecer é: estabelecemos a concepção dos projetos juntos. Eu entrego as minhas ideias e ele começa a escrever um esboço do que será aquilo. Esse trabalho inicial é de fato muito embrionário porque tudo vai depender de quando vamos para sala de ensaio. É lá que tudo acontece. Neste sentido, temos fragmentos de textos escritos pelos próprios atores, colagens de textos de outros autores e a dramaturgia principal vai se alterando de acordo com as intervenções que surgem nos ensaios. Aliás, não só dos ensaios, mas também durante a temporada. A gente sempre acaba descobrindo coisas a melhorar. O Luiz não se apega ao texto, o que é ótimo! Ele pode ser alterado, reescrito, modificado, até se encaixar na boca do ator. Uma curiosidade é que o Luiz está sempre anotando o que acontece fora dos ensaios. Então, muitas vezes, alguns diálogos das peças são momentos reais que aconteceram em momentos de descontração. A Julia, quando foi escrever a dramaturgia de "Tempo real", de certa forma utilizou recursos semelhantes, ainda que nós não tivéssemos estabelecido um método para isso.



"Ponto fraco" é um espetáculo sobre os limites entre a ficção e a realidade. A partir de depoimentos pessoais de três atrizes, a peça expõe as fragilidades da contrução narrativa e de suas próprias histórias, sejam estas reais ou não.

LAURA: O espetáculo "Ponto Fraco" foi o primeiro e surgiu ainda dentro da UNIRIO, certo? Como foi o processo de trabalho?


Certo! O processo de trabalho foi bastante divertido. Ontem mesmo estávamos ensaiando a peça e rimos muito. A peça é muito gostosa de fazer... Na verdade, na época não tínhamos muitas pretensões. Então a peça acaba parecendo pouco séria, o que não é verdade. Começou com a pesquisa sobre ficção e realidade que eu comentei. Nós trabalhamos muito, cerca de 1 ano, para levantar o espetáculo. Em "Ponto fraco" começamos a investigar as tensões entre o ficcional e o real a partir de muitos depoimentos das atrizes. Foi um processo difícil nesse sentido pois elas precisaram expôr muitas fragilidades, daí o nome do espetáculo. "Ponto fraco" tem um viés muito dramatúrgico por conta disso. Temos uma cenografia simples, é uma peça calcada na palavra e na relação entre atrizes e público. Nós temos muito carinho por ela porque, em certa medida, foi ali que nos conhecemos, aprendemos a trabalhar juntos e desenvolvemos um esquema de criação muito particular.





Em "Shuffle", um homem ganha um iPod Shuffle e sua vida passa a ser condicionada pelo aparelho. No espetáculo, a ordem das cenas é também controlada por um iPod, mudando a ordem da peça diariamente. Confira cenas do espetáculo AQUI

LAURA: O segundo espetáculo foi o "Shuffle". De onde veio a ideia e como foi o processo?


LEANDRO: Na época em que o iPod Shuffle foi lançado pela Apple, o Luiz escreveu um conto chamado "Shuffle". O conto contava a história de um homem que ganhava um aparelho desses e sua vida passava a ser condicionada pelas músicas que o iPod escolhia. Era muito releitura do "O Estrangeiro" do Camus mas também questionava a situação homem x máquina na época atual. Quando li o conto me apaixonei de cara e tinha uma ideia de adaptar o conto para o teatro. Alguns anos de passaram, sentei com o grupo e falei dessa minha vontade. Foi quando eu tive a ideia de associar a ideia de "shuffle" (aleatório, em inglês) ao formato de um espetáculo. Assim, temos um espetáculo onde para cada cena há uma música e um iPod Shuffle determina a ordem das músicas, ou seja, a ordem das cenas. Foi um processo exaustivo pois, além de ser o primeiro espetáculo que tem essa característica de "experiência única" (visto que ele nunca é o mesmo), tivemos que lidar com uma dramaturgia que sofresse os impactos dessa situação sem perder o conteúdo que queríamos tratar e uma direção que previsse todas as possibilidades do acaso. O que acabamos descobrindo ser impossível. "Shuffle" pode ter mais de 1 milhão de ordens diferentes, mas foi difícil aceitar isso. Foram seis meses de ensaio intensos, de segunda a sexta, 4 horas por dia. Lemos muito, pensamos muito, estudamos muito... E tínhamos também uma outra responsabilidade pois esta foi a nossa primeira vez fora do ambiente acadêmico.


LAURA: Este espetáculo também marcou uma mudança no grupo, quando cada um assumiu funções específicas. Como foi isso? E essas funções se mantêm até hoje, ou variam?


LEANDRO: Fomos percebendo que é muito difícil fazer um trabalho sem um direcionamento. Até certo ponto isso é possível depois fica inviável. Até hoje variamos funções, mas isso é estabelecido a priori. Eu estou sempre na direção, mas isso não significa que será sempre assim. A Julia já dirigiu comigo, escreveu "Tempo real", atuou em "Ponto fraco" e atualmente faz minha assistência em "O processo". O Luiz escreve, faz minha assistência... A Elsa é atriz de "Ponto fraco", fez os cenários de "Shuffle" e "Tempo real" e por aí vai... Estou esperando minha vez (risos).


LAURA: Qual a relação da companhia com o uso da tecnologia?


LEANDRO: Ela começou em "Shuffle" e depois surgiu novamente em "Tempo real". Eu considero a tecnologia fundamental para qualquer área. De certa forma, é ela que impulsiona novas descobertas. No teatro isso fica muito potente porque, na maioria dos casos, é um adendo para o ator. No nosso caso específico, interfere também na direção, no texto e na estética visual. Estamos fazendo teatro para uma geração que cresceu com a tecnologia. Não agregá-la é um desperdício. Claro que não produzimos os espetáculos especificamente para isso, mas quando o conceito exige uso de tecnologia fazemos questão de explorá-la ao máximo.




"Tempo real" é um espetáculo sobre o agora. A partir de estatísticas em tempo real, a dramaturgia se transforma e constrói um panorama sobre as relações simultâneas no mundo contemporâneo.



LAURA: O terceiro espetáculo do repertório a ser apresentado aqui na Sede é "Tempo Real". Como foi o processo e a construção da dramaturgia?


LEANDRO: Depois de "Shuffle" estávamos muito desgastados. Ficamos 10 meses quase sem se encontrar. Uma característica desse processo é que ele foi praticamente construído na Europa (risos). A Julia, a Elsa, a Isadora e a Gaia estavam lá por diversos motivos. Uma foi ver a mãe que mora lá, outra estava em cartaz, outras foram para um evento de Set Design, enfim... Nos falamos muito por Internet e decidimos montar "Tempo real" mesmo nestas condições. Inicialmente fomos selecionados para participar do Projeto CoIsA, do Jefferson Miranda, e ele nos deu muitas indicações sobre a peça. O conceito inicial era construir uma dramaturgia que estivesse sempre interligada ao dia em que a peça fosse apresentada. Então é um texto cheio de lacunas, onde o Alonso e a Diana (os atores da peça) vão preenchendo e informando ao público sobre o que está acontecendo naquele momento através de iPads. O espetáculo é uma forma de potencializar a questão da presença no teatro. É um espetáculo sobre agora. Nele trabalhamos de novo com o imprevisível, mas sem tantos riscos.



Quinze diferentes interpretações, todas de improviso, para um único personagem, o protagonista. Esse será o grande desafio enfrentado pela companhia Teatro Voador Não Identificado na temporada de “O Processo”, seu novo espetáculo, que estreia hoje às 20h aqui na Sede das Cias, no Rio de Janeiro. Afeito à experimentação, o jovem grupo receberá um ator convidado em cada uma das 15 apresentações programadas até o dia 24 de novembro. Sem ter lido o texto ou ensaiado, eles contracenarão com o elenco fixo da peça.

LAURA: Me conta agora tudo sobre O PROCESSO, que será o quarto espetáculo do grupo e que estreia aqui na Sede hoje! Por que vocês escolheram este texto? Como vocês chegaram na ideia de ter um convidado diferente a cada apresentação para fazer "Joseph K."? Como está sendo "o processo" de trabalho?


LEANDRO: Eu sempre quis montar este texto. Conversando com o Luiz, chegamos à conclusão de que, tanto pelas características do grupo quanto pelo momento histórico em que vivíamos (as manifestações de junho), não faria sentido montar de forma tradicional. Deveria haver algo que explicitasse essas questões que o Kafka levanta. Eu queria que o ator não soubesse de nada, pensei em algo meio Big Brother ou um pouco parecido com o filme "A falta que nos move" da Jatahy, mas essas coisas não bastavam. Foi quando o Luiz sugeriu que o ator não ensaiasse, não conhecesse a peça e entrasse em cena mesmo assim. Daí a necessidade de convidar um ator diferente por dia. A produção disso é uma loucura! O processo é uma loucura! Acho que ainda não nos acostumamos plenamente a prever o imprevisível! Mas isso é muito bom porque é uma peça muito rica em possibilidades, a gente fica muito a vontade para brincar com o jogo que a concepção nos oferece. Isso, para mim, é o mais importante. Mas tenho certeza que o público pode esperar um espetáculo muito intrigante.


LAURA: O que vocês percebem que mudou durante essa trajetória do grupo?


LEANDRO: Acho que principalmente a maturidade. É difícil ser profissional. O teatro é um lugar tão prazeroso que às vezes parece que nem é trabalho, mas acho que a disciplina é uma das coisas mais fundamentais para uma companhia. Nossos medos também diminuem, a gente acaba ficando mais tranquilo. E tem também o reconhecimento. A gente acaba sendo lembrado e isso é um barato!


LAURA: Como vocês se mantêm como companhia? Vocês possuem alguma sede própria? Algum apoio financeiro?

LEANDRO: Aos trancos e barrancos! (risos) Não temos sede, não temos dinheiro, apoio, nada... Nos mantemos com muita vontade e disposição. Mas não lamento. Tudo na vida é um processo, né?


LAURA: Verdade. (risos) O que vocês esperam desta ocupação na Sede das Cias? Além da estreia e do repertório terá também uma oficina, certo? Como será?


LEANDRO: Essa ocupação é uma oportunidade única para o grupo. Ter o repertório completo sendo exposto é uma responsabilidade enorme. Mas também é uma oportunidade para o público, que pode acompanhar de perto toda a nossa trajetória. Estamos todos muito ansiosos e comemorando essa fase! E eu, pessoalmente, também estou muito ansioso com a oficina. Vou trabalhar a questão da figura, que é uma técnica de interpretação que desenvolvemos nos nossos trabalhos. É algo muito particular nosso e que vamos abrir para novas pessoas pela primeira vez.





LAURA: Agora pra fechar bonito, conta um pouco da sua trajetória profissional pra gente:

LEANDRO: Eu comecei cedo, em Petrópolis (onde nasci) como assistente na companhia Lira Theatral Mama Tonalona. Vim para o Rio estudar Teoria do Teatro na Unirio. Comecei a trabalhar na companhia Papa Vento, onde aprendi muito sobre teatro de bonecos. É uma outra linguagem, mas tão rica quanto. Em 2011 criei o Teatro Voador Não Identificado. Criamos 4 espetáculos, ganhamos alguns festivais e estamos crescendo cada vez mais. É isso.


Bom, se vocês curtiram tanto essa entrevista quanto a gente, então não podem perder o trabalho desta companhia! Durante todo o mês de novembro eles ocupam a Sede das Cias, ou seja, chances não faltam! Difícil será decidir quais dias escolher para assistir "O Processo", já que cada dia conta com uma participação especial diferente. Nomes como Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Johnny Massaro, George Sauma e Charles Fricks já estão confirmados!


Confira o SERVIÇO abaixo e programe-se! 
Ou visite o evento na página da Sede: AQUI



:: ::  O PROCESSO

01 a 24 de novembro (sexta a segunda, às 20h)
Ingressos: R$30,00 (inteira) | R$15,00 (meia)
Classificação: 18 anos | Duração: 60 minutos
Elenco: Alonso Zerbinato, Amanda Grimaldi, Cirillo Luna, Daniel Passi, Larissa Siqueira da Cunha e Pedro Müller

Sinopse: "O processo" é baseado no livro homônimo de Franz Kafka. No espetáculo, a cada apresentação, um ator diferente é convidado para interpretar o personagem principal sem nunca ter ensaiado.

Ficha técnica

Concepção: Leandro Romano e Luiz Antonio Ribeiro
Direção: Leandro Romano
Dramaturgia: Luiz Antonio Ribeiro (baseado na obra homônima de FRANZ KAFKA)
Elenco: Alonso Zerbinato, Amanda Grimaldi, Cirilo Luna,
Daniel Passi, Larissa Siqueira da Cunha e Pedro Muller
Cenografia, iluminação e figurino: Elsa Romero, Gaia Catta e Lia Maia
Assistência de direção: Julia Bernat
Trilha sonora original: Felipe Ventura e Gabriel Vaz
Orientação teórica: Danrlei de Freitas
Direção de produção: Leandro Romano
Produção executiva: Renata Giardini
Casting: Renata Magalhães
Arte gráfica: Leandro Romano e Nan Giard
Apoio institucional: Projeto Entre e UNIRIO
Realização: TEATRO VOADOR NÃO IDENTIFICADO


:: :: PONTO FRACO

05 e 06 de novembro (quarta e quinta, às 20h)
Ingressos: R$20,00 (inteira) | R$10,00 (meia)
Classificação: 12 anos | Duração: 60 minutos
Elenco: Elsa Romero, Larissa Siqueira da Cunha e Tainá Louven

Sinopse: "Ponto fraco" é um espetáculo sobre os limites entre a ficção e a realidade. A partir de depoimentos pessoais de três atrizes, a peça expõe as fragilidades da contrução narrativa e de suas próprias histórias, sejam estas reais ou não.

Ficha técnica

Concepção e direção: Leandro Romano
Dramaturgia: Luiz Antonio Ribeiro
Elenco: Elsa Romero, Larissa Siqueira da Cunha e Tainá Louven
Cenografia e iluminação: Isadora Petrauskas
Figurino: Manoela Moura
Assistência de direção: Luiz Antonio Ribeiro
Assistência de arte: Gaia Catta
Trilha sonora original: Jayme Monsanto
Orientação teórica: Leonardo Munk
Colaboração na pesquisa: Diana Herzog e Luar Maria
Produção executiva: Leandro Romano
Realização: TEATRO VOADOR NÃO IDENTIFICADO


:: :: SHUFFLE


12 e 13 de novembro (quarta e quinta, às 20h)
Ingressos: R$20,00 (inteira) | R$10,00 (meia)
Classificação: 12 anos | Duração: 60 minutos
Elenco: Gabriel Vaz

Sinopse: Um homem ganha um iPod Shuffle e sua vida passa a ser condicionada pelo aparelho. No espetáculo, a ordem das cenas é também controlada por um iPod, mudando a ordem da peça diariamente.

Ficha técnica

Concepção: Leandro Romano
Direção: Julia Bernat e Leandro Romano
Dramaturgia: Luiz Antonio Ribeiro
Elenco: Gabriel Vaz
Cenografia e iluminação: Elsa Romero e Isadora Petrauskas
Figurino: Anna Cecilia Cabral
Preparação vocal: Julia Bernat
Assistência de direção: Luiz Antonio Ribeiro
Assistência de arte: Gaia Catta e Lia Maia
Edição de som: Jayme Monsanto
Voz em off: Estrela Blanco
Consultoria teórica: Danrlei de Freitas
Direção de produção: Julia Bernat e Leandro Romano
Produção executiva: Leandro Romano
Realização: TEATRO VOADOR NÃO IDENTIFICADO
:: :: TEMPO REAL


19 a 20 de novembro (quarta e quinta, às 20h)
Ingressos: R$20,00 (inteira) | R$10,00 (meia)
Classificação: 12 anos | Duração: 60 minutos
Elenco: Alonso Zerbinato e Diana Herzog

Sinopse: Tempo real é um espetáculo sobre o agora. A partir de estatísticas em tempo real, a dramaturgia se transforma e constrói um panorama sobre as relações simultâneas no mundo contemporâneo.

Ficha técnica

Concepção e direção: Leandro Romano
Dramaturgia: Julia Bernat
Elenco: Alonso Zerbinato e Diana Herzog
Cenografia e iluminação: Elsa Romero e Isadora Petrauskas
Figurino: Gaia Catta
Assistência de arte: Lia Maia
Assistência de direção e supervisão de dramaturgia: Luiz Antonio Ribeiro
Supervisão de concepção: Jefferson Miranda
Arte gráfca: Leandro Romano e Nan Giard
Fotografia: Bruno Mello e Nan Giard
Produção executiva: Leandro Romano
Realização: TEATRO VOADOR NÃO IDENTIFICADO


SEDE DAS CIAS
R. Manoel Carneiro, 10 - Escadaria do Selarón - Lapa
Telefone: (21) 2137-1271
E-mail: sededascias@nevaxca.com.br
Funcionamento da Bilheteria: abre 1 hora antes do espetáculo




Nenhum comentário:

Postar um comentário